Ronald Golias

Ronald Golias
"Pacífico", um dos mais marcantes personagens de Ronald Golias.
Nome completo Ronald Golias
Nascimento 4 de maio de 1929
São Carlos, SP
Morte 27 de setembro de 2005 (76 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Ocupação
Período de atividade 1957-2005
Principais trabalhos

Ronald Golias (São Carlos, 4 de maio de 1929São Paulo, 27 de setembro de 2005) foi um ator e comediante brasileiro, considerado um dos pioneiros da televisão no país.

Biografia

Juventude e começo de carreira

Em 1972.

Filho de Arlindo Golias, filho de imigrantes portugueses, e de Conceição Bragato, filha de imigrantes italianos, ambos os pais provinham de famílias de poucas posses. Seu pai era fã do ator Ronald Colman e resolveu homenageá-lo ao registrar o o filho de Ronald.

Golias estreou nos palcos aos oito anos de idade na Escola Dante Alighieri em São Carlos.[1]

Mudou-se para São Paulo em 1940. Trabalhando como alfaiate e funileiro,[2] começou a praticar natação no Clube Regatas Tietê, onde posteriormente entraria para o grupo Acqua Loucos, um dos precursores em espetáculos aquáticos no Brasil.[3] Por sugestão de Golias, as apresentações passaram a ter uma parte com diálogos; suas performances com a trupe acabaram por levá-lo a participar do programa Calouros em Cena, da Rádio Cultura.[3][1][4]

Na década de 1950, com o fim dos programas produzidos pela emissora, Golias passou a integrar a equipe de artistas da Rádio Nacional.[3] Foi então que conheceu Manuel de Nóbrega, que em 1957 o convidou a participar do humorístico A Praça da Alegria, que estreara naquele mesmo ano pela TV Paulista.[1][4][5]

Cinema e consagração na TV

Golias despontou para a fama a partir de seu trabalho na Praça da Alegria. Interpretando o inquieto Pacífico (do bordão "Ô Cride, fala pra mãe..."), ele acabou tornando-se uma das estrelas da ainda incipiente televisão brasileira.[4] "Cride" no caso era seu amigo em São Carlos, Euclides Gomes dos Santos, que declarou que Golias criou a frase imitando o modo como era chamado por sua mãe para voltar para casa.[6]

Com o sucesso na TV, ele foi convencido por Herbert Richers a entrar para o cinema. A iniciativa a princípio foi complicada, com agenda ocupada na televisão o humorista enfrentou dificuldades em conciliar as gravações. Seu primeiro filme foi a comédia Um Marido Barra-Limpa, de Luís Sérgio Person e produzido em 1957, que contudo, acabou finalizado por outro diretor e lançado apenas em 1967.[7] Participou também de Os Três Cangaceiros (1959), de Victor Lima, quando contracenou com Ankito e Grande Otelo.[8] Entre seus últimos trabalhos cinematográficos estão O Dono da Bola (1961)[9] e Golias contra o Homem das Bolinhas (1969).[10][11]

Golias dedicou-se a maior parte de sua carreira para a televisão. Trouxe consigo das telas o personagem Carlos Bronco Dinossauro, que acabaria tornando-se um dos destaques da Família Trapo, programa exibido pela TV Record entre 1967 e 1971.[12][13] Contracenando com Jô Soares, Ricardo Corte-Real, Cidinha Campos, Renata Fronzi e Otelo Zeloni, Golias consagrou-se definitivamente como um dos mais célebres humoristas do Brasil.[14]

Ronald Golias, sem data. Arquivo Nacional.

Trabalhos posteriores

Após o término da Família Trapo em 1971, Golias protagonizou ainda na Record o seriado Bronco Total entre 1972 e 1973, contracenando com Carlos Alberto de Nóbrega.[15]

Em 1979, Golias protagonizou na Globo o seriado Superbronco, adaptação da série Mork & Mindy (protagonizada por Robin Williams) da rede americana ABC.[16][17] O programa foi cancelado, durando apenas 29 episódios, apesar de constar entre os dez programas de maior audiência da televisão brasileira naquele ano.[carece de fontes?]

Na década de 1980 foi para a Bandeirantes, onde estrelou o humorístico Bronco.[18]

Em junho de 1990, passou a integrar o elenco fixo de A Praça É Nossa, no SBT, onde permaneceu até 2005 interpretando personagens como O Profeta, Bronco, Pacífico e Professor Bartolomeu.[19][18][5] Nesse meio tempo, foi protagonista na mesma emissora dos humorísticos A Escolinha do Golias com Nair Bello, SBT Palace Hotel (2002) e Meu Cunhado com Moacyr Franco.[4][20][21]

Doença e morte

Na época da estreia de Meu Cunhado, em abril de 2004, Golias fez uma cirurgia para a implantação de um marcapasso. No mês seguinte voltou a ser internado em razão de um coágulo no cérebro. Seu estado de saúde a partir de então passou a se agravar.[22]

Em 8 de setembro de 2005, Golias foi internado no Hospital São Luiz, em São Paulo. Com quadro de infecção pulmonar, ele morreu dia 27 de setembro em decorrência de uma infecção generalizada. Foi sepultado no Cemitério do Morumbi.[22]

Homenagens

Entre abril de 2007 e fevereiro de 2008, o SBT passou a retransmitir A Escolinha do Golias, marcando entre 7 e 10 pontos de média, a Rede Bandeirantes também decidiu repassar o programa Bronco no mesmo ano.

