Nise Yamaguchi | |
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Nise Yamaguchi em 2019, no Congresso Futuro. | |
Nome completo | Nise Hitomi Yamaguchi |
Nascimento | 6 de maio de 1959 (62 anos) Maringá, PR, Brasil |
Especialidade | Oncologia e Imunologia |
Alma mater | Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo |
Nise Hitomi Yamaguchi (Maringá, 6 de maio de 1959) é uma médica e pesquisadora-docente universitária brasileira, com doutorado em oncologia.[1][2]
Graduou-se em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1982, e completou a residência em clínica médica em imunologia e alergias no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), em 1988.
Durante seus estudos, realizou cursos na Alemanha e Suíça sobre a visão humanística do paciente e seus familiares. Participou ainda de treinamentos em Nova Iorque, com cientistas do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, onde estudou aspectos da imunologia de tumores, que resultaram na tese de mestrado defendida na disciplina de imunologia do HCFMUSP, em 1993.[3]
Tornou-se conhecida nacionalmente por ser cotada a suceder o então ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, pelo fato de defender o controverso protocolo de uso do medicamento hidroxicloroquina[4] em pacientes diagnosticados com a COVID-19 em concordância com a concepção do Presidente da República durante a pandemia de COVID-19. A médica faz parte do gabinete de crise para lidar com a pandemia e chegou a ter reuniões com o presidente Jair Bolsonaro. Chegou a ser cotada nas especulações com relação a possibilidade de haver uma troca no comado do Ministério da Saúde.[3] Nise, contudo, não foi a escolhida para substituir o ministro Mandetta, a medida que se concretizou a nomeação de Nelson Teich para chefiar o Ministério da Saúde.
Após o pedido de demissão de Nelson Teich em 15 de maio de 2020,[5] novamente se especulou pela nomeação de Nise Yamaguchi para a liderança do Ministério da Saúde, tendo ela, inclusive, se reunido novamente com o presidente Jair Bolsonaro.[6] Depois da reunião, Yamaguchi alegou que Bolsonaro não chegou a convidá-la para suceder Teich, contudo, a médica imunologista continua sendo uma das principais cotadas para assumir a pasta.[7]
Em julho de 2020, a médica que defende o uso da hidroxicloroquina no tratamento da COVID-19, foi suspensa pelo Hospital Albert Einstein em São Paulo, onde trabalha como médica oncologista e infectologista.[8] Segundo ela, a direção do hospital não concordou com suas declarações em defesa do medicamento para a cura da COVID-19, e justificou a suspensão por acreditar que suas opiniões sem embasamento científico denigre o hospital porque todos associam a médica àquela unidade de saúde, mas Sidney Klajner, presidente do hospital, negou que isso estivesse relacionado com sua suspensão. Nise também obteve o apoio do presidente da Associação Sionista Brasil Israel, Felix Soibelman, que chamou a descisão do hospital de uma "nova inquisição realizada em nome do Albert Einstein.[9]
Em julho de 2020, estudos conduzidos pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, pelo Institutos Nacionais da Saúde, nos Estados Unidos, e pela Organização Mundial de Saúde, concluíram que a hidroxicloroquina não tem efeito benéfico na prevenção da doença, nem no tratamento.[10] Nise Yamaguchi acredita que, por trás da negação da eficácia do medicamento, existiria uma competição entre grandes potências, conspirando para que haja um enfraquecimento da capacidade de produção no mundo, "deixando que sua população morra".[11]
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