Forças Populares 25 de Abril

Forças Populares 25 de Abril
(FP25)
Emblema das FP25
Tipo Organização terrorista
Fundação 1980
Extinção 1987/1991
Estado legal Extinta

Forças Populares 25 de Abril (FP-25) foram uma organização terrorista de extrema-esquerda que operou em Portugal entre 1980 e 1987.

Parte significativa dos seus militantes procediam das antigas Brigadas Revolucionárias, organização portuguesa de extrema-esquerda criada no início dos anos 70 por dissidentes do PCP.[1].

Entre 1980 e 1987, as FP-25 foram diretamente responsáveis por 13 mortes — às quais acrescem ainda as mortes de 4 dos seus operacionais —, dezenas de atentados a tiro, outros com recurso a explosivos e assaltos a bancos, viaturas de transporte de valores, tesourarias da fazenda pública e empresas.[2]

No plano legal, o julgamento dos actos imputados à organização foi incompleto, quer por prescrição de alguns dos processos, quer pela dificuldade em identificar os autores materiais dos factos.

As figuras mais conhecidas vinculadas às FP-25 foram Otelo Saraiva de Carvalho, José Mouta Liz e Pedro Goulart.[3]

Enquadramento ideológico

Bandeira da FP25.


Surgidas do período pós-revolucionário, as Forças Populares 25 de Abril aglutinaram os sectores mais radicais da esquerda revolucionária, corporizando um manifesto descontentamento com a evolução política do país, nomeadamente, segundo essa organização com a instauração de um sistema representativo parlamentar de base partidária e a reactivação do sistema económico-social de pendor capitalista. São aliás claras no documento de apresentação pública da organização "Manifesto ao Povo Trabalhador" datado de Abril de 1980, as alusões àquilo que a organização considerava serem desvios graves à constituição de 1976, nomeadamente o abandono do socialismo, o abandono da Reforma Agrária ou a perda de expressão e peso decisório da vontade popular.

À realidade política da época, as Forças Populares 25 de Abril contrapunham um modelo de democracia popular, assente em assembleias e conselhos de base - o chamado basismo ou conselhismo - um pouco à semelhança dos modelos de inspiração líbia ou cubana, pugnando assumidamente pelo não alinhamento com os dois grandes blocos político-militares protagonistas da Guerra Fria como condição fundamental à implantação do comunismo em Portugal.

As acções armadas levadas a cabo espelhavam igualmente uma dispersão em torno de causas diversas - económico-sociais, ambientais, políticas, solidariedade internacionalista e até na intervenção em questões directamente relacionadas com militantes e simpatizantes - num aparente esforço de intimidação e condicionamento das decisões políticas e no sentido de provocar uma insurreição popular geral e simultânea edificação de um exército popular.

Muito pelo recurso constante a "recuperações de fundos" - designação dada pelo grupo aos assaltos a bancos, tesourarias da fazenda pública, empresas e viaturas de transporte de valores, a principal forma de financiamento - mas também pelo isolamento político e mediático, as FP-25 rapidamente criaram para si junto da generalidade da opinião pública a imagem de uma organização entregue à prática de delinquência comum.[4][5]

Ligações externas e financiamento

Apesar de serem conhecidas algumas tentativas de aproximação a governos de países estrangeiros no sentido de obter financiamento e apoio logístico, a verdade é que o financiamento da organização parece ter sido feito na sua maior parte através de roubos. Contudo existem provas concretas do apoio de governos externos, nomeadamente do moçambicano, no que diz respeito à permissão de entrada e residência de militantes fugidos à justiça portuguesa.

Simultaneamente existem ainda fortes indícios da existência de relações de colaboração com organizações armadas clandestinas estrangeiras, nomeadamente com o IRA e a ETA. No caso desta última tudo indica terem existido permutas de armas e intercâmbio técnico e logístico entre militantes.

Acções armadas

Ao contrário do que havia sucedido em épocas e organizações anteriores, nomeadamente no caso das Brigadas Revolucionárias, as Forças Populares 25 de Abril cedo assumiram os assassinatos selectivos e a utilização de violência extrema nas suas acções como práticas inevitáveis no contexto da luta armada por si conduzida. Pese embora no período de charneira entre o fim público das Brigadas Revolucionárias e o surgimento das Forças Populares 25 de Abril se verificar o envolvimento de militantes de ambas as organizações primeiro na morte de um agente da Polícia Judiciária em 1978, depois no assassinato na Marinha Grande do "arrependido" do José Plácido, ligado ao caso PRP, em 1979 ou ainda na morte de um agente da Polícia de Segurança Pública no início de 1980 durante um assalto em Sintra, as primeiras mortes oficialmente imputadas à organização e por esta reivindicadas, verificam-se em Maio de 1980 e decorrem sobretudo de confrontações com elementos das forças segurança e populares durante assaltos a bancos e durante a detenção furtuita de militantes. Em Outubro desse mesmo ano e na sequência de um assalto frustrado a duas agências bancárias na localidade da Malveira e dos graves confrontos ocorridos, são mortos dois militantes da organização e um popular.

