Martinho da Vila

Martinho da Vila
Martinho no Salon du Livro, Paris
Informação geral
Nome completo Martinho José Ferreira
Nascimento 12 de fevereiro de 1938 (84 anos)
Local de nascimento Duas Barras, RJ
Brasil
Nacionalidade brasileiro
Gênero(s) samba
Ocupação(ões)
Filho(s) Mart'nália
Instrumento(s) voz
Gravadora(s) RCA Victor
Página oficial site pessoal

Martinho José Ferreira OMC, mais conhecido por Martinho da Vila, (Duas Barras, 12 de fevereiro de 1938[1]) é um cantor, compositor e escritor brasileiro.

História

Homenageado no Carnaval do Rio de Janeiro.
Martinho durante o desfile de Vila Isabel em 2018

Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, mudou-se para o Rio de Janeiro com apenas quatro anos. Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de "meu off-Rio". Cidadão carioca criado na Serra dos Pretos-Forros, a primeira profissão foi como auxiliar de químico industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI. Mais tarde, serviu o Exército Brasileiro como sargento burocrata. Nesta instituição ele começou na Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar músico profissional.[2]

Martinho da Vila, 1973. Arquivo Nacional.

A carreira artística surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com a música "Menina Moça". O sucesso veio no ano seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançando a canção "Casa de Bamba", um dos clássicos de Martinho. O primeiro álbum, lançado em 1969, intitulado Martinho da Vila, já demonstrava a extensão de seu talento como compositor e músico, incluindo, além de "Casa de Bamba", obras-primas como "O Pequeno Burguês", "Quem é Do Mar Não Enjoa" e "Prá Que Dinheiro" entre outras menos populares como "Brasil Mulato", "Amor Pra que Nasceu" e "Tom Maior". Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o segundo sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD Tá Delícia, Tá Gostoso lançado em 1995 (o primeiro foi Agepê, que em 1984 vendeu um milhão e meio de cópias com seu disco Mistura Brasileira). Destacam-se Zeca Pagodinho, Simone (CD Café com leite, um tributo a Martinho da Vila, 1996) e Alcione como os maiores intérpretes.

A celebração do 75º aniversário do cantor, bem como 45 anos de carreira, levou Martinho a receber o segundo volume da série Sambabook em 2013, depois de João Nogueira receber o original no ano anterior.[3]

Prêmios e condecorações

Entre os títulos recebidos por Martinho da Vila, estão os de Cidadão Carioca, Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro, Comendador da República, em grau de oficial e a Ordem do Mérito Cultural, por seu trabalho em prol da cultura brasileira. Foi condecorado com a Medalha Tiradentes e a Medalha Pedro Ernesto.[4] Ganhou o Prêmio Shell de Música Popular Brasileira em 1991. Em 1993, recebeu cinco Prêmios Sharp na categoria samba e o Prêmio Shell de Música Popular Brasileira.[5] Em 2014 foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba/Pagode, pelo álbum Enredo.[4][6] O álbum De Bem com a Vida, lançado em 2016, ganhou o Grammy Latino no mesmo ano, na categoria Melhor Disco de Samba. No ano seguinte Martinho recebeu da Universidade Federal do Rio de Janeiro o título de Doutor Honoris Causa. Recebeu também o título honorário de Embaixador Cultural de Angola e Embaixador da Boa Vontade da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), por divulgadr a lusofonia e incentivar as relações linguísticas da língua portuguesa. Martinho é também membro da Divine Académie Françoise des Arts, Letres e Culture, tendo sido condecorado com a medalha de honra daquela academia.[7]

Escola de samba

Martinho, presidente de honra da Vila Isabel durante o carnaval de 2019.

