Partido Liberal | |
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Número eleitoral | 22 |
Presidente | Valdemar Costa Neto[1] |
Vice-presidente | André do Prado[1] |
Secretária-geral | Mariucia Tozatti[1] |
Primeiro-tesoureiro | Jucivaldo Salazar[1] |
Fundação | 26 de outubro de 2006 (15 anos)[2] |
Registro | 19 de dezembro de 2006 (14 anos)[3] |
Sede | Brasília, DF |
Ideologia | Centrismo Conservadorismo social Liberalismo econômico Bolsonarismo Militarismo [4] Republicanismo[4] Nacionalismo[4] Partido pega-tudo |
Espectro político | Direita[5][6] |
Think tank | Instituto Fundação Alvaro Valle[7] |
Ala feminina | PL Mulher |
Antecessor | Fusão entre PRONA e PL |
Membros (2021) | 761.699 filiados[8] |
Governadores (2021) | 1 / 27 |
Prefeitos (2020)[9] | 348 / 5 568 |
Senadores (2021) | 5 / 81 |
Deputados federais (2021)[10] | 42 / 513 |
Deputados estaduais (2021) | 50 / 1 024 |
Vereadores (2020)[11] | 3 467 / 56 810 |
Cores | Azul Vermelho |
Página oficial | |
pl22 | |
Política do Brasil |
O Partido Liberal (PL), anteriormente conhecido como Partido da República (PR),[12] é um partido político brasileiro de direita[5] fundado e registrado oficialmente em 2006.[2][3] Atualmente detém a terceira maior bancada na câmara dos deputados, atrás apenas do PSL e do PT.[10] Como membro do chamado "Centrão", o partido é base de apoio do governo do presidente Jair Bolsonaro,[6] como também foi dos ex-presidentes Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer.[13] Em outubro de 2021, o partido tinha 761.699 filiados, sendo o oitavo maior partido do país e o quarto maior no estado do Mato Grosso.[8]
O Partido da República uniu o Partido Liberal (PL) e o Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA), que se fundiram em 2006 para conseguir ultrapasssar o patamar de votos superior a 5%, na altura exigido.[2]
Nas eleições de 2012, elegeu 3110 vereadores em todo o país,[14] e em 2014, elegeu 40 deputados federais.[15]
No dia 7 de maio de 2019, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou o Partido da República (PR) a mudar de nome, voltando a se chamar Partido Liberal (PL).[12]
Nas eleições de 2020, o partido venceu 345 prefeituras e elegeu 3467 vereadores, sem eleger nenhum prefeito nas capitais.[9][11]
Diagrama da origem histórica do partido | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Fonte: Tribunal Superior Eleitoral[16][17][18] |
Em 2021, o partido recebeu a filiação do presidente Jair Bolsonaro e de vários de seus apoiadores.[19]
Senadores atuais (5) | ||
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UF | Senador e Legislaturas |
Imagem |
MT | Wellington Fagundes 55ª, 56ª |
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RJ | Carlos Portinho 56ª e 57ª |
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RJ | Romário 55ª, 56ª |
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RJ | Flávio Bolsonaro | |
SC | Jorginho Mello 56ª e 57ª |
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Observação: Carlos Portinho (RJ) foi candidato pelo PSD em 2018 e é suplente empossado. Romário (RJ) foi eleito pelo PSB em 2014. Flávio Bolsonaro (RJ) foi eleito pelo PSL em 2018. |
Deputados estaduais atuais (50) | |||
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UF | Deputado(a) | UF | Deputado(a) |
AC | Pastor Wagner Felipe | PI | Coronel Carlos Augusto |
AM | Cabo Maciel³ | PI | Dr. Hélio² |
AM | Joana Darc Protetora | PI | Fábio Xavier² |
AP | Kaká Barbosa⁴ | PR | Delegado Jacovós |
AP | Luciana Gurgel*² | PR | Gugu Bueno+ |
AP | Paulinho Ramos | RJ | Pedro Brazão |
AP | Charly Jhone | RN | George Soares³ |
BA | Vitor Bonfim² | RN | Kleber Rodrigues* |
CE | Doutora Silvana | RN | Ubaldo Fernandes* |
DF | Agaciel Maia³ | RS | Airton Lima |
DF | Daniel Donizet* | RS | Paparico Bacchi |
ES | Alexandre Xambinho* | SC | Ivan Naatz* |
MA | Detinha Lima | SC | Marcius Machado |
MA | Hélio Soares⁵ | SC | Maurício Eskudlark³ |
MA | Leonardo Sá* | SC | Nilso Berlanda³ |
MA | Vinícius Louro² | SE | Janier Mota |
MG | Gustavo Santana² | SE | Talysson de Valmir |
MG | Léo Portela² | SP | André do Prado³ |
MS | João Henrique | SP | Delegada Graciela² |
PA | Alex Santiago² | SP | Dirceu Dalben |
PA | Antonio Tonheiro² | SP | Marcos Damásio² |
PA | José Maria Tapajós+ | SP | Rafa Zimbaldi* |
PB | Caio Roberto³ | SP | Ricardo Madalena² |
PE | Henrique Queiroz Filho | SP | Thiago Auricchio |
PE | Rogério Leão² | TO | Fabion Gomes⁴ |
Observações: Nomes marcados com o símbolo * foram eleitos por outros partidos. Nomes marcados com o símbolo + são suplentes em exercício ou efetivados. Os números (a partir de 2) indicam a quantidade de mandatos exercidos no cargo. Em 2018, o PL elegeu 43 deputados estaduais.[20] Marcel Micheletto (PR) assumiu a Secretaria Estadual de Administração em julho de 2020. Renato Ogawa (PA) tornou-se prefeito de Barcarena em janeiro de 2021. |
Momento | Bancada | % | ± |
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[2] | Criação25 / 513 |
4,87 | 25 |
Eleição 2010 | 41 / 513 |
7,99 | 16 |
Eleição 2014 | 34 / 513 |
6,62 | 7 |
Eleição 2018 | 33 / 513 |
6,43 | 1 |
[10] | Março/202142 / 513 |
8,18 | 9 |
Ano | Imagem | Candidato(a) a Presidente | Candidato(a) a Vice-presidente | Coligação | Votos | Posição |
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2010 | Dilma Rousseff
(PT) |
Michel Temer
(PMDB) |
Para o Brasil Seguir Mudando | 55.752.529 (56,05%) | 1ª | |
2014 | Dilma Rousseff
(PT) |
Michel Temer
(PMDB) |
Com a Força do Povo | 54.495.459 (51,64%) | 1ª | |
2018 | Geraldo Alckmin
(PSDB) |
Ana Amélia
(PP) |
Para Unir o Brasil | 5.096.350 (4,76%) | 4ª |
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou um dossiê em 4 de outubro de 2007, com os partidos com mais parlamentares cassados por corrupção desde 2000. O PL ocupa a sétima posição no ranking, com dezessete cassações, atrás do DEM, PMDB e PSDB, PP, PTB e PDT.[22] O Partido também recebeu doações de campanha de empreiteiras privilegiadas pela sua administração na pasta do Ministério dos Transportes.[23]
O conteúdo apresentado do artigo da Wikipedia foi extraído em 2021-12-10 com base em https://pt.wikipedia.org/?curid=594744