Será em 1981 que, em simultâneo com os ataques com explosivos e engenhos incendiários visando a destruição de instalações e equipamentos e com as acções de punição sobre indivíduos com o recurso a disparos de arma de fogo em zonas não vitais (em geral nos membros inferiores), se irão verificar os primeiros homicídios intencionais consumados e algumas tentativas frustradas. As vítimas são militares da GNR, empresários e um popular que escapa ferido a uma acção que visava a sua morte, numa aparente punição pelo seu envolvimento nos acontecimentos conducentes ao falecimento de dois militantes da organização. De facto e até à dissolução da organização, as vítimas das execuções das FP-25 são na sua generalidade empresários e administradores - tipicamente associados a empresas com graves conflitos laborais e processos de despedimento coletivo e/ou salários em atraso. A grande excepção aconteceria já em 1986 com o assassinato do então Director Geral dos Serviços Prisionais Gaspar Castelo-Branco - o único alto funcionário da hierarquia do Estado a ser alvo da organização - uma acção directamente relacionada com as condições de detenção dos réus do caso FUP/FP-25 na altura presos nas cadeias portuguesas, condições entretanto agravadas na sequência da fuga de um grupo de 10 destes réus da Penitenciária de Lisboa, em Setembro de 1985. Outras acções atípicas são os assassinatos do empresário Alexandre Souto ocorrido em pleno recinto da Feira Internacional de Lisboa - morte aparentemente explicada como uma retaliação pelo falecimento do militante da FUP Delmiro Cruel na sequência de agressões imputadas a Alexandre Souto no contexto de uma disputa pessoal - e de José Manuel Rosa Barradas, "arrependido" da organização, punido assim pela sua colaboração com as autoridades.

Durante os anos em que actuaram as Forças Populares 25 de Abril abstiveram-se da execução de acções de carácter indiscriminado, nomeadamente de ataques à bomba em locais públicos orientados para a produção de grande número de vítimas directas ou colaterais, sobretudo entre populares e transeuntes. Contudo e analisando algumas das acções verificam-se excepções, nomeadamente a morte de populares em situações de confrontação directa no decurso de assaltos a bancos ou ainda a morte de uma criança na sequência de um ataque à bomba a uma residência.

De igual forma e pese embora tenham sido encontrados indícios do planeamento de acções deste tipo - nomeadamente manuscritos e "casas de recúo" especialmente preparadas para o efeito - as FP-25 abstiveram-se da execução de sequestros ou de acções de extorsão junto de empresários ou outros agentes económicos. Ao nível das acções de financiamento fica para a história pelo arrojo e eficiência executória demonstrados, o roubo, em 1984, de 108.000.000 de escudos (aproximadamente 500.000€, um valor à época manifestamente avultado) de uma carrinha de transporte de valores em pleno centro da cidade de Lisboa.

Fraccionamento e génese de novas organizações

De divergências internas no seio das Forças Populares 25 de Abril haveria ainda de resultar o surgimento de novas organizações, nomeadamente os GARGrupos Autónomos Revolucionários e a ORAOrganização Revolucionária Armada. A primeira destas organizações, surgida em 1982, conduziria essencialmente uma campanha centrada em ataques com explosivos contra interesses nacionais mas também estrangeiros, nomeadamente acções de solidariedade com o separatismo basco da Espanha e contra o regime do apartheid na altura em vigor na África do Sul, entre outras. A actividade conhecida deste grupo dilui-se por completo no final de 1985, desconhecendo-se quaisquer acções posteriores. A ORA por seu turno surge no verão de 1986, com uma série de ataques à bomba contra empresários e propretários rurais e empreendimentos turísticos no Algarve, numa campanha visando o turismo estrangeiro na região. Na mesma altura, uma explosão acidental num apartamento em Lisboa causa a morte a dois dos seus militantes quando ambos manuseavam um engenho explosivo. A ORA terá uma existência perfeitamente efémera, não se conhecendo mais acções atribuídas esta organização.

Desmantelamento

Em 1983 na cidade do Porto, são detidos, após uma operação policial fortuita e a troca de tiros que se lhe seguiu, três elementos da organização. No início de 1984 um destes operacionais, José Barradas, assume-se membro das FP-25 ao mesmo tempo que se confessa arrependido e passa a colaborar activamente com as autoridades. Em breve se lhe juntariam na condição de "arrependidos" José António Figueira e Ângelo Benevides, os dois militantes igualmente capturados na cidade do Porto em 1983. Em apenas 3 meses e sobretudo através dos contributos dos "arrependidos" foi possível às autoridades identificar pessoas, locais, casas, viaturas e o modus operandi da organização, daí resultando, em Junho de 1984 a Operação Orion levada a cabo pela Polícia Judiciária e pelo Ministério Público Português.