A dedicação à escola de samba do coração, Unidos de Vila Isabel, iniciou em 1965. Antes, participava da extinta Aprendizes da Boca do Mato. A história da Unidos de Vila Isabel se confunde com a de Martinho. Desde essa época, assina vários sambas-enredo da escola. Também envolvido nos enredos da escola, criou o samba Kizomba: A Festa da Raça, e garantiu para a GRES Unidos de Vila Isabel o título do Grupo Especial do ano de 1988. Após uma ausência de 17 anos, desde a composição "Gbala" em 1993, em 2010, Martinho ganhou o concurso de sambas-enredo mais uma vez, cedendo à escola um enredo sobre Noel Rosa, outro compositor de Vila Isabel que celebraria seu centenário naquele ano. Martinho declarou que seria seu último samba-enredo.[8] Em 2013, quando Martinho completou 75 anos, seu filho Tunico da Vila levou Vila Isabel ao título com o enredo "A Vila Canta o Brasil, Celeiro do Mundo. Água no Feijão, que Chegou Mais Um".[9]

Martinho já foi homenageado pelo então bloco carnavalesco, hoje escola de samba GRES Mocidade Independente de Inhaúma no ano de 1983 com o enredo Da Boca do Mato a Vila Isabel, que levantou o público da avenida. O desfile contou com a participação de Élcio PV, da Beija Flor.

Martinho foi anunciado como enredo da Unidos de Vila Isabel para o carnaval de 2021. O artista é presidente de honra da agremiação.[10] O carnaval de 2021 foi cancelado pelo governo do Rio de Janeiro devido às restrições sanitárias impostas pela pandemia de COVID-19. O evento, mantendo o enredo "Canta, Canta, Minha Gente! A Vila é de Martinho!" no desfile da Unidos de Vila Isabel, foi previsto para acontecer em 2022.[11]

Estilo

Embora internacionalmente conhecido como sambista, com várias composições gravadas no exterior, Martinho da Vila é um legítimo representante da MPB e compositor eclético, tendo trabalhado com aspectos da cultura brasileira e criado músicas dos mais variados ritmos brasileiros, tais como ciranda, frevo, samba de roda, capoeira, bossa nova, calango, samba-enredo, toada e sambas africanos. O espírito de pesquisador incansável, viaja desde o disco O Canto das Lavadeiras, baseado na cultura brasileira, lançado em 1989, até o mais recente trabalho Lusofonia, lançado no início de 2000, reunindo canções de todos os países de língua portuguesa. Em setembro de 2000 concretizou, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, um dos projetos mais cultuados: a apresentação do Concerto Negro. Idealizado por Martinho e pelo maestro Leonardo Bruno, o espetáculo enfoca a participação da cultura negra na música erudita. Para cuidar das diversas atividades, criou o Grupo Empresarial ZFM abrindo as portas para sambistas com um selo musical e inaugurando sua própria editora, com o primeiro romance Joana e Joanes.

Vida pessoal

Martinho tem oito filhos incluindo Mart'nália, Tunico da Vila, Maíra Freitas e dez netos, mas só se casou pela primeira vez em 1993.[12][13] Sua esposa é Clediomar Corrêa Liscano, 33 anos mais jovem, e mãe de seus dois filhos mais novos, a quem Martinho conheceu na gravação de um videoclipe.[14]

Com a porta-bandeira Rita Freitas teve uma filha, a também cantora Maíra Freitas. No início dos anos 90, casou-se com Clediomar Corrêa Liscano Ferreira, a Cléo, com quem tem dois filhos (Preto e Alegria). [15]

Martinho da Vila torce para o Vasco da Gama, e compôs duas músicas em homenagem ao clube do coração.[16] É, desde 2005, filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB).[17] Em 2009, foi lançado o documentário "O Pequeno Burguês - Filosofia de Vida", que conta um pouco da vida artística e particular do artista. No fim de 2012 fez participação na série de TV "Meu Anjo", produzida pela produtora Telemilênio, como ele mesmo. A trama vai ao ar todos os domingos, às 19h, na CineBrasilTV.