Programas humorísticos de outras emissoras, como A Turma do Didi de seu amigo Renato Aragão, renderam-lhe homenagens televisivas.[23] Apresentadores de programas de auditório, com destaque para Faustão e Ratinho, ocasionalmente dedicam espaços em seus programas para relembrar e homenagear Ronald Golias, onde fazem questão de demonstrar suas admirações e reverências pessoais a esse gigante da cultura brasileira.

Em 16 de setembro de 2007 a prefeitura de São Carlos inaugurou a praça Ronald Golias em homenagem ao humorista no bairro de cidade Aracy, e em 2016 inaugurou Memorial Casa Ronald Golias na rua Geminiano Costa, 401, na casa onde Golias residiu.[24] A cidade paulista de Serra Negra o homenageia com uma estátua em bronze, em tamanho real, onde está sentado em um banco da praça em frente à prefeitura. A estátua de Golias em Serra Negra (SP) se tornou grande ponto de visitação na cidade, onde locais e turistas vão ao local e posam para fotos ao lado da imagem.[25]

O produtor Rodrigo Rodrigues idealizou um documentário sem fins lucrativos em sua homenagem.[carece de fontes?] Em 2015 foi lançado a biografia Ronald Golias, o Gigante do Humor de Luís Carlos Barbano, que conta a história de Golias através de entrevistas e depoimentos de amigos, familiares e colegas de trabalho.[26][27]


Trabalhos

Discografia

Discos de 78 rotações
  • (1956) Lágrimas de Amor / Chico Mulato[28]
  • (1957) Trudia / Ai que Humilhação[29]
  • (1957) Festa de Aniversário / O Gozadinho Chegou[30]
  • (1958) Copa do Mundo / Toureiro (Torero)[31]
  • (1958) A Bandolinha / Aguenta Bastiana[32]
  • (1959) Ó Crides / Mi Dimira Muito[33]
Disco de vinil ("Long Play")
  • (1960) Bilhetinhos de Jânio (Coletânea de J. Pereira) - Álbum de Manuel de Nóbrega & Ronald Golias com texto humorísticos, pelo selo Continental.[34]
  • (1967) "Côrte Rayol Show" (1967) – Gravado ao vivo, álbum de Agnaldo Rayol e Renato Côrte Real. Ronald faz uma participação na faixa 9 "Diálogo Humorístico", gravadora Copacabana.[35]
  • (1967) Olímpiaaaa - Disco humorístico de Ronald Golias, com 5 faixas. Gravado ao vivo no Teatro da TV Record, gravadora Copacabana.[36]
  • (1968) Ronald Golias
  • (1968) A Escolinha do Golias - Com participação de de Carlos Alberto de Nóbrega, Elizabeth de Oliveira e Lúcia Maria Campello de Oliveira. Gravadora Copacabana.[37]
  • (1970) Ronald Golias - Gravadora Copacabana.[38]
  • (1972) Ronald Golias - Gravadora Copacabana.[39]
  • (1974) Ronald Golias - Gravadora Copacabana.
  • (1979) Humor a Quatro
  • (1980) As Anedotas do Pasquim[40]

Teatro

  • (1972) Circuito Fechado - Escrito e protagonizado por Golias, estreou no Theatro Serrador.[41]

Filmografia

Cinema

Ano Título Diretor Personagem Notas Ref(s).
1958 Vou Te Contá... Alfredo Palácios Participação em número musical [42]
1959 Os Três Cangaceiros Victor Lima Carlos Bronco [8]
1960 Tudo Legal Victor Lima Bronco [43]
1961 O Dono da Bola J.B. Tanko Carlos da Silva Bronco [9]
1961 O Homem que Roubou a Copa do Mundo Victor Lima [44]
1962 Os Cosmonautas Victor Lima Gagarino [45]
1967 Um Marido Barra-Limpa Renato Grechi Teófilo Realizado em 1957 por Luís Sérgio Person, foi somente lançado em com 1967 com cenas adicionais e créditos de direção a Renato Grechi. [7]
1969 Golias contra o Homem das Bolinhas Victor Lima Pacífico [10]
1969 Agnaldo, Perigo à Vista Reynaldo Paes de Barros Motorista brasileiro na Argentina Participação especial [46]

