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Krzysztof Kieślowski | |
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Krzysztof Kieślowski (Veneza, 1994) | |
Nascimento | 27 de junho de 1941 |
Nacionalidade | polonês |
Morte | 13 de março de 1996 (54 anos) |
Ocupação | cineasta |
Cônjuge | Maria Cautillo (1967-1996) |
Festival de Berlim | |
Urso de Prata de Melhor Realizador 1994 | |
Festival de Veneza | |
Leão de Ouro 1993 | |
Outros prêmios | |
Prémio Dourado do Festival Internacional de Cinema de Moscovo 1979 |
Krzysztof Kieślowski (pronunciado localmente [ˈkʂɨʂtɔf kʲɛɕˈlɔfskʲi] (escutar (ajuda·info)); Varsóvia, 27 de junho de 1941 — Varsóvia, 13 de março de 1996) foi um cineasta polonês. Estudou cinema na Escola de Teatro e Cinema de Lodz.
A carreira de Kieślowski divide entre a fase polonesa e a francesa. Depois de concluir a faculdade, o jovem diretor começa a realizar documentários que abordavam principalmente a vida dos trabalhadores e dos soldados, e a influência da linguagem de documentário aparece claramente nos seus primeiros filmes de ficção - A Cicatriz, Blind Chance e Amador.
Posteriormente, realizou, para a televisão polonesa, uma série de filmes, intitulada Decálogo[1]), inspirada nos Dez Mandamentos - sendo um filme para cada mandamento e todos os dez abordando conflitos morais. Dois desses filmes foram posteriormente transformados em longas metragens: Não Matarás[2] e Não Amarás. Nessa fase, o diretor passa a usar uma quantidade mínima de diálogos, concentrando-se no poder da imagem e das cores. As palavras são substituídas por uma poesia imagética.
Oz quatro últimos filmes de Kieślowski tiveram produção francesa: A dupla vida de Veronique[3] (estrelando Irène Jacob) e a Trilogia das Cores (A liberdade é azul,[4] A Igualdade é Branca e A Fraternidade é Vermelha), que foi o maior sucesso comercial ao diretor. A Trilogia é uma referância às cores da bandeira da França e ao lema da Revolução Francesa. O toque de Kieslowski está na sua representação das palavras liberdade, igualdade e fraternidade e na forma que as cores dão o ambiente psicológico da narrativa. Outro ponto a destacar é o cruzamento de elementos comuns às três histórias.
Depois do último filme da Trilogia, o diretor anunciou a sua aposentadoria, dizendo-se cansado de fazer cinema. Porém, começa a escrever o roteiro de uma outra trilogia - Paraíso, Purgatório e Inferno -, inspirada na Divina Comédia de Dante Alighieri. Mas Kieślowski morre, em 1996, sem realizar nenhum desses três filmes. Em 2002, Tom Twyker filma o roteiro de Paraíso, idealizado pelo diretor polonês.
Pouco menos de dois anos depois de anunciar sua aposentadoria, Krzysztof Kieślowski morre, a 13 de março 1996, aos 54 anos, durante uma cirurgia de coração, que se seguira após um ataque cardíaco. Foi sepultado no Cemitério de Powązki, em Varsóvia. Seu túmulo está localizado dentro do Prestígio 23 e tem uma escultura do polegar e do indicador das duas mãos do artista, aludindo ao gesto clássico de enquadramento de uma imagem. A pequena escultura de mármore preto está sobre um pedestal de pouco mais de um metro de altura. A laje com o nome e as datas de nascimento e morte de Kieślowski encontra-se abaixo. Ele deixou esposa, Maria, e filha, Marta.
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