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Soraya Vieira Thronicke | |
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Senadora por Mato Grosso do Sul | |
Período | 1 de fevereiro de 2019 até a atualidade |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de junho de 1973 (49 anos) Dourados, Mato Grosso do Sul |
Alma mater | Fundação Getúlio Vargas |
Prêmio(s) | Medalha do Pacificador[1] |
Partido | NOVO (2017-2018) PSL (2018-2022) UNIÃO (2022-presente) |
Profissão | Advogada |
Ocupação | política |
Soraya Vieira Thronicke (Dourados, 1 de junho de 1973) é uma advogada e política brasileira, filiada ao União Brasil (UNIÃO).[2] Soraya elegeu-se no pleito de 2018 para o cargo de senadora pelo estado do Mato Grosso do Sul.[3]
Descendente de alemães,[4] Soraya Thronicke nasceu na cidade de Dourados em 1 de junho de 1973 e foi criada em Campo Grande. A então senadora é proprietária, junto com sua família, de uma rede de motéis no Mato Grosso do Sul.[5] Entretanto, Soraya ficou conhecida por atuar em movimentos de rua desde 2013 e por ações que moveu contra políticos e empresas.[3]
A política graduou-se em Direito pela UNAES Faculdade de Campo Grande (2002) e em MBA em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (2006). Soraya pós-graduou-se em Direito Tributário e em Direito de Família e Sucessões pela Faculdade de Direito Professor Damásio de Jesus, e atua nesta área pelo escritório Cabral Gomes e Thronicke Advogados Associados.[6]
Soraya Thronicke elegeu-se como senadora pelo Mato Grosso do Sul nas eleições de 2018, alcançando 16,19% dos votos válidos.[2] O posicionamento político em que a própria senadora se coloca é referido como uma base conservadora nos costumes e liberal na economia.[7]
Eleita com base na influência do presidente Jair Bolsonaro, Soraya apoiou uma das principais pautas do chefe do executivo, que é a defesa do porte de armas.[8] O apoio político da senadora também vai ao encontro de propostas que sustentam o endurecimento da legislação penal e o combate contra a corrupção e a violência no Brasil.[3]
Além disso, autodeclarada defensora do direito à propriedade privada,[3] no início de seu mandato, em fevereiro de 2019, Soraya foi eleita presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) até 2021. O posicionamento da senadora colocou-a em conflito com a ex-candidata à vice-presidência da República, Sônia Guajajara, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, com a temática de saúde indígena, quando a senadora discorreu sobre questões indígenas e direito a terras.[9][10]
Em entrevista para o jornal O Globo, em relação a pauta sobre mulheres, a senadora colocou que sua política terá "viés feminino e não feminista". Diante da alegação, Soraya demonstrou conservadorismo contra o aborto, contra a liberação das drogas e a favor da manutenção da família; mesmo que defendendo também a entrada de mulheres homossexuais na política.[11] Apesar de seguir em uma base conservadora, a senadora se opõe à homofobia, reconhece a união homoafetiva e defende que os homossexuais tenham o direito de constituir a sua própria família, com os mesmos direitos e deveres dos demais cidadãos.[4] Além disso, junto à senadora, que foi presidente do PSL Mulher, outras parlamentares como Soraya Manato e Alê Silva, posicionaram-se a favor da cota para mulheres na política, prefiguradas na Lei Eleitoral desde 2009. Na defesa, cita-se a necessidade de cumprimento da Lei pelos partidos políticos e o fim de candidaturas-laranja para o cumprimento da cota, desmascarando e derrotando processos de fraude nos trâmites eleitorais.[12]
No dia 2 de agosto de 2022, o União Brasil anunciou sua pré-candidatura à Presidência da República pelo partido, nas eleições presidenciais de 2022.[13] A campanha presidencial de Soraya Thronicke em 2022 foi oficializada em 5 de agosto de 2022 em São Paulo, tendo Marcos Cintra como candidato a vice-presidente.[14]
O conteúdo apresentado do artigo da Wikipedia foi extraído em 2022-10-01 com base em https://pt.wikipedia.org/?curid=5845715