Defendida, que era pelas autoridades, a tese da interligação orgânica entre as FP-25 e a Força de Unidade Popular - esta última seria na prática o braço político legal da primeira, havendo para mais uma notória coincidência de militantes e uma acentuada concordância ideológica - e ainda outras organizações políticas periféricas como a Juventude Autónoma Revolucionária (JAR) ou a Comissão de Luta Contra a Repressão (CLCR), articuladas segundo a acusação numa estrutura conjunta denominada Projecto Global, da operação Orion resultou a detenção de perto de 40 pessoas, grande parte delas militantes destas organizações. Deste grupo de detidos figuravam as figuras de proa da Força de Unidade Popular, nomeadamente Otelo Saraiva de Carvalho, José Mouta Liz, Humberto Machado e Pedro Goulart.

Entre o verão de 1984 e 1985 novas prisões viriam a resultar no surgimento de novos "arrependidos", entre outros João Macedo Correia, auto-proclamado quadro e dirigente operacional na região norte, que acaba por colaborar, meses após ser detido, de forma particularmente activa com as autoridades no desmantelamento da organização.

Aparentemente pouco afectadas na sua estrutura operacional, apesar de amputadas da cobertura política da FUP entretanto esvaziada de quadros e de actividade política concreta, as FP-25 mantiveram-se activas beneficiando do facto de grande parte dos seus operacionais em situação de clandestinidade não terem sido detidos no âmbito da operação Orion. No entanto durante os anos de 1985, 1986 e 1987, gradualmente a maior parte destes militantes acabariam por vir a ser detidos ou a procurar refúgio no estrangeiro - nomeadamente em Moçambique - facto que viria a ditar a dissolução progressiva da organização até ao seu completo desaparecimento por volta de 1991.

Em Maio de 1991, militantes ainda em liberdade promovem em Lisboa um encontro com jornalistas durante o qual anunciam o cessar imediato de toda a actividade da organização. Procedem ainda à entrega voluntária de armamento inutilizado, no qual se incluem pistolas, revólveres e temporizadores para detonação controlada de explosivos, num gesto que designam de boa vontade.

O processo em tribunal viria a ser marcado pela morosidade e pela polémica - sobretudo pelo papel central atribuído à figura do "arrependido" e pelos subsequentes indultos e amnistia aprovada na Assembleia da República - ficando para a história como um dos mais morosos e sinuosos processos da história recente.[6].

Seria já em 2001 que chegaria ao fim o processo respeitante aos chamados crimes de sangue que viria a resultar na absolvição, por falta de provas, da grande maioria dos réus.

Sequência cronológica dos atentados

1980

  • Março - Formação da coligação Força de Unidade Popular;
  • 20 de Abril - Apresentação pública da organização Forças Populares 25 de Abril com o rebentamento por todo o país de dezenas de engenhos explosivos de fraca potência contendo o documento “Manifesto ao Povo Trabalhador”[7];
  • 3 de Maio - Assalto simultâneo a dois bancos no Cacém, Banco Totta e Açores e Crédito Predial Portugués que resulta na morte do soldado da GNR Henrique do Nascimento Hipólito, durante a confrontação com elementos da organização; Neste assalto foi roubado 5.141.982$00[7].
  • 9 de Maio - Assalto ao Banco Espirito Santos em Paço de Arcos e colocação de uma bomba- relógio contra o administrador da fábrica Alfa. Esta bomba não chegou a deflagrar[7].
  • 9 de Julho - Assalto ao Banco Borges e Irmão na Cruz de Pau. Neste assalto foram roubados 1.340.207$00[7];
  • Julho - Destruição por incêndio de viaturas da PSP;
  • 30 de Julho - Assalto ao Caixa Geral de Depósitos em Xabregas. Neste assalto foram roubados 113.500$00[7];
  • 6 de Outubro - Assalto simultâneo a dois bancos na Malveira na sequência do qual são mortos três pessoas: dois elementos da organização mortos durante a fuga, (Vítor Oliveira David e Carlos Alberto Caldas) um morto por tiros de caçadeira por um comerciante local e outro linchado pela população. Nesse assalto viria ainda a morrer um cliente de um dos bancos (José Lobo dos Santos), baleado na cabeça quando tentava desarmar um dos terroristas, ficando ainda feridos dois elementos da população local; Neste assalto foram roubados 2.854.822$00[7] [8];
  • 5 de Novembro de 1980 - Troca de tiros com PJ na Cova da Piedade[7];
  • 24 de Novembro de 1980 - Assalto ao Banco Pinto e Sotto Mayor no Fogueteiro. Neste assalto foram roubados 3.200.787$00[7];
  • 28 de Novembro de 1980 - Tentativa de assalto ao Banco Totta e Açores em São Roque da Lameira, Porto. Na troca de tiros com a PSP é morto o terrorista Carlos Pé Curto. Na fuga os terroristas atiram uma granada para baixo de um dos carros da PSP, provocando ferimentos graves em dois agentes e seis transeuntes[7][8].

