Parte da série sobre |
Gerações |
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A Geração Z é a definição sociológica para a geração de pessoas nascidas, em média, entre a segunda metade dos anos 1990 até o início do ano 2010. A teoria mais aceita por estudiosos é que surgiu como sucessória à Geração Y, do final de 1982 (começo do Echo Boom).[1][2] Portanto, é a geração que corresponde à idealização e nascimento da World Wide Web, criada em 1990 por Tim Berners-Lee, e no "boom" da criação de aparelhos tecnológicos modernos. A grande nuance dessa geração é zapear, tendo várias opções, entre canais de televisão, Internet, videojogos e smartphones.[1]
As pessoas da Geração Z são conhecidas por serem nativas digitais, muito familiarizadas com a Internet, compartilhamento de arquivos, telefones móveis, não apenas acessando a rede de suas casas, mas também pelo celular, estando assim extremamente conectadas.[2] Suas principais características são: compreensão da tecnologia e abertura social às tecnologias.[3]
Alguns especialistas sugerem que, por estarem passando pela Grande Recessão, a primeira grande crise econômica desde a Grande Depressão — porém não maior[4] — e que atinge sobretudo os jovens, as gerações Y e Z passaram a ser dominadas por um sentimento de insatisfação e insegurança quanto à realidade e ao futuro da economia e da política. Esta geração é confrontada com uma diferença de renda cada vez maior em todo o mundo[5] e uma classe média encolhendo, o que tem levado ao aumento dos níveis de estresse nas famílias.[6]
O habitat da Geração Z, assim como o da Geração Y, é o do desemprego e da precariedade.[7] A Geração Z presenciou o surgimento de indivíduos, grupos e movimentos políticos e sociais anti-establishment, resultado do aprofundamento da polarização ideológica na sociedade,[8][9][10][11] através da chamada Ciberpolítica e que atrai uma parcela — ainda que minoria — dessa geração, parcela essa constitutiva a uma "geração bloqueada",[12] segundo o sociólogo João Teixeira Lopes.[8]
Por outro lado, ao contrário de todas as outras gerações anteriores, esta geração é tida como a mais tolerante que já existiu,[13] a mais aberta à legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo,[14] e inclusive sendo também a mais favorável à igualdade de gênero.
O ano de 2020 marca a entrada dessa geração na corrida eleitoral brasileira, com o grupo mais jovem estando entre 18 e 20 anos.[15]
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Geração Z 1995 - 2010 |
Sucedido por Geração Alfa |
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