Oswaldo Fumeiro Alvarez,[1][2] mais conhecido como Vadão (Monte Azul Paulista, 21 de agosto de 1956 – São Paulo, 25 de maio de 2020),[3] foi um treinador brasileiro.
Carreira
No início da década de 1990, ganhou notoriedade do meio futebolístico pelo ofensivo time que montou no Mogi Mirim, que na época ganhou o apelido de "Carrossel Caipira", em referência ao mítico time holandês, que encantou o mundo na Copa do Mundo de 1974.
Em 2001, sagrou-se campeão do Torneio Rio-São Paulo pelo São Paulo com um time repleto de jovens revelações, dentre os quais destacava-se o então garoto Kaká.
Atlético Paranaense
Depois de bons trabalhos com clubes do interior de São Paulo, assumiu o Atlético Paranaense em abril de 1999 e neste ano terminou em 9° lugar no Campeonato Brasileiro. Sem a classificação para a fase seguinte, o clube disputou a Seletiva para a Libertadores e foi campeão, levando o rubro negro paranaense para a primeira competição internacional do clube. Também foi campeão paranaense de 2000. No clube paranaense, retornou em 2003 e 2006, quando levou a equipe à semifinal da Copa Sul-Americana. No total foram 164 jogos, somando 76 vitórias, 40 empates e 48 derrotas, com um aproveitamento de 54,4% dos pontos disputados.[4]
História com Guarani e Ponte Preta
Vadão teve ótima passagem por dois clubes de Campinas, os rivais Guarani e Ponte Preta, onde ficou conhecido por "Senhor dos Dérbis".
Pelo Guarani, Vadão possui cinco passagens, sendo as mais expressivas em 2009, quando assumiu a equipe bugrina após o estadual visando à Série B. Na competição nacional o treinador conseguiu uma grande campanha, com 21 vitórias em 38 rodadas de campeonato, sendo vice-campeão. A segunda passagem expressiva de Vadão pelo clube foi em 2012, quando montou uma grande equipe que disputou em alto estilo o Paulistão de 2012, sendo vice-campeão: o Guarani derrotou o Palmeiras por 3 a 2 nas quartas de final, ganhou do seu maior rival, a Ponte Preta, por 3 a 1, na semifinal, e perdeu para o Santos na final.
Na Macaca, Vadão também obteve êxito, mesmo com quatro passagens. A mais recente passagem dele pelo clube campineiro foi em 2014, quando transformou a equipe que lutava contra o rebaixamento em uma equipe que ele levou até as quartas de final. Esses bom trabalhos renderam a ele um convite para comandar a Seleção Brasileira Feminina.
Vitória
Em setembro de 2007, assumiu o Vitória com o objetivo de conseguir o acesso a Série A do Brasileirão, que ocupava a sexta colocação da Série B até então.[5] Com uma campanha razoável, o Vitória retornou à elite do futebol brasileiro com duas rodadas de antecedência.[6] Vadão continuou no comando da equipe em 2008, porém, foi demitido em março pelas más exibições no Campeonato Baiano e na Copa do Brasil.[7]
Guarani
Em abril de 2009, acertou com o Guarani para a disputa da Série B.[8] Com vinte e uma vitórias em trinta e oito partidas, o clube paulista garantiu o acesso à Série A do ano seguinte como vice-campeão da competição.[9]
“
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– Não tenho varinha mágica. Teve competência da comissão técnica sim, mas de nada adiantaria se não houvesse comprometimento dos jogadores e seriedade da diretoria.[10]
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”
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Portuguesa
No dia 10 de março de 2010, Vadão deixou o comando do Guarani e foi contratado pela Portuguesa em abril para tentar colocar novamente o clube na elite do futebol.[11] No entanto, foi demitido em outubro devido à campanha irregular.[12]
Volta ao São Caetano
Em julho de 2011, foi apresentado pelo São Caetano,[13] clube pelo qual treinou em 2008 para o lugar de Márcio Goiano.