Em 2017, aos 79 anos, Martinho ingressou na faculdade de Relações Internacionais da Universidade Estácio de Sá, na cidade do Rio de Janeiro, segundo ele, para "entender um pouco mais das relações internacionais em termos históricos, na teoria", já atuando havia algum tempo nessa área, como Embaixador Cultural de Angola e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.[18] Frequentou as aulas regularmente e de forma presencial, cumprindo todas as exigências do curso, mas não o concluiu. Cursou até o terceiro ano, pois o último ano seria para preparar o aluno para o mercado de trabalho, o que não era seu interesse.[19]

Homenagens

No Carnaval de São Paulo em 2018, Martinho foi tema da Escola de Samba Unidos do Peruche, com o enredo Peruche celebra Martinho: 80 anos do Dikamba da Vila.[20]

Discografia

  • 1969 - Martinho da Vila - (RCA Victor)
  • 1970 - Meu Laiá-raiá - (RCA Victor)
  • 1971 - Memórias de um Sargento de Milícias - (RCA Victor)
  • 1972 - Batuque na Cozinha - (RCA Victor)
  • 1973 - Origens (Pelo telefone) - (RCA Victor)
  • 1974 - Canta Canta, Minha Gente - (RCA Victor)
  • 1975 - Maravilha de Cenário - (RCA Victor)
  • 1976 - Rosa do Povo - (RCA Victor)
  • 1976 - La Voglia La Pazzia/L' Incoxienza/L' Allegria - (RCA Victor)
  • 1977 - Presente - (RCA Victor)
  • 1978 - Tendinha - (RCA Victor)
  • 1979 - Terreiro, Sala e Salão - (RCA Victor)
  • 1980 - Portuñol Latinoamericano - (RCA Victor)
  • 1980 - Samba Enredo - (RCA Victor)
  • 1981 - Sentimentos - (RCA Victor)
  • 1982 - Verso e Reverso - (RCA Victor)
  • 1983 - Novas Palavras - (RCA Victor)
  • 1984 - Martinho da Vila Isabel - (RCA Victor)
  • 1984 - Partido Alto Nota 10 - (CID)
  • 1985 - Criações e Recriações - (RCA Victor)
  • 1986 - Batuqueiro - (RCA Victor)
  • 1987 - Coração Malandro - (RCA Victor/Ariola)
  • 1988 - Festa da Raça - (CBS)
  • 1989 - O Canto das Lavadeiras - (CBS)
  • 1990 - Martinho da Vida - (CBS)
  • 1991 - Vai Meu Samba, Vai - (Columbia/Sony Music)
  • 1992 - No Templo da Criação - (Columbia/Sony Music)
  • 1992 - Martinho da Vila - (Columbia/Sony Music)
  • 1993 - Escola de Samba Enredo Vila Isabel - (Columbia/Sony Music)
  • 1994 - Ao Rio de Janeiro (Columbia/Sony Music)
  • 1995 - Tá Delícia, tá Gostoso - (Sony Music)
  • 1997 - Coisas de Deus - (Sony Music)
  • 1997 - Butiquim do Martinho - (Sony Music) 758.325/2-479455
  • 1999 - 3.0 Turbinado ao Vivo - (Sony Music)
  • 1999 - O Pai da Alegria - (Sony Music)
  • 2000 - Lusofonia - (Sony Music)
  • 2001 - Martinho da Vila, da Roça e da Cidade - (Sony Music)
  • 2002 - Martinho Definitivo - (Sony Music)
  • 2002 - Voz e Coração - (Sony Music)
  • 2003 - Martinho da Vila - Conexões - (MZA/Sony Music)
  • 2004 - Conexões Ao Vivo - (MZA/Universal Music Group)
  • 2005 - Brasilatinidade - (MZA/EMI)
  • 2006 - Brasilatinidade Ao Vivo - (MZA/EMI)
  • 2006 - Martinho José Ferreira - Ao Vivo na Suíça - (MZA/Universal Music) (registro de shows do cantor no Montreux Jazz Festival, na Suíça, nas edições de 1988, 2000 e 2006)
  • 2007 - Martinho da Vila do Brasil e do Mundo (MZA / Universal Music)
  • 2008 - O Pequeno Burguês - ao vivo (MZA Music)
  • 2010 - Poeta Da Cidade - Canta Noel - (Biscoito Fino)
  • 2011 - Lambendo a cria - (MZA Music)
  • 2011 - 4.5 Atual - (Sony Music)
  • 2013 - Samba Book - Martinho da Vila (Musickeria/Som Livre - show com versões por outros artistas, disponível em CD, DVD, e Blu-Ray, acompanhado de biografia e um fichário com 60 partituras)[3]
  • 2014 - Enredo (Biscoito Fino)
  • 2016 - De Bem com a Vida - (Sony Music)
  • 2018 - Alô Vila Isabeeeel!!! (Sony Music)
  • 2018 - Bandeira da fé (Sony Music)
  • 2020 - Rio: Só vendo a vista (Sony Music)