1981

  • 3 de Fevereiro - Atentado com explosivos na filial do Banco do Brasil em Lisboa que, destrói o edifício e causa um ferido, o segurança das instalações[7];
  • 10 de Março - Assalto ao Banco Espírito Santo, na Trofa. Neste assalto conduzido por 8 operacionais, um deles envergando uma farda da PSP foram roubados mais de 7.000.000$00[7][8];
  • 19 de Março - Ferimentos ligeiros num comerciante da Malveira (Fernando Rolo) acusado de ser o autor dos disparos que causam a morte de um dos elementos da organização aquando de um assalto frustrado naquela povoação a 6 de Outubro do ano anterior; Foram disparados mais de 13 tiros sobre Fernando Rolo que ficou paraplégico[7].
  • 25 de Março- Disparos nas pernas de um dos administradores da empresa SAPEC, Manuel Inglês Esquível no Dafundo, por um comando que o esperava à porta de casa, em protesto pela eventual existência de conflitos laborais na empresa. Tratava-se de um operacional das FP-25A a quem tinha sido instaurado um processo disciplinar.[7][8];
  • 16 de Abril - Disparos nas pernas de Arnaldo da Silva Rodrigues, no Porto[7];
  • Maio- Disparo de um rocket no interior do Royal British Club em Lisboa, em solidariedade com o Exército Republicano Irlandês[7];
  • 12 de Junho - Assalto ao Banco Totta & Açores em Leça do Bailio. Neste assalto foram roubados 170.000$00[7];
  • 17 de Junho - Troca de tiros com PSP na Avenida de Berna em Lisboa[7];
  • 28 de Junho - Disparos nas pernas de um dos administradores da empresa Tebe, em Braga, por um comando que o esperava porta de casa, em protesto pela eventual existência de conflitos laborais na empresa[8]>;
  • 14 de Julho - Assalto ao Banco Fonsecas e Burnay em Vila Nova de Gaia. Neste assalto foram roubados 6.764.000$00[7];
  • 19 de Julho - Roubo de explosivos à empresa Mota & Companhia em Montemor- o- Novo[7];
  • 24 de Julho - Assalto ao Banco Nacional Ultramarino em Vila da Feira. Neste assalto foram roubados mais de 7.000.000$00[7];
  • 23 de Agosto - Disparos sobre o director-delegado da empresa Standard Eléctrica à porta da empresa, em Cascais causando-lhe ferimentos graves nas pernas; na mesma acção é ferido gravemente o seu motorista, nas pernas e no peito; a acção é justificada pela organização como uma resposta aos despedimentos e conflitos laborais que afectavam a empresa[7]. A Policia identificou e prendeu um dos operacionais envolvidos. O operacional, membro das FP-25A, viria a ser absolvido pelo Tribunal de Cascais[8].
  • 27 de Setembro - Atentado à bomba em Felgueiras
  • 3 de Outubro- Morte de dois militares (Adolfo Dias e Evaristo Ouvidor da Silva) da GNR vitimas da explosão de um carro armadilhado em Alcaínça, arredores da Malveira; a acção inseria-se ainda no processo de retaliação relativo às mortes de dois elementos (Vítor David e Carlos Caldas) da organização num assalto a um banco desta localidade, no ano anterior[7];
  • 13 de Outubro - Assalto ao Banco Fonsecas & Burnay, na Póvoa de Santo Adrião;. Em resultado da troca de tiros é morto um terrorista um elemento da organização - António Guerreiro baleado acidentalmente por outro operacional e é assassinado um cliente do banco, Fernando Abreu, com um tiro certeiro no coração. Este, armado de pistola, fez frente aos terroristas. Neste assalto foram roubados mais de 2.443.855$00[8];
  • 28 de Outubro- Disparos nas pernas de um administrador da empresa Carides, João Mesquita de Oliveira, em Vila Nova de Famalicão; a acção é justificada como uma resposta aos salários em atraso e aos despedimentos efectuados na empresa. Este atentado resultou em ferimentos graves nas pernas, já que por sorte, a arma encravou, obrigando o terrorista a fugir[7].
  • Dezembro - Atentados com explosivos nos postos da GNR do Fundão e da Covilhã;