Sport
No dia 22 de dezembro de 2012, foi apresentado como novo comandante do Sport, com a prioridade de resgatar o bom futebol e tentar levar o time de volta a elite do futebol brasileiro.[14]
No dia 7 de março de 2013, foi demitido pela eliminação nas quartas-de-final da Copa do Nordeste, somada ao mau desempenho do time no Pernambucano.[15]
Criciúma
No Criciúma fez uma campanha, considerada boa pelos jornalistas, porém não aguentou diretores e cartolas e foi demitido. Com um aproveitamento de quase 50%, desligou-se do clube conquistando o campeonato catarinense, esse título foi o décimo do tigre. Vadão ainda comandou o Tigre na Copa Sul Americana, levando o clube a voltar a disputar uma competição internacional após 21 anos.
Ponte Preta
Em 2 de fevereiro de 2014, assumiu mais uma vez o comando da Ponte Preta após a demissão de Sidney Moraes.[16] No dia 13 de abril de 2014, Vadão deixou o comando da Ponte Preta para aceitar o convite da CBF, o qual o convidava para comandar a Seleção Brasileira Feminina nos próximos anos. Ele comandou a equipe campineira em 13 jogos tendo 7 vitórias e 6 derrotas, o objetivo traçado pela diretoria ponte pretana era conseguir recuperar o futebol da equipe e livrar da queda a Série A2 no Paulistão, Vadão estava mantendo o objetivo proposto e deixou o clube nas quartas de final do Paulistão.[17]
Seleção Brasileira Feminina
Aceitou o convite para treinar a Seleção Brasileira Feminina nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio. Essa foi a primeira experiência de Vadão no comando de uma equipe feminina; seu objetivo é planejar junto com a CBF e preparar a Seleção Brasileira Feminina até Jogos Olímpicos de 2016.[18] Após os Jogos Olímpicos de 2016, com a Seleção Brasileira Feminina ficando em quarto lugar, a CBF anunciou em 01 de novembro de 2016 a saída de Vadão do comando técnico da Seleção, está saída já estava programada desde o início do contrato do treinador e com seu consentimento. A passagem de Vadão na Seleção Brasileira Feminina foi analisada como positiva, a equipe demonstrou aspectos bons sob seu comando, e o treinador foi indicado junto com mais nove ao prêmio de Melhor técnico do Mundo na FIFA.[19] No dia 25 de setembro de 2017, voltou ao comando da Seleção Brasileira Feminina.[20]
Guarani
No dia 23 de março de 2017, a diretoria do Guarani acertou a quinta passagem de Vadão pelo clube. O treinador tem uma grande identificação com o Bugre, e sob o comando da equipe ele soma mais de 200 partidas. O objetivo traçado pela diretoria era a recuperação da equipe e o acesso a elite do Paulistão 2018; após essa competição veio a Série B, na qual o clube alviverde lutou para a permanência no torneio.[21] No dia 29 de agosto de 2017, a direção do clube de Campinas anunciou o fim da passagem de Vadão na equipe, devido aos maus resultados obtidos na Série B. A quinta passagem do treinador pelo Guarani teve um início promissor; o clube acumulou bons números, e no Paulistão a equipe não se classificou para fase final por apenas 2 pontos. Já na Série B, o Bugre chegou a conquistar importantes vitórias no início, chegando até ser líder da competição, mas o feito não continuou devido a falta de contratações.[22]
Retorno à Seleção Brasileira Feminina