Autor

Martinho escreveu diversos livros de variados gêneros.[21][22]

  • Vamos Brincar de política? (Editora Global, 1986) - Infanto-juvenil
  • Kizombas, andanças e festanças (Léo Christiano Editorial, 1992 / Editora Record, 1998) - Auto Biográfico
  • Joana e Joanes, um romance fluminense (ZFM Editora, 1999) - Romance (Reeditado no mesmo ano em Portugal, pela Eurobrap, sob o título Romance fluminense)
  • Ópera Negra - (Editora Global, 2001) - Ficção
  • Memórias póstumas de Teresa de Jesus (Editora Ciência Moderna, 2002) - Romance
  • Os Lusófonos (Editora Ciência Moderna, 2006) - Romance
  • Vermelho 17 (ZFM Editora, 2007) - Romance
  • A Rosa Vermelha e o Cravo Branco (Lazuli Editora, 2008) - Infantil
  • A serra do rola-moça (ZFM Editora, 2009) - Romance
  • A rainha da bateria (Lazuli Editora, 2009) - Infantil
  • Fantasias, Crenças e Crendices (Ciência Moderna Editora, 2011) - Literatura Musical
  • O Nascimento do Samba (ZFM, 2013) - Literatura Musical
  • 2018 - Crônicas de Um Ano Atípico (Kapulana Editora, 2019)- Crônicas[23]

Prêmios e indicações

Ano Categoria Indicação Resultado
2000 Melhor Álbum de Samba/Pagode Lusofonia Indicado
2002 Da Roca e da Cidade Indicado
2003 Voz e Coração Indicado
2005 Brasilatinidade Venceu
2006 Brasilatinidade ao Vivo Indicado
2007 Do Brasil e do Mundo Indicado
2009 O Pequeno Burguês Venceu
2010 Poeta da Cidade: Martinho Canta Noel Indicado
2011 Filosofia de Vida Indicado
2014 Enredo Indicado
2016 De Bem com a Vida Venceu
2021 Rio: Só Vendo a Vista Indicado
Ano Categoria Indicação Resultado
2015 Melhor Cantor de Samba Martinho da Vila Indicado
2017 Melhor Álbum de Samba De Bem com a Vida Indicado
Melhor Cantor de Samba Martinho da Vila Indicado
Ano Categoria Indicação Resultado
2012 Melhor Álbum de Samba Lambendo a Cria Indicado
2013 Melhor Cantor Martinho da Vila Indicado
2014 Melhor Álbum de Samba Enredo Indicado
Ano Categoria Indicação Resultado
1996 Melhor Música Mulheres Indicado
1997 Melhor Cantor Martinho da Vila Indicado
Ano Categoria Indicação Resultado
1995 Música do Ano Mulheres Venceu

Estandarte de Ouro

  1. 2013 - Melhor Samba-Enredo (Vila Isabel - "A Vila Canta o Brasil, Celeiro do Mundo - Água no Feijão que Chegou Mais Um") [24][25]
  2. 2018 - Personalidade do Ano [26]

Estrela do Carnaval

  1. 2013 - Melhor Samba-Enredo (Vila Isabel - "A Vila Canta o Brasil, Celeiro do Mundo - Água no Feijão que Chegou Mais Um") [27]

