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Pedro Duarte Guimarães | |
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Pedro Duarte Guimarães | |
Presidente da Caixa Econômica Federal | |
Período | 7 de janeiro de 2019 até 29 de junho de 2022 |
Presidente | Jair Bolsonaro |
Antecessor(a) | Nelson de Souza |
Sucessor(a) | Daniella Marques[1] |
Dados pessoais | |
Nascimento | 4 de março de 1971 (51 anos) Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro |
Prêmio(s) | Medalha do Pacificador[2] |
Ocupação | Economista |
Pedro Duarte Guimarães (Rio de Janeiro, 4 de março de 1971) é um economista brasileiro, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, tendo tomado posse em 3 de janeiro de 2019. Foi indicado pelo ministro da economia, Paulo Guedes.[3][4]
O economista, que se especializou em privatizações nos Estados Unidos - PhD pela Universidade de Rochester[5], destaca que o objetivo da sua gestão da Caixa é economizar R$ 3,5 bilhões em dois anos e, para alcançar esse número, vai rever contratos. Ele se propôs também rever a política de patrocínios.[6]
À frente da Caixa, coordenou a abertura de mais de sessenta milhões de contas digitais, criadas para pagamento de benefícios sociais, como o Auxílio Emergencial do governo federal durante a pandemia da Covid-19.[7] No primeiro ano de sua gestão, a Caixa apresentou lucro líquido de R$ 21,1 bilhões, crescimento de 103% com relação ao ano anterior e recorde na história da instituição.[8][9]
Em sua gestão, a CAIXA fechou novo acordo com a CNP Assurances para venda de seguros na rede do banco estatal até fevereiro de 2046, em um negócio de R$ 7 bilhões.[10] O foco anunciado da CAIXA durante sua gestão seria o financiamento de pequenas e médias empresas.[11] Para esse último segmento, a Caixa destinou, durante a pandemia, mais de R$ 5 bilhões nas linhas voltadas às micro e pequenas empresas. Além de R$ 4,2 bilhões do Pronampe em poucos dias, a instituição já liberou R$ 1,8 bilhão por meio do Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (Fampe), linha disponibiliza em parceria com o Sebrae.
Em 28 de junho de 2022, o portal Metrópoles levou a público uma reportagem tratando de relatos de assédio sexual envolvendo diversas funcionárias da Caixa Econômica Federal, indicando que Pedro Guimarães teria, em múltiplas ocasiões, tentado forçar funcionárias do banco a iniciarem relações sexuais com ele. A iniciativa das entrevistadas levou à abertura de uma investigação atualmente em andamento no Ministério Público Federal, sendo este o primeiro caso público de assédio sexual envolvendo um funcionário de alto escalão no governo Jair Bolsonaro.[12][13]
Segundo o jornal O Globo, Pedro Guimarães já havia sido alvo de denúncia de assédio sexual por colega de trabalho em outro banco. O Caso teria sido resolvido em sigilo com pagamento de multa pela empresa à denunciante.[14]
O conteúdo apresentado do artigo da Wikipedia foi extraído em 2022-07-11 com base em https://pt.wikipedia.org/?curid=5902724