Apesar das sondagens de Chapecoense e Ponte Preta[23], no dia 25 de setembro de 2017, Vadão acabou recebendo o segundo convite para voltar ao comando da Seleção Brasileira Feminina. O treinador retomou os trabalhos visando o Campeonato Sul-Americano de Futebol Feminino, mais conhecido como Copa América Feminina, que a equipe nacional feminina disputou em abril, no Chile.[24] Em abril, a Seleção Brasileira Feminina levantou mais uma taça sob o comando de Vadão na primeira competição de 2018; a Seleção Canarinho disputou 7 jogos na Copa América Feminina, obtendo 7 vitórias e ganhando o título de maneira invicta. A ótima campanha realizada juntamente com o título rendeu vaga para Seleção Brasileira Feminina para o Mundial Feminino 2019, na França, e vaga para os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio. Vadão enalteceu o grande trabalho realizado pelas atletas e também pela formação da Seleção Permanente, projeto que a CBF vem estabelecendo visando a continuidade do trabalho das jogadoras na equipe nacional feminina.[25]
No dia 22 de julho de 2019, foi oficializada sua saída do comando da Seleção, o que vinha sendo especulado desde a eliminação do Brasil na Copa do Mundo de Futebol Feminino na França.[26]
Jogos da Seleção Brasileira Feminina de Futebol
- Legenda: Vitórias — Empates — Derrotas
Morte
No dia 25 de maio de 2020, aos 63 anos, Vadão faleceu no Hospital Albert Einstein, vítima de um câncer no fígado.[38]
Estatísticas
Anos |
Clube |
Jogos |
Vitórias |
Empates |
Derrotas
|
2000
|
Corinthians |
21 |
4 |
6 |
11
|
2001
|
São Paulo |
29 |
16 |
4 |
9
|
2005
|
Tokyo Verdy |
16 |
3 |
5 |
8
|
2007–2008
|
Vitória |
34 |
18 |
6 |
10
|
2008
|
Goiás |
6 |
0 |
3 |
3
|
2008–2009, 2011
|
São Caetano |
25 |
8 |
7 |
10
|
1999–2000, 2003, 2006–2009
|
Athletico-PR |
164 |
76 |
40 |
48
|
1995, 1997–1998, 2009–2010, 2012, 2017
|
Guarani |
204 |
88 |
45 |
71
|
2010
|
Portuguesa |
28 |
12 |
4 |
12
|
2013
|
Sport |
12 |
5 |
6 |
1
|
2013
|
Criciúma |
34 |
12 |
9 |
13
|
2001–2002, 2005, 2006, 2014
|
Ponte Preta |
129 |
55
|
27
|
47
|
2014–2016, 2017–2019
|
Seleção Brasileira Feminina |
56 |
35 |
5 |
16
|
Campanhas de destaque
Mogi Mirim
Guarani
Seleção Brasileira Feminina de Futebol
Títulos
- Seleção Brasileira Feminina
- Criciúma
- Tokyo Verdy
- São Paulo
- Atlético Paranaense
- XV de Piracicaba
Prêmios individuais
Referências
- ↑ «Vadão - Oswaldo Fumeiro Alvarez - Seleção (Féminine) - Sambafoot.com, tudo sobre o futebol brasileiro». www.sambafoot.com. Consultado em 30 de julho de 2019
- ↑ «Oswaldo Fumeiro Alvarez :: Estatísticas :: Títulos :: Títulos :: Histórico :: Jogos :: Notícias :: Vídeos :: Fotos :: ogol.com.br». www.ogol.com.br (em bretão). Consultado em 30 de julho de 2019
- ↑ «Vadão - Ficha de treinador». www.transfermarkt.com.br. Consultado em 30 de julho de 2019
- ↑ Morre Vadão, aos 63 anos; técnico foi campeão e peça-chave na ascensão do Athletico Tribuna do Paraná
- ↑ «Vadão é apresentado no Vitória». atarde.com.br. 10 de setembro de 2007. Consultado em 29 de novembro de 2010
- ↑ «Vitória goleia CRB e garante retorno à Série A». esportes.terra.com.br. 13 de novembro de 2007. Consultado em 29 de novembro de 2010
- ↑ «Vadão é demitido do Vitória». atarde.com.br. 24 de março de 2008. Consultado em 29 de novembro de 2010
- ↑ «Rebaixado, Guarani contrata Vadão e demite dirigente». esportes.terra.com.br. 6 de abril de 2009. Consultado em 29 de novembro de 2010
- ↑ «Guarani, Ceará e Atlético garantem acesso na Série B». estadao.com.br. 21 de novembro de 2009. Consultado em 29 de novembro de 2010