1982

  • Janeiro - Atentado com explosivos ao posto da GNR do Cacém;
  • Janeiro - Atentado com explosivos à residência de um industrial no Cacém;
  • 30 de Janeiro - Assalto a uma carrinha de transporte dos salários dos funcionários da empresa H.Abrantes, em São Pedro de Muel. Neste assalto foram roubados mais de 5.000.000$00[7][8];
  • 6 de Abril - Assalto a uma carrinha de transporte dos salários dos funcionários da empresa H.Abrantes, em São Pedro de Muel. Neste assalto foram roubados mais de 5.000.000$00[7][8];
  • 19 de Abril - Atentados com explosivos sobre o automóvel e a residência de dois administradores da empresa SAPEC, bem como do director de marketing da mesma empresa[7];
  • 9 de Junho - Disparos sobre a viatura onde se deslocavam dirigentes da cooperativa “Boa Hora”; Não se registaram vitimas[7];
  • 15 de Agosto - Atentado com explosivos colocados na delegação da Air France e Lufhtansa, em Lisboa do qual resultaram elevados prejuízos materiais[9]
  • 10 de Setembro - Assalto à União de Bancos Portugueses, em Avintes. Neste assalto foram roubados mais de 1.250.000$00;
  • 21 de Outubro - Dois assaltos na zona de Leiria. Assalto ao Banco Português do Atlântico, em Pataias. Neste assalto foram roubados mais de 40.000$00; Assalto ao balcão do Crédito Predial Português, em Cruz de Légua. Neste assalto foram roubados mais de 1.300.000$00[7];
  • Outubro - Assalto a uma carrinha de transporte dos salários dos funcionários da empresa Electro Cerâmica do Candal, em Vila Nova de Gaia. Neste assalto foram roubados mais de 14.000.000$00[7];
  • 30 de Janeiro - Assalto a uma carrinha de transporte dos salários dos funcionários da empresa H.Abrantes, em São Pedro de Muel. Neste assalto foram roubados mais de 5.000.000$00[7][8];

1983

  • 10 de Janeiro - Assalto à União de Bancos Portugueses, em Castelo da Maia no Porto[7];
  • 10 de Janeiro - Ataque para a libertação de Daniel Horácio, operacional terrorista internado no Hospital Universitário de Coimbra[7];
  • 29 de Janeiro - Ataque de um comando, obrigando um automobilista a parar para posteriormente fugirem no seu carro[7]
  • Fevereiro - Assalto a um banco em Espinho;
  • 24 de Fevereiro - Assalto à dependência do Banco Totta e Açores no Carregado. Neste assalto, foi utilizado o carro roubado a 29 de Janeiro e foram roubados mais de 250.000$00[7]>[8];
  • 26 de Fevereiro - Um comando com sete operacionais das FP25 seguiam de Lisboa para o Porto com carregamentos de fardamento e armas militares, tendo como objectivo juntarem-se a um comando do Norte. À noite, já no Porto, parte do grupo foi circular de carro para as ruas da cidade. Perdendo-se, acabaram por entrar em ruas de sentido proibido, o que despertou a atenção da PSP. Temendo a descoberta do armamento na mala do carro, acabou por gerar-se um tiroteio no Jardim do Carregal, de que resultaram três feridos, um deles agente policial, e dois detidos da organização. Estes dois detidos, Figueira e Barradas, tornaram-se «arrependidos» e aceitaram colaborar com a Polícia a partir de então.[11]
  • 31 de Março - Tentativa de assalto falhada à Renault Portuguesa em Setúbal. O móbil do assalto era o roubo de dinheiro destinado ao pagamento de salários aos trabalhadores. O assalto falhou devido à intervenção de um segurança e um elemento da Guarda Fiscal que ficaram gravemente feridos.[7]>;
  • 13 de Abril - Assalto à dependência do Banco Pinto e Sotto Mayor, em Turquel, Alcobaça. Neste assalto foram roubados mais de 2.000.000$00[7];
  • Abril - Assalto a um banco no Tramagal; Montante do assalto não apurado;
  • 27 de Maio - Assalto à dependência de bancos: ao Banco Totta e Açores em São Martinho do Campo e à União de Bancos Portugueses em Vila das Aves, Santo Tirso; Nestes dois assaltos foram roubados respectivamente 1.008.000$00 e 369.015$00[7];
  • 22 de Junho - Assalto a uma carrinha de transporte de valores da Efacec que transportava 5.712.900$00 que se destinavam ao pagamento de salários[7];
  • 19 de Julho de 1983 - Assalto à dependência do Banco Português do Atlântico, em Vilamoura. Neste assalto foram roubados mais de 14.300.000$00[12];
  • 17 de Agosto - Assalto a uma carrinha de transporte de valores em Matosinhos que recolhia dinheiro da dependência do Banco Fonsecas e Burnay. Neste assalto foram roubados mais 1.000.000$00[7];
  • 30 de Setembro - Assalto a uma carrinha de transporte de valores da empresa António Leite e Silva, no Porto. Neste assalto foram roubados mais 1.450.000$00[7];
  • Novembro - Atentado com explosivos ao posto da GNR de Leiria[7];
  • 2 de Novembro - Assalto à dependência do Crédito Predial Português, em Caneças. Neste assalto foram roubados mais de 2.000.000$00[7];
  • 7 de Novembro - Atentado simultâneo com explosivos junto à residência de Francisco José Simões, no Estoril e numa rua do Dafundo. O primeiro atentado provocou apenas danos materiais e no segundo ferimentos num transeunte. Este segundo atentado, presume-se que tenha sido erro da organização em virtude da coincidência de nomes[7];
  • 14 de Novembro - Atentado com explosivos visando os carros de dois administrador da empresa Cometna[7];
  • 29 de Novembro- Atentados com explosivos em residências de empresários da empresa Lurgel, Jorge Cristóvão, na Cruz de Pau e Flaminio Rosa, no Seixal[7];
  • 30 de Novembro - Assalto verificado À Rodoviária de Almada, no Laranjeiro e que culminou com o ferimento do funcionário da empresa, Manuel Amaro de Carvalho que ficou com várias lesões permanentes. Foram roubados 9.158.572$00, verba destinada ao pagamento de salários. [10] Assalto à firma Vaessen, em Miramar. Neste assalto foi roubado 147.000$00[7],[13];
  • 3 de Dezembro - Atentado com explosivos a instalações bancárias do Banco Espírito Santo, em Leiria e Caldas da Rainha, por este banco se recusar a viabilizar a empresa vidreira CIVE.[7];
  • 6 de Dezembro - Rebentamento de engenhos explosivos com difusão de panfletos em Almada, Barreiro, Lisboa e Setúbal; No atentado em Setúbal é ferido uma criança de apenas 12 anos[7]
  • 23 de Dezembro - Atentado à bomba com 5kgs de TNT no automóvel do Presidente da empresa Petróleos Alfa. Por deficiência técnica o engenho não explode não havendo por isso danos materiais[7]

