Gilberto Dimenstein | |
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Em 2016. | |
Nome completo | Gilberto Dimenstein |
Nascimento | 28 de agosto de 1956 São Paulo, SP |
Morte | 29 de maio de 2020 (63 anos) São Paulo, SP |
Ocupação | jornalista e escritor |
Nacionalidade | brasileiro |
Trabalhos notáveis | Catraca Livre Folha de S.Paulo Rádio CBN Jornal do Brasil Veja Correio Braziliense Visão |
Gilberto Dimenstein (São Paulo, 28 de agosto de 1956 — São Paulo, 29 de maio de 2020) foi um escritor e jornalista brasileiro. Foi o criador do portal Catraca Livre, comentarista da Rádio CBN e colunista da Folha de S.Paulo por 28 anos.[1]
Nascido numa família judaica, era filho do pernambucano de origem polonesa Adolfo Dimenstein e de Ester Athias, uma paraense de ascendência marroquina. Seus pais instalaram-se na Vila Mariana, distrito de São Paulo.[2][1]
Estudou no Colégio I. L. Peretz, em São Paulo. Formado na Faculdade Cásper Líbero, foi colunista da Folha de S.Paulo e esteve na Rádio CBN. Já foi diretor da Folha de S.Paulo na sucursal de Brasília e correspondente internacional em Nova Iorque daquele periódico. Trabalhou também no Jornal do Brasil, Correio Braziliense, Última Hora, revista Visão e Veja. Foi acadêmico visitante do programa de direitos humanos da Universidade de Columbia, em Nova Iorque.[1]
Por suas reportagens sobre temas sociais e suas experiências em projetos educacionais, Gilberto Dimenstein foi apontado pela revista Época em 2007 como umas das cem figuras mais influentes do país.
Ganhou o Prêmio Nacional de Direitos Humanos junto com dom Paulo Evaristo Arns, o Prêmio Criança e Paz, do Unicef, Menção Honrosa do Prêmio Maria Moors Cabot, da Faculdade de Jornalismo de Columbia, em Nova York.[3] Também ganhou os prêmios Esso (categoria principal) e Prêmio Jabuti, em 1993, de melhor livro de não-ficção, com a obra Cidadão de Papel.[3]
Foi um dos criadores da ANDI - Comunicação e Direitos, uma organização não-governamental que tem como objetivo utilizar a mídia em favor de ações sociais. Em 2009, um documento preparado na Escola de Administração de Harvard, apontou-o como um dos exemplos de inovação comunitária, por seu projeto de bairro-escola, desenvolvido inicialmente em São Paulo, através do Projeto Aprendiz. O projeto foi replicado através do mundo via Unicef e Unesco.[4]
O senador Cristovam Buarque, que criou a Bolsa-escola quando era governador do Distrito Federal, revelou, em livro intitulado A força de uma ideia, de Carlos Herique Araújo e Marcelo Aguiar, que Dimenstein é um dos inspiradores desse programa.[5]
Participou do programa de liderança avançada de Harvard e é o idealizador do site Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle.[6] O objetivo principal do site é agrupar informações que mostrem possibilidades acessíveis e de qualidade, virtuais ou presenciais, em várias áreas da atividade humana — cultura, saúde, mobilidade, educação, esportes e consumo —, em diferentes capitais do Brasil. Presente também no Facebook, rede social na qual possui quase oito milhões de seguidores, o Catraca se propõe a revelar personagens, tendências e projetos que inspirem soluções comunitárias inovadoras e inclusivas, mas também incita debates envolvendo questões sociais, culturais e políticas.[7]
Em dezembro de 2013, anunciou, na própria coluna que escrevia para a Folha de S.Paulo, seu desligamento do jornal, do qual foi colunista por 28 anos.[8]
Em 13 de fevereiro de 2017, deixou a Rádio CBN para criar um projeto próprio.[9]
Em 2019, foi diagnosticado com um câncer no pâncreas,[10] vindo a morrer em 29 de maio de 2020, aos 63 anos de idade, vítima da doença que o acometeu.[11][12]
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