- ↑ «Vadão conta como levou o Guarani à Série A». lancenet.com.br. 21 de novembro de 2009. Consultado em 29 de novembro de 2010
- ↑ Rodrigo Faria (16 de abril de 2010). «Um dia após a saída de Benazzi, Portuguesa anuncia Vadão como novo técnico do time». UOL Esporte. Consultado em 26 de maio de 2020
- ↑ «Vadão não é mais o técnico da Portuguesa». iG. 13 de outubro de 2010. Consultado em 26 de maio de 2020
- ↑ Futebol Interior. «São Caetano age rápido e acerta com Vadão para a Série B». Consultado em 6 de julho de 2011
- ↑ «Sport anuncia experiente Vadão como treinador para 2013». Cadaminuto. 22 de dezembro de 2012. Consultado em 26 de maio de 2020
- ↑ Lucas Liausu (7 de março de 2013). «Mau desempenho do Sport provoca demissão do técnico Vadão». GloboEsporte.com. Consultado em 26 de maio de 2020
- ↑ «Ponte Preta busca reabilitação diante do Corinthians neste domingo (02) e Vadão faz reestreia no comando da Macaca». Sítio oficial AAPP. 2 de fevereiro de 2014
- ↑ «Vadão deixa a Ponte Preta para assumir a seleção brasileira feminina». Folha de S.Paulo. 14 de abril de 2014. Consultado em 26 de maio de 2020
- ↑ «Vadão é o novo treinador da Seleção Feminina». Site oficial da CBF. 14 de abril de 2014. Consultado em 26 de maio de 2020
- ↑ «Saída da seleção feminina já estava combinada com a CBF, diz Vadão». SporTV.com. 1 de novembro de 2016. Consultado em 26 de maio de 2020
- ↑ Cíntia Barlem (25 de setembro de 2017). «Oficial: Vadão retorna ao comando da seleção feminina». GloboEsporte.com. Consultado em 26 de maio de 2020
- ↑ Murilo Borges (23 de março de 2017). «Guarani acerta chegada de Vadão e marca apresentação para esta tarde». GloboEsporte.com. Consultado em 26 de maio de 2020
- ↑ Murilo Borges (29 de agosto de 2017). «Guarani anuncia primeiras mudanças e demite Vadão; Cabo é o novo técnico». GloboEsporte.com. Consultado em 26 de maio de 2020
- ↑ «Vadão fala sobre sondagens de Ponte e Chapecoense: "Estou esperando"». www.futebolinterior.com.br. Consultado em 11 de janeiro de 2018
- ↑ «Vadão é o novo técnico da seleção brasileira feminina». Folha de S.Paulo
- ↑ «Após hepta da Copa América, Vadão vê Brasil colher frutos de seleção». www.futebolinterior.com.br. Consultado em 24 de abril de 2018
- ↑ «Vadão não é mais técnico da seleção brasileira feminina». Globo Esporte. Consultado em 22 de julho de 2019
- ↑ «Copa América de Futebol Feminino será em setembro no Equador». CONMEBOL. 24 de maio de 2014. Consultado em 7 de maio de 2015
- ↑ «Seleção Feminina disputará Torneio Internacional de Brasília em dezembro deste ano». CBF. 15 de outubro de 2014. Consultado em 13 de novembro de 2014
- ↑ «Definida tabela do Torneio Internacional de Brasília». CBF. 28 de outubro de 2014. Consultado em 13 de novembro de 2014
- ↑ «Goleira falha, Brasil perde para a Austrália e está fora do Mundial». Globoesporte.globo.com. 21 de junho de 2015. Consultado em 12 de junho de 2019
- ↑ «Brasil goleia Colômbia no futebol feminino e leva ouro no Pan». Folha.Uol. 25 de julho de 2015. Consultado em 11 de junho de 2019
- ↑ «Natal sedia Torneio Internacional de Futebol Feminino em dezembro». Globoesporte.globo.com. 21 de agosto de 2015. Consultado em 31 de agosto de 2015
- ↑ «Algarve cup: abaixo do esperado». Blog Globoesporte. 11 de março de 2016. Consultado em 12 de junho de 2019