Tamborim de Ouro

  1. 2010 - Eu Sou o Samba [28]
  2. 2012 - Eu Sou o Samba [29]
  3. 2013 - Eu Sou o Samba e Melhor Samba-Enredo (Vila Isabel - "A Vila Canta o Brasil, Celeiro do Mundo - Água no Feijão que Chegou Mais Um") [30]
  4. 2016 - Prêmio Especial [31]

Referências

  1. «Martinho da Vila». Dicionário Cravo Albin. Consultado em 27 de julho de 2016 
  2. «Biografia». Arquivado do original em 9 de agosto de 2016 
  3. a b Samba Book - Martinho da Vila
  4. a b Martinho da Vila completa 82 anos cheios de samba e alegria
  5. Martinho da Vila
  6. «Nominados - 15a Entrega Anual del Latin Grammy». Latin Grammy Awards official website (em espanhol). Consultado em 11 de outubro de 2014 
  7. Martinho da Vila
  8. Martinho da Vila diz que samba-enredo sobre Noel é o último da carreira
  9. Aos 75 anos, Martinho vê Vila Isabel se sagrar campeã
  10. Vila Isabel anuncia enredo sobre Martinho da Vila para 2021
  11. Unidos de Vila Isabel - Carnaval de 2022
  12. «Biografia». Arquivado do original em 9 de agosto de 2016 
  13. «Árvore genealógica». Arquivado do original em 4 de agosto de 2016 
  14. «Martinho da Vila com seu clã na Ilha de CARAS». Arquivado do original em 19 de maio de 2014 
  15. «Martinho da Vila: O pai da alegria». Sambando.com  |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda)
  16. Martinho da Vila: Vasco é religião
  17. «Carta de Martinho da Vila fala sobre sua filiação ao PCdoB». Arquivado do original em 14 de outubro de 2007 
  18. «Universitário, Martinho da Vila comemora: "Tenho colegas de 20 anos"». UOL Música. 10 de maio de 2017 
  19. «Martinho da Vila abandona faculdade no último ano: "Cumpri meu objetivo"». CenaPop. 13 de fevereiro de 2020 
  20. «Peruche homenageia Martinho da Vila com desfile cheio de referências musicais». Portal G1. 10 de fevereiro de 2018. Consultado em 21 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 21 de fevereiro de 2018 
  21. Literatura
  22. lançando livro no Salão do Livro em Paris - maio de 2012
  23. Martinho da Vila lança livro sobre o atípico ano de 2018
  24. «Lista de premiados: 1972–2013». Site Apoteose.com. Consultado em 26 de março de 2017. Cópia arquivada em 26 de março de 2017 
  25. «Estandarte de Ouro - Melhor Samba-Enredo (1972-2012)». Site Academia do Samba. Consultado em 11 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 11 de março de 2016 
  26. «A lista dos vencedores do Estandarte de Ouro de 2018: Prêmio de melhor escola foi para a Acadêmicos do Salgueiro». O Globo. 13 de fevereiro de 2018. Consultado em 4 de março de 2020. Cópia arquivada em 4 de março de 2020 
  27. «Estrela do Carnaval 2013». Site Carnavalesco. Consultado em 11 de setembro de 2017. Cópia arquivada em 3 de março de 2016 
  28. «Tamborim de Ouro 2010». Site Academia do Samba. Consultado em 22 de abril de 2017. Cópia arquivada em 9 de novembro de 2013 
  29. «Tamborim de Ouro 2012». O Dia. Consultado em 22 de abril de 2017. Cópia arquivada em 3 de março de 2016 
  30. «Tamborim de Ouro 2013». O Dia. Consultado em 22 de abril de 2017. Cópia arquivada em 3 de março de 2016 
  31. «Tamborim de Ouro 2016». O Dia. Consultado em 22 de abril de 2017. Cópia arquivada em 15 de fevereiro de 2016 

Ligações externas

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