1984

  • 6 Janeiro- Atentado com explosivos visando administradores das empresas Entreposto, Tecnosado e Tecnitool[7]>;
  • 25 de Janeiro - Assalto à dependência do Crédito Predial Português, pela segunda vez em menos de 3 meses, em Caneças. Neste assalto foram roubados mais de 707.000$00[7]>;
  • 25 de Janeiro- Atentado a tiro de metralhadora e "cocktails molotov" contra a residência em Leiria do Presidente do Concelho de Administração da fábrica de vidros Ivima da Marinha Grande, Jorge Raposo de Magalhães e da sua familia, incluindo 3 filhos menores entre os 13 e os 9 anos de idade, causando apenas danos materiais[7]>; O atentado foi interrompido por tiros disparados por um empregado agrícola da propriedade e os operacionais puseram-se em fuga deixando os engenhos explosivos por detonar.
  • 30 de Janeiro - Assalto a uma viatura de transporte de valores do Banco Espírito Santo, na Marinha Grande que resulta em ferimentos graves (tetraplegia num dos casos) em dois dos seus ocupantes; Neste assalto foram roubados mais de 5.000.000$00[7];[10]
  • 31 de Janeiro - Assalto a um carrinha de transporte de valores, em Casal do Marco Seixal. Neste assalto foram roubados mais de 11.000.000$00[7] destinados ao pagamento de salários dos trabalhadores da Idelma[7]>;
  • 7 de Fevereiro - Assalto a uma carrinha de transporte de valores que resulta no roubo de 108.240 contos, perto do Marquês de Pombal em Lisboa[7]>;
  • 28 de Fevereiro - Atentados com explosivos colocados em viaturas, visando empresários na Covilhã e Castelo Branco[7]>;
  • 20 de Abril - Atentado com explosivos em Évora visando o carro do chefe das Finanças local. Registados apenas danos materiais[7]>;
  • 30 de Abril - Atentado com explosivos na residência de um agricultor Dionísio Luís Ciroula, um arrendatári, a quem havia sido devolvido o direito a explorar uma herdade, pagando renda, no âmbito da Lei de Bens da Reforma Agrária em S. Manços, Alentejo; os efeitos da explosão provocam a morte de uma criança de 4 meses de idade (Nuno Dionísio) bem como da sua avó. "Na noite de 30 de Abril de 1984, elementos das FP25 colocaram um engenho explosivo à base de nitrato de amónio e gasóleo na parede exterior do número 49 da Rua Gouveia, em São Manços. Cerca de trinta minutos depois da meia noite, o engenho explodiu contra a parede, provocando-lhe um buraco com cerca de um metro quadrado. Junto à mesma parede, no lado interior da casa, estava um bebé de 4 meses a dormir. Nuno Dionísio, neto do agricultor, morreu de imediato, resultado da «amputação traumática do membro superior direito no terço médio do braço, bem como uma ferida contuso-perfurante do hemitorax e o esmagamento, com exposição e perda de massa encefálica, do crânio». Os efeitos do rebentamento levariam também à morte, por síncope cardíaca, de Rosa Pereira, avó de Nuno" [14].[15]
  • 1 de Maio - Sabotagem da Estrada Nacional nº1 através do lançamento na via, de pregos soldados em T[7]>;
  • 29 de Maio - Atentado mortal contra o administrador da empresa Gelmar, Rogério Canha e Sá, em Santo António dos Cavaleiros; a acção é justificada pela organização como uma resposta aos sucessivos despedimentos e falências registados não só na Gelmar como em outras unidades fabris onde o referido administrador havia exercido funções[7]>;
  • 1 de Junho - Atentado a tiro, causando ferimentos graves, contra o administrador Arnaldo Freitas de Oliveira, da empresa Manuel Pereira Roldão, em Benfica. Apesar dos disparos de 5 tiros, a vitima sobrevive ao atentado porque, por sorte, uma das balas foi desviada do peito ao atingir um porta moedas que tinha no bolso. Arnaldo Freitas de Oliveira estava ao lado do filho deficiente mental quando foi atingido. A organização justifica a acção, que deveria resultar na morte do referido administrador, como uma punição pelas alegadas irregularidades e despedimentos verificados na referida empresa* [16]
  • 19 de Junho - "Direcção Central de Combate ao Banditismo(DCCB), levou a cabo, na madrugada de 18 para 19 de Junho de 1984, uma operação policial que envolveu 200 agentes e centenas de outros homens de outras corporações – Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública, Guarda Fiscal – e que decorreu em Lisboa, Porto, Matosinhos, Gaia, São Mamede de Infesta, Póvoa de Varzim, Viana do Castelo, Caminha e Vila Real" operação policial" [17]. A operação ‘Orion’ destinada a desmantelar o Projecto Global e as Forças Populares 25 de Abril resultaria na detenção de cerca de quarenta pessoas, a maior parte das quais militantes e dirigentes da Frente de Unidade Popular. Foram ainda apreendidos documentos e armas, em casa dos detidos e nas sedes da Frente de Unidade Popular [18];
  • 20 de Junho - Prisão de mais quatro dirigentes da Organização Otelo, Pedro Goulart, Vítor Guinote e Humberto Machado. Mouta Liz, funcionário do Banco de Portugal, foge das instalações do Banco, onde se encontrava, ao ser informado da presença da Policia Judiciária no edifício, para executar o mandado de captura emitido [19];
  • 4 de Julho - Disparos contra o proprietário e administrador da Cerâmica Modelar, Manuel Liquito, em Barcelos. Este consegue desviar a arma disparada à queima roupa, salvando-o da morte certa mas do qual resultam ferimentos graves nas pernas. A organização justifica a acção como uma punição pela recusa do empresário em regularizar uma situação de emissão de resíduos que afectava a população local [20],[7]>;
  • 4 de Julho - Disparos de metralhadora contra o posto da GNR de Barcelos [21],[7]>;
  • 1 de Agosto - Assalto à dependência do Banco Espírito Santo, na Trofa. Neste assalto foram roubados mais de 5.000.000$00[7]>;
  • 23 de Agosto - Atentado frustrado com explosivos numa serração de Proença-a-Nova resultando em ferimentos graves no elemento da organização que se preparava para os colocar[7]>;
  • 14 de Setembro - Assalto à carrinha de transporte de valores da empresa Visegur, quando esta se preparava para transportar dinheiro para a Docapesca de Leixões do Banco Fonsecas & Burnay, em Matosinhos para a Docapesca de Leixões. Neste assalto foram roubados mais de6.923.891$00[7]>;
  • 24 de Setembro - Atentado com explosivos na residência de uns rendeiros, em Montemor-o-novo, no Alentejo[7]>;
  • 29 de Novembro - Assalto à empresa Salvador Caetano, em Vila Nova de Gaia. Neste assalto foram roubados mais de 42.000.000$00[7] destinados ao pagamento de salários dos trabalhadores[7]>;