- ↑ «Com lágrimas e sob aplausos, seleção feminina se despede da Rio 2016 sem medalha». Agência Brasil EBC. 19 de agosto de 2016. Consultado em 12 de junho de 2019
- ↑ «Brasil alcanza su séptimo título de campeón de Copa América femenina». CONMEBOL. 22 de abril de 2018. Consultado em 12 de junho de 2019
- ↑ a b «Jogos Seleção Feminina». CBF. Consultado em 12 de junho de 2019
- ↑ «Seleção Feminina viaja para a França para a estreia na Copa do Mundo». CBF. 6 de junho de 2019. Consultado em 21 de junho de 2019
- ↑ «Vadão, ex-técnico da seleção feminina, morre vítima de câncer». GloboEsporte.com. 25 de maio de 2020. Consultado em 26 de maio de 2020
Vadão |
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Principais títulos | |
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Principal | | |
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Estrutura | |
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Temporadas | |
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Títulos | |
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Clássicos | |
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Torcidas organizadas | |
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- Rubens Salles (1930-1932)
- Formigac (1932)
- Eugênio Medgyessy (1932-1933)
- Clodô (1933-1935)
- Armando Del Debbio (1936-1937)
- Vicente Feola (1937-1938)
- Tito Rodrigues (1938)
- Vicente Feola (1938-1939)
- Amsel Ignác (1939)
- Amílcar Barbuy (1939-1940)
- Ramón Platero (1940)
- Vicente Feola (1941-1942)
- Conrado Ross (1942-1943)
- Joreca (1943-1947)
- Zarzurc (1947)
- Vicente Feola (1947-1950)
- Leônidas da Silva (1950)
- Vicente Feola (1950-1951)
- Leônidas da Silva e Ariston de Oliveira (1951)
- Vicente Feola (1951-1953)
- Jim López (1953-1954)
- Leônidas da Silva (1954-1955)
- Vicente Feola (1955-1957)
- Caxambuc (1957)
- Béla Guttmann (1957-1958)
- Manuel Raymundoc (1958)
- Armando Renganeschi (1958-1959)
- Vicente Feola (1959-1960)
- Remo Januzzi (1960)
- Flávio Costa (1960-1961)
- Manuel Raymundoc, Cláudio Cardoso e Caxambuc (1961)
- Aymoré Moreira e Caxambuc (1962)
- Osvaldo Brandão (1962-1964)
- Otto Vieira (1964)
- José Poy (1964-1965)
- Jim López (1965)
- Aymoré Moreira (1966)
- Sylvio Pirillo (1967-1968)
- Diede Lameiro (1968-1969)
- Zezé Moreira (1970)
- Osvaldo Brandão e José Poy (1971)
- Alfredo Ramos, Cosme Damião Geraldinoc, Vail Mota e José Poy (1972)
- Telê Santana (1973)
- José Poy (1973-1976)
- Mário Juliatoc (1976)
- Rubens Minelli (1977-1979)
- Mário Juliato (1979)
- Carlos Alberto Silva (1980-1981)
- João Leal Netoc (1981)
- Chico Formiga (1981-1982)
- José Poy (1982-1983)
- Serrãoc (1983)
- Mário Travaglini (1983-1984)
- Valdir de Moraesc (1984)
- Cilinho (1984-1986)
- Serrãoc (1986)
- Pepe (1986-1987)
- Serrãoc (1987)
- Cilinho (1987-1989)
- Pupo Gimenezc (1989)
- Carlos Alberto Silva (1989-1990)
- Pupo Gimenezc e Pablo Forlán (1990)
- Telê Santana (1990-1996)
- Jair Pereira (1991-1992)
- Muricy Ramalhoc e Carlos Alberto Parreira (1996)
- Muricy Ramalho (1996-1997)
- Darío Pereyra (1997-1998)
- Nelsinho Baptista, Pitac e Mário Sérgio (1998)
- Paulo César Carpegiani e Milton Cruzc (1999)
- Levir Culpi (2000)
- Vadão (2001)
- Nelsinho Baptista (2001-2002)
- Oswaldo de Oliveira (2002-2003)
- Roberto Rojas (2003)
- Cuca (2004)
- Emerson Leão (2004-2005)
- Milton Cruzc e Paulo Autuori (2005)
- Muricy Ramalho (2006-2009)
- Milton Cruzc (2009)
