Ricardo Nunes | |
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54.º Prefeito de São Paulo | |
Período | 16 de maio de 2021 a atualidade[nota 1] |
Vice-prefeito | Nenhum |
Antecessor(a) | Bruno Covas |
Vice-prefeito de São Paulo | |
Período | 1 de janeiro de 2021 até 15 de maio de 2021 |
Prefeito | Bruno Covas |
Antecessor(a) | Bruno Covas |
Vereador de São Paulo | |
Período | 1 de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2020 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Ricardo Luis Reis Nunes |
Nascimento | 13 de novembro de 1967 (53 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Partido | MDB (1986-presente) |
Religião | católico |
Profissão | empresário, político |
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Ricardo Luis Reis Nunes (São Paulo, 13 de novembro de 1967) é um empresário e político brasileiro. Filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), é o atual prefeito de São Paulo, tendo assumido o cargo em decorrência da morte do titular Bruno Covas.
Também foi vereador da mesma cidade, onde ganhou notoriedade ao se posicionar ativamente contra a inclusão de temas de sexualidade e gênero no Plano de Educação, e também pela participação na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou a sonegação de impostos no município, conhecida como CPI dos Bancos.[3] É dono de uma empresa de controle de pragas.[4]
Ricardo Nunes é filiado ao Movimento Democrático Brasileiro.[3] Foi eleito vereador em São Paulo em 2012 e 2016, sendo aliado do governo de Fernando Haddad, do PT.[5] Enquanto na Câmara Municipal de São Paulo, propôs a criação de um fundo municipal para expansão do metrô[6] e participou de Comissões Parlamentares de Inquérito, entre as quais a dos bancos, em 2019, que investigava a sonegação de impostos sobre serviços (ISS) na capital.[3] [7] Nunes foi um dos críticos da atuação do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, participando de discussões pluripartidárias na câmara que visavam aprovar a extinção deste tribunal (considerado por Nunes deficiente) e a transferência de suas atribuições ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.[8]
Em 2016, apoiou a amnistia das igrejas em situação irregular durante a lei de zoneamento.[5]
Ganhou notoriedade na mídia por ser ativamente contra a inclusão de temas de sexualidade e gênero no Plano de Educação de São Paulo.[3] Foi também autor de um projeto de lei que criando um sistema de transporte aquático na Represa Billings. A proposta, embora pouco exequível, foi incorporada pela atual gestão, fazendo parte do Plano de Metas.[7]
Em 2020, estando preparado para candidatar-se a um terceiro mandato como vereador, foi escolhido pelo prefeito Bruno Covas como seu candidato a vice, no âmbito da coalizão entre PSDB, MDB e DEM, em uma articulação política do governador de São Paulo, João Doria, do PSDB, visando o eventual apoio do MDB em 2022.[3][5]
Enquanto vice-prefeito, manteve um perfil discreto, aparecendo publicamente somente na ausência de Bruno Covas.[3] Ricardo Nunes é dito como um "profundo conhecedor das contas do município", por sua participação na Comissão de Finanças na Câmara dos vereadores.[9]
Em 2 de maio de 2021, assumiu interinamente, por 30 dias, a prefeitura de São Paulo, devido a licença de Covas para tratamento de câncer.[3] Após assumir a prefeitura, noticiou-se que o PSDB buscava filiá-lo ao partido, mas Nunes descartou sair do MDB.[10] Com a morte de Covas em 16 de maio, Nunes assumiu o cargo de prefeito definitivamente, com mandato até 31 de dezembro de 2024.[11] Ao assumir, Nunes afirmou que participou da formação do governo e que seu governo será de "continuidade", referente ao trabalho de Bruno Covas.[12]
Precedido por — |
Vice-Prefeito de São Paulo 2021 |
Sucedido por — |
Precedido por Bruno Covas |
Prefeito de São Paulo 2021 — presente |
Sucedido por — |
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