Joey Jordison

Joey Jordison
Informação geral
Nome completo Nathan Jonas Jordison
Também conhecido(a) como Joey
Nascimento 26 de abril de 1975
Local de nascimento Des Moines, Iowa
Estados Unidos
Morte 26 de julho de 2021 (46 anos)
Gênero(s) Heavy metal, nu metal, thrash metal, groove metal, horror punk, metal industrial, shock rock, death metal, deathgrind, grindcore, black metal
Instrumento(s) bateria (Slipknot) , Roadrunner United , (Scar the Martyr) e (Vimic), guitarra (Murderdolls), baixo (Roadrunner United), bateria (Sinsaenum)
Afiliação(ões) Slipknot
Murderdolls
Scar the Martyr
Anal Blast
Korn
Otep
Satyricon
Página oficial [1] [2] [3]

Nathan Jonas "Joey" Jordison (Des Moines, 26 de abril de 197526 de julho de 2021) foi um músico, compositor e produtor musical estadunidense, conhecido por ter sido baterista e co-fundador da banda de heavy metal Slipknot. Após deixar o grupo em 2013, o músico formou a banda Scar the Martyr. Joey também é o guitarrista da banda de horror punk Murderdolls.

Desde cedo, Joey desenvolveu interesse pela música, aprendendo a tocar violão e bateria. Ainda na época da escola, participou de várias bandas e foi ganhando destaque, o que levou a ser convidado para banda The Pale Ones, aos 20 anos de idade. Imediatamente Joey adorou a ideia e foi se envolvendo em todos os aspectos da banda, que evoluiu para o Slipknot, após sua sugestão. Sua dedicação à música e performances levaram-no a trabalhar com muitas outras bandas durante sua carreira, incluindo Rob Zombie, Metallica, System of a Down, Marilyn Manson, Korn, Ministry, Otep, Satyricon e 3 Inches of Blood.

Joey foi considerado o melhor baterista nos últimos 25 anos por leitores da revista Rhythm.

Biografia

Início da vida

Jordison nasceu no hospital Mercy, em Des Moines, Iowa, em 26 de abril de 1975. Ele cresceu em uma área rural fora do Waukee. Ele teve interesse na música desde a idade na escola, atribuindo-o para a influência de seus pais, "eles sempre me deram um sábado na frente do rádio, em vez da televisão". Ele começou a formar sua primeira banda, no ensino fundamental. Tocou guitarra até receber o seu primeiro kit de bateria como um presente de seus pais aos oito anos de idade. Num certo periodo, os pais de Jordison se divorciaram, ele e suas duas irmãs mais jovens permaneceram com sua mãe. Jordison declarou que sentiu uma súbita responsabilidade de ser o homem da casa, e esta responsabilidade transformou-o em uma pessoa mais madura.

Jordison disse que no seu tempo na escola: "Eu era muito introvertido e não tinha muitos amigos"; Suas notas não eram das melhores devido ao seu foco na música. Apesar de estar envolvido em vários projetos, ele fez a sua primeira banda chamada Grave quando ele tinha 15 anos, ele formou o Modifidious, na qual ele tocou bateria, mais tarde ele descreveu-as como "tenho velocidade e por isso vou tocar numa banda de thrash metal". A banda de Jordison ajudou a abrir novos caminhos, para tocar ao vivo em multidões de apoio com bandas locais, incluindo Atomic Opera, que apresentou James Root e chefes do On The Wall, que incluiu Shawn Crahan. Depois de uma multiplicidade de mudanças, incluindo a presença de Craig Jones e Josh Brainard que viria a aparecer no Slipknot, a banda lançou dois demos em 1993.

Depois de sair da escola ele foi contratado para trabalhar em uma loja de discos local chamada Musicland. No entanto, em Março de 1994, após uma recomendação de um amigo, ele conseguiu um emprego numa garagem Sinclair em Urbandale trabalhando no turno da noite. Jordison preferiu o turno da noite, porque ele deixou a sua semana livre e ele poderia associar-se com os amigos e ouvir música enquanto trabalhava. No início de 1995, desfez o Modifidious devido à mudança no interesse de thrash metal e death metal. Na sequência, Jordison juntou uma banda local chamada The Reject's como guitarrista, com quem tocou apenas em shows. Ele também foi envolvido em uma banda chamada Anal Blast com Paul Gray, no entanto, foi formada em parte como uma piada. Gray também tentou recrutá-lo para outra banda, Body Pit, mas ele declinou o convite para permanecer no The Reject's.

Slipknot

Em Setembro de 1995, Joey foi abordado enquanto estava trabalhando, lhe ofereceram uma posição em um novo projeto chamado The Pale Ones. Ele aceitou o convite. Sobre este momento, ele se lembra de seu esforço para não sorrir. Ele enfrentou uma série de preconceitos a respeito do Slipknot e sua entrada na banda foi bastante discutida pelos membros já definidos. Foi considerado um dos mais dedicados membros e esteve envolvido na maioria dos trabalhos, incluindo criação e produção, além de desenvolver projetos com a gravadora (Roadrunner Records) e é, declaradamente, o "primeiro a chegar e o último a sair." Enquanto esteve no Slipknot, era o mais baixo integrante da banda, com 1,60 m de altura. Costumam chamá-lo de "Pequeno Notável".

Joey tem preferência pela guitarra em relação à bateria.

Ao longo de sua carreira, fez participações especiais para várias bandas, entre elas Avanga, The Havenots, Anal Blast, The Rejects, Satyricon, American Head Charge, Ministry, Metallica. entre outras. Em 2007, esteve como baterista temporário da banda Korn (acompanhando-os, inclusive, no palco da edição Rock Am Ring daquele ano).