Televisão

Transmissão original Título Emissora Personagem Notas Ref(s).
1956 - 1958 Teledrama TV Paulista Participação em 5 episódios.
1956 - 1978 Praça da Alegria TV Paulista
TV Rio
TV Record
Rede Globo
Bronco / Pacífico [5][47]
1965 - 1966 Mãos ao Ar TV Record Tom Matt / Professor Bartolomeu Guimarães / Carlo Bronco Dinossauro Novelas humorística. [48][49][50]
1965 Quatro Homens Juntos TV Record Carne de Pescoço / Tony Frank Novelas humorística. [51][49][52]
1965 Ceará Contra 007 TV Record Professor Bartolomeu Guimarães Novelas humorística protagonizado por Jô Soares e com reoteiro de Jô Soares, Ronald Golias e Ary Toledo. [53][49][54]
1967 – 1971 Família Trapo TV Record Carlos Bronco Dinossauro Ganhador do Troféu Imprensa de melhor programa de televisão em 1967. [12][13][55]
1968 Romeu e Julieta TV Record Romeu Especial coprotagonizado com Hebe Camargo, baseado na peça de William Shakespeare. [56]
1972 – 1973 Bronco Total TV Record Carlos Bronco Dinossauro [15]
1976 Bacará 76 TVS Rio Gravado no Teatro Manoel de Nóbrega. [19]
1976 - 1977 Folia de Golias TVS Rio Vários [57][15]
1979 Superbronco Rede Globo Carlo Bronco Dinossauro Adaptação da sitcom americana Mork & Mindy de 1978. [16][18][17]
1987-1988 Praça Brasil Rede Bandeirantes Vários
1987 - 1990 Bronco Rede Bandeirantes Carlo Bronco Dinossauro [18][58][59]
1990 Romeu e Julieta SBT Romeu Remake do especial de 1968 com o mesmos protagonistas. [60][61]
1990 - 2005 A Praça É Nossa SBT Vários [19][18][5]
1990 - 1991
1995 - 1996
A Escolinha do Golias SBT Pacífico Saltamérica [20]
2002 SBT Palace Hotel SBT Tin-Ton Especial de fim de ano da emissora. [21]
2003 Romeu e Julieta SBT Romeu 2º remake do especial de 1968. [60][61][62]
2004 - 2006 Meu Cunhado SBT Carlo Bronco Dinossauro Adaptação brasileira de Mi cuñado do canal argentino Telefe. Coprotagonizado com Moacyr Franco. [63][64]

Referências

  1. a b c «Comediante Ronald Golias é enterrado em SP». Terra. 28 de setembro de 2005. Consultado em 16 de junho de 2020. Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2016 
  2. Júlio, Mário (8 de maio de 1965). Domingos, Anselmo, ed. «Não Pára». Revista do Rádio (816). Rio de Janeiro. p. 41. Consultado em 26 de junho de 2020 
  3. a b c Costalima, Epaminondas (25 de dezembro de 1954). Domingos, Anselmo, ed. «Ronald Golias trocou tudo pelo rádio». Revista do Rádio (276). Rio de Janeiro. pp. 40–41. Consultado em 26 de junho de 2020 
  4. a b c d «Saiba mais sobre o comediante Ronald Golias». Ilustrada. Folha de S.Paulo. 27 de setembro de 2005. Consultado em 16 de junho de 2020. Cópia arquivada em 4 de março de 2016 
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  6. Piovezan, Stefhanie (7 de junho de 2015). «Cride, inspiração para Golias e Titãs, morre em São Carlos, SP, aos 88 anos». G1 São Carlos e Araraquara. G1. Grupo Globo. Consultado em 16 de junho de 2020. Cópia arquivada em 4 de março de 2016 
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  9. a b «O Dono da Bola». Filmografia Brasileira. Cinemateca Brasileira. Consultado em 16 de junho de 2020 
  10. a b «Golias contra o Homem das Bolinhas». Filmografia Brasileira. Cinemateca Brasileira. Consultado em 16 de junho de 2020 
  11. Piovezan, Stefhanie (7 de junho de 2015). «Cride, inspiração para Golias e Titãs, morre em São Carlos, SP, aos 88 anos». G1 São Carlos e Araraquara. G1. Grupo Globo. Consultado em 16 de junho de 2020. Cópia arquivada em 16 de junho de 2020 
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  14. «"A Família Trapo"». O Globo. Grupo Globo. Consultado em 16 de junho de 2020 [ligação inativa] 
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  21. a b On Line Editora (2017). Almanaque do SBT – 35 Anos. [S.l.]: On Line Editora. p. 267. ISBN 9788543218946 
  22. a b «Morre o humorista Ronald Golias». O Estado de S. Paulo. 27 de setembro de 2015. Consultado em 16 de junho de 2020. Cópia arquivada em 25 de dezembro de 2019 
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