- Ricardo Gomes (2009-2010)
- Milton Cruzc (2010)
- Sérgio Baresic (2010)
- Paulo César Carpegiani (2010-2011)
- Milton Cruzc, Adílson Batista e Milton Cruzc (2011)
- Emerson Leão (2011-2012)
- Milton Cruzc (2012)
- Ney Franco (2012-2013)
- Milton Cruzc e Paulo Autuori (2013)
- Muricy Ramalho (2013-2015)
- Milton Cruzc, Juan Carlos Osorio, Doriva e Milton Cruzc (2015)
- Edgardo Bauza, André Jardinec, Ricardo Gomes e Pintadoc (2016)
- Rogério Ceni e Pintadoc (2017), Dorival Júnior (2017-2018), André Jardinec e Diego Aguirre (2018), André Jardine (2018-2019), Vagner Mancinic e Cuca (2019), Fernando Dinizc (2019-2021), Vizollic (2021), Hernán Crespo (2021-)
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Rafael Perrone (1910-1911) • Casemiro (1912-1914) • Amílcar Barbuy (1915) • Casemiro (1916) • Amílcar Barbuy e Nando (1916-1920) • Guido Giacominelli (1921-1925) • Neco (1927) • Ângelo Rocco (1927-1928) • Virgílio Montarini (1929-1931) • José de Carlo (1932-1933) • Pedro Mazzulo (1933-1934) • Amílcar Barbuy (1934-1935) • José Foquer (1935-1936) • Amílcar Barbuy e Rato (1937) • Antônio Pereira e Neco (1937-1938) • Ângelo Rocco (1938) • Del Debbio (1939-1942) • Carlos Menjou (1942) • Rato (1942-1943) • Amílcar Barbuy (1943) • João Chiavone, Mário Miranda Rosa e Joseph Tiger (1944) • Eugênio Vanni (1944-1945) • Alcides de Sousa Aguiar (1945-1946) • Begliomini (1945-1946) • José Foquer (1946) • Del Debbio (1947-1948) • Gentil Cardoso, Hélio, Servílio e Cláudio (1948) • Joreca (1948-1949) • Manoel do Santos e Cristino Calaf (1949-1950) • Aquiles Gama Malcher (1950) • Newton Senra (1950-1951) • Rato (1951-1954) • Cláudio (1954) • Osvaldo Brandão (1954-1957) • Cláudio (1956) • José Gomes Nogueira (1957) • Albino Lotito e Hélio Filé (1958) • Cláudio (1958-1959) • Sylvio Pirillo (1959-1960) • Jim López (1960) • Alfredo Ramos (1960-1961) • João Lima e Dino Pavão (1961) • Martim Francisco (1961-1962) • Fleitas Solich (1962-1963) • Del Debbio e Nesi Cury (1963) • Paulo Amaral e Roberto Belangero (1964) • Osvaldo Brandão (1964-1966) • José Teixeira (1965) • Filpo Núñez e José Teixeira (1966) • Zezé Moreira (1966-1967) • Lula (1967-1968) • Aymoré Moreira e Osvaldo Brandão (1968) • Dino Sani (1969-1970) • Aymoré Moreira e Baltazar (1970-1971) • Francisco Sarno (1971-1972) • Luizinho (1972) • Duque (1972-1973) • Yustrich (1973-1974) • Luizinho (1974) • Sylvio Pirillo (1974-1975) • Osvaldo Brandão (1974-1978) • Luizinho e Dino Sani (1975) • Milton Buzetto (1975-1976) • Filpo Núñez e Cabeção (1976) • Duque (1976-1977) • José Teixeira e João Avelino (1977) • Armando Renganeschi (1978) • José Teixeira (1978-1979) • Jorge Vieira (1979-1980) • Nicanor de Carvalho e Orlando Fantoni (1980) • Osvaldo Brandão (1980-1981) • Julinho Barcelos (1981) • Mário Travaglini (1982-1983) • Zé Maria (1983) • Jorge Vieira (1983-1984) • Hélio Maffia e Jair Picerni (1984-1985) • Carlos Alberto Torres e Basílio (1985) • Basílio e Rubens Minelli (1986) • Jorge Vieira (1986-1987) • Basílio e Chico Formiga (1987) • Jair Pereira e Carlos Alberto Torres (1988) • José Carlos Fescina (1988-1989) • Ângelo Maccarielo, Palhinha e Ênio Andrade (1989) • Basílio (1989-1990) • Zé Maria de Oliveira (1990) • Nelsinho Baptista (1990-1991) • Carlos Alberto Silva e Cilinho (1991) • Aguinaldo Moreira, Basílio (1992) • Nelsinho Baptista (1992-1993) • Márcio Araújo e Mário Sérgio (1993) • Afrânio Riul, Eduardo Amorim, Jair Pereira e Carlos Alberto Silva (1994) • Eduardo Amorim (1995-1996) • Aguinaldo Moreira e Valdir Espinosa (1996) • Nelsinho Baptista (1996-1997) • Joel Santana, Wilson Coimbra e Candinho (1997) • Vanderlei Luxemburgo (1998) • Evaristo de Macedo (1999) • Oswaldo de Oliveira (1999-2000) • José Carlos Serrão, Édson Cegonha, Vadão, Valdir de Moraes e Candinho 2000) • Vanderlei Luxemburgo e Darío Pereyra (2001) • Carlos Alberto Parreira (2002) • Jairo Leal (2002) • Júnior e Geninho (2003) • Jairo Leal (2003) • Juninho Fonseca (2003-2004) • Oswaldo de Oliveira (2004) • Tite (2004-2005) • Márcio Bittencourt (2005) • Daniel Passarella (2005) • Antônio Lopes (2005-2006) • Ademar Braga e Geninho (2006) • Emerson Leão (2006-2007) • Zé Augusto, Paulo César Carpegiani e Nelsinho Baptista (2007) • Mano Menezes (2008-2010) • Fábio Carille (2010) • Adílson Batista (2010) • Tite (2010-2013) • Mano Menezes (2014) • Tite (2015-2016) • Fábio Carille, Cristóvão Borges, Fábio Carille e Oswaldo de Oliveira (2016) • Fábio Carille (2017-2018) • Osmar Loss e Jair Ventura (2018) • Fábio Carille e Dyego Coelho (2019) • Tiago Nunes (2020) • Dyego Coelho (2020) • Vagner Mancini (2020-2021) • Fernando Lázaro (2021) • Sylvinho (2021-) |
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- Felix Magno (1952–54)
- Geraldo Damasceno (1969)
- Valdemar Carabina (1972)
- Francisco Sarno (1973)
- Valdemar Carabina (1974)
- Geraldo Damasceno (1976–77)
- Lauro Búrigo (1977)
- Lori Sandri (1979)
- Geraldo Damasceno (1982)
- Lori Sandri (1983)
- Geraldo Damasceno (1984)
- Otacílio Gonçalves (1985–86)
- Nicanor de Carvalho (1986)
- Geraldo Damasceno (1987)
- Nelsinho Baptista (1987–88)
- Sérgio Lopes (1989)
- José Duarte e Julinho Barcelos (1990)
- Geraldo Damasceno e Sérgio Ramírez (1992)
- Paulo Emílio e Procópio Cardoso (1993)
- Hélio dos Anjos (1994)
- Sérgio Cosme (1994–95)
- Toinho, Zequinha e Pepe (1995)
- Leão, Cabralzinho, Evaristo e Gainete (1996)
- Jair Pereira (1997)
- Abel Braga (1997–98)
- João Carlos Costa (1998)
- Antônio Clemente (1999)
- Vadão (1999–00)
- Arthur Neto e Antônio Lopes (2000)
- Paulo César Carpegiani, Flávio Lopes e Mário Sérgio (2001)
- Geninho (2001–02)
- Espinosa, Gílson Nunes e Abel Braga (2002)
- Heriberto da Cunha e Vadão (2003)
- Mário Sérgio (2003–04)
- Levir Culpi (2004)
- Edinho, Antônio Lopes e Evaristo de Macedo (2005)
- Eutrópioc, Matthäus, Niehues c e Givanildo Oliveira (2006)
- Vadão (2006–07)
- Ney Franco (2007–08)
- Roberto Fernandes, Tico dos Santos c e Mário Sérgio (2008)
- Geninho (2008–09)
- Waldemar Lemos (2009)
- Antônio Lopes (2009–10)
- Leandro Niehues e Paulo César Carpegiani (2010)
- Sérgio Soares (2010–11)
- Geninho, Adílson Batista, Renato Gaúcho e Antônio Lopes (2011)
- Juan Ramón Carrasco, Ricardo Drubscky c e Jorginho (2012)
- Ricardo Drubscky (2012–13)
- Valentim c (2013)
- Portugal, Ávila c, Doriva e Ávila c (2014)
- Claudinei Oliveira (2014–15)
- Enderson Moreira, Milton Mendes e Sérgio Vieira c (2015)
- Cristóvão Borges (2015–16)
- Pivetti c (2016)
- Paulo Autuori (2016–17)c Eduardo Baptista, Kelly c e Fabiano Soares (2017)
- Fernando Diniz (2018)
- Tiago Nunes (2018–19)
- Eduardo Barros (2019) c
- Dorival Júnior (2020)
- Eduardo Barros (2020) c
- Paulo Autuori (2020–21)
- António Oliveira (2021–)
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