Em 2008 retomou o trabalho com o Slipknot para as gravações do quarto e último CD All Hope Is Gone.

Joey era o #1 (numeração correspondente aos integrantes do Slipknot, variando entre 0 e 8 - total de 9 integrantes). Usava uma máscara kabuki-japonesa branca, bastante simples e sem expressão, que foi ganhando pinturas ao longo dos anos. A banda mantém a tradição de trocar suas máscaras, incluindo os uniformes, a cada álbum lançado.

Em 2010, após a morte de seu companheiro de banda e melhor amigo, o baixista Paul Gray. Joey, ainda abalado com a perda, destacou a importância de dar continuidade por Paul. Em 2011 a banda voltou a se apresentar, mas alguns ainda divergiam sobre um novo CD. Até que no início de 2013, começaram os rumores de novo CD, após o último show da turnê em agosto no Festival Monsters of Rock, em São Paulo, Brasil, foi confirmado que em 2014 entrariam em estúdio para a criação de um novo álbum.

Para o espanto de todos os fãs, no final de 2013, o Slipknot anunciou através de seu site oficial que eles se separaram de Joey, citando razões pessoais. Joey Jordison afirmou ter sido pego de surpresa e que não havia saído da banda, divulgando um comunicado em sua página do Facebook, dizendo:[1] "Para meus fãs, amigos e colegas... Gostaria de começar o novo ano comentando os rumores recentes e especulações de que eu saí do Slipknot. Quero deixar bem claro que EU NÃO SAÍ DO SLIPKNOT. Essa banda tem sido minha vida nos últimos 18 anos e eu nunca iria abandoná-la, ou abandonar meus fãs. Essa notícia me chocou e me pegou de surpresa tanto quanto chocou vocês todos. Embora haja muito que eu gostaria de dizer, preciso me manter calado a respeito de mais detalhes neste momento. Gostaria de agradecer todos vocês pelo carinho e apoio de sempre e desejar um ano novo feliz e saudável." - Joey Jordison

Motivo da saída: Em junho de 2016 na cerimônia do Metal Hammer Golden Gods Awards, ele jogou um bocado de luz sobre o assunto; primeiro elogia imensamente os ex-companheiros de banda, dizendo que eles merecem o melhor de tudo, agradecendo os grandes momentos que tiveram juntos, e depois explica: "Ao final de minha carreira no Slipknot eu fiquei muito, mas muito mal por causa de uma doença horrível chamada Mielite Transversa - eu perdi minhas pernas, não conseguia mais tocar. É uma forma de esclerose múltipla que eu não desejaria ao meu pior inimigo". - Joey Jordison

Murderdolls

Enquanto fazia shows no Ozzfest em 2001, ao mesmo tempo que apoiava o Slipknot, Jordison reuniu o Tripp Eisen, depois de Static-X, e os dois discutiram formando um lado projetoso. Em 2002, Jordison reavivou sua banda, The Reject's, renomeando-lhes com o nome Murderdolls. Jordison tornou-se o guitarrista e ele contratou Wednesday 13, do Frankenstein Drag Queens from Planet 13, para tocar baixo. Acabaria por deslocar-se para vocalista, enquanto Ben Graves, Eric Griffin, Acey Slade e completou a banda. A banda assinou com a Roadrunner Records e lançaram um EP intitulado direito de permanecer violentos. O Murderdolls retornaria em Agosto de 2002, com sua estréia álbum Beyond the Valley of the Murderdolls. A banda utiliza filmes de horror, incluindo o Sexta-feira 13 e A Noite dos Mortos Vivos, como uma inspiração de suas letras. Em 30 de outubro de 2002, o Murderdolls fez uma aparição em um episódio de Dawson's Creek, intitulado "Living Dead Girl" (depois nenhum CD foi lançado, até 2010). E após terem lançado o álbum Women and Children Last, ganharam o prêmio pela Metal Golden Golds Awards de "Melhor retorno do ano (2011)".

Scar the Martyr

Scar the Martyr é uma banda americana de heavy metal formada em 2013 pelo baterista do Slipknot, Joey Jordison que além de bateria, também fez algumas notas no baixo. O grupo foi anunciado em Abril de 2013 pelo baterista que também revelou os seguintes integrantes, Jed Simon guitarrista do Strapping Young Lad e o ex-guitarrista do Darkest Hour, Kris Norris. 1 Em Junho de 2013 o grupo anunciou seu nome e sua formação completa, o que inclui o tecladista Chris Vrenna do Nine Inch Nails e o relativamente desconhecido vocalista Henry Derek Bonner.

Outros trabalhos musicais

Em 2001, Joey fez uma remix de "The Fight Song" do Marilyn Manson, alguém usou sua máscara aparecendo em um vídeo para a música de Manson da capa de "Tainted Love". No final do ano Manson revelou que Jordison tinha vindo a trabalhar com ele em seu novo álbum, o intitulado The Golden Age of Grotesque, Jordison trabalhava como guitarrista porém, ele não aparece no álbum. Em 2004, Joey apareceu no álbum House of Secrets do "Otep", na percussão de seis faixas para o álbum. Em 2008, Jordison apareceu no álbum dos Puscifer's o "V" os for Viagra. E ainda foi um dos "4 Capitães" da banda RoadRunner United, junto com Dino Cazares, Robb Flynn e Matt Heafy.

Morte

A causa da morte de Joey Jordison ainda não foi divulgada. No comunicado publicado pela família, foi informado apenas que o músico faleceu “enquanto dormia”. O funeral foi organizado de forma privada, Jordison tinha 46 anos.

Em formação

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