1985

  • Janeiro - Ataque falhado com granadas de morteiro contra navios da NATO ancorados no rio Tejo, em Lisboa;
  • Janeiro - Atentado com explosivos a uma residência de um agricultor, em Beja;
  • Fevereiro - Atentado com explosivos no Bairro Residencial Alemão, habitado por militares alemães e trabalhadores da Base Aérea N.º 11 de Beja; grandes estragos materiais;
  • 23 de Março - atentado mortal sobre o empresário da Marinha Grande, Alexandre Souto, levado a cabo no recinto da Feira Internacional de Lisboa. encontrando-se o empresário a atender clientes, dentro de uma caravana, foi abatido com cinco tiros por um militante das FP25, de braço dado com a filha de apenas 18 anos. A organização justifica a acção como uma resposta à morte de um membro das FUP, na Marinha Grande que teria morrido na sequência de uma luta com Alexandre Souto. Em Dezembro de 1983, Alexandre Souto tinha surpreendido militantes da FUP a roubar tijolos da sua loja. Estes, veio-se a descobrir mais tarde durante a acusação, destinavam-se a construir cárceres privados, destinados a alojar vitimas de raptos por parte das FP25[22][7]>;
  • 10 de Abril - Na sequência de uma operação da Polícia Judiciária perto da Maia, são detidos três operacionais da organização e um quarto (Luís Amado) é morto a tiro[7]>;
  • 29 de Abril - Assalto ao jornal Diário de Noticias, em plena Avenida da Liberdade em Lisboa. Neste assalto foram roubados mais de 14.000.000$00[7] destinados ao pagamento de salários dos trabalhadores[8];
  • 15 de Maio - Assalto à dependência bancária do Banco Nacional Ultramarino, na Praia da Rocha no Algarve. Neste assalto foram roubados mais de 18.600.000$00[7]. Os operacionais viriam a ser interceptados por uma brigada da PSP, à entrada de Portimão. Da troca de tiros, estes operacionais acabaram presos e o dinheiro recuperado[8];
  • 19 de Julho - Atentado mortal sobre um dos ‘arrependidos’ da organização (José Barradas), na Costa da Caparica, Almada;[10]. Em virtude deste atendado, o julgamento que deveria começar no dia seguinte, é adiado.
  • 21 de Setembro - Fuga do Estabelecimento Prisional de Lisboa de um grupo de 10 presos entre os quais 9 elementos da organização[7]>;
  • 9 de Dezembro - Atentado á bomba contra as instalações do COMIBERLANT, em Oeiras[8];

1986

  • 16 de Fevereiro - Atentado contra o Diretor-geral dos Serviços Prisionais, Gaspar Castelo Branco, No caminho de regresso a casa, após ter ido visitar um amigo que se encontrava internado num hospital, parou numa charcutaria para comprar um queijo para o jantar. Como já estava perto do prédio onde vivia, estacionou o carro e seguiu a pé. Era uma tarde de Inverno, chuva miudinha. As ruas do bairro da Estrela estavam praticamente desertas. A poucos metros da porta de sua casa, esperava-o um carro com dois homens dentro e foi baleado na nuca, à queima-roupa. O carro pôs-se em fuga imediatamente. Esta foi uma morte encomendada e planeada, já que após a fuga da Penitenciária de Lisboa em Setembro de 1985 e após pedido expresso do Ministério Publico, foi imposto um regime mais restritivo, isolando-os e impedindo a sua circulação no interior da cadeia, limitando a comunicação entre os mesmos e restringindo a comunicação para o exterior. A acção é justificada pela organização como uma resposta às duras condições de detenção dos seus militantes e à alegada intransigência dos Serviços Prisionais na pessoa do seu Diretor-geral[23];
  • 27 de Abril - Disparos sobre a esquadra da PSP dos Olivais em retaliação pelos alegados maus tratos aí sofridos por um elemento da organização aquando da sua detenção; desta acção resulta em ferimentos ligeiro num agente da PSP atingido por uma das balas [24];
  • Setembro - Atentado com explosivos a um empreendimento turístico no Algarve; esta acção é reivindicada pela ORA (Organização Revolucionária Armada) um grupo formado por dissidentes das Forças Populares 25 de Abril;

1987

  • 16 de Agosto - Morte do agente da Polícia Judiciária Álvaro Militão. Morreu com um tiro direto no coração, numa perseguição automóvel em Lisboa, junto à atual sede da RTP em Lisboa. Em consequência, "O Opel Kadett, quase novo, que Álvaro Militão conduzia, capotou junto à antiga rotunda do Batista Russo. A perseguição continuou até ao terminal dos contentores, onde as brigadas da DCCB conseguiram capturar António Manuel Batista Dias, o “Professor”, e Alberto Teixeira de Carvalho, o “Xavier” durante a detenção de elementos da organização, em Lisboa";[25]

1991

  • Maio - Declaração de cessação de actividade e entrega simbólica de armamento a jornalistas, em Lisboa;

1992

  • Meados - Detenção dos últimos militantes ainda clandestinos;

1996

  • 1996 - É apresentada uma proposta de "amnistia às infracções de motivação politica cometidas entre 27.07.76 e 21.06.91", excluindo os chamados "crimes de sangue", vindo a ser aprovada pelos votos do PS, PCP e PEV na Assembleia da República e após negociação liderada por Almeida Santos, entre os réus do chamado processo FUP-FP-25, o Governo e a referida Assembleia da República, a pedido expresso do Presidente da República Mário Soares que depois a promulgou[26].

Referências

  1. "As bombas não fazem milagres" - entrevista do semanário Expresso a Carlos Antunes, 25/04/2014
  2. Diário de Notícias (20 de Abril de 2010). «Mágoas, feridas abertas e pouco arrependimento». Arquivado do original em 7 de agosto de 2012 
  3. Manuel Castelo-Branco (28 de fevereiro de 2021). «À lei da bala. Os 25 anos sobre a amnistia às Forças Populares-25 de Abril». https://observador.pt. Consultado em 12 de março de 2021 
  4. «Cronologia das principais datas da história das FP-25». Diario de Noticias. Consultado em 11 de setembro de 2020 
  5. «Saraiva de Carvalho, detenido en una operación antiterrorista». El País. Consultado em 24 de abril de 2020 
  6. http://opj.ces.uc.pt/pdf/06.pdf
  7. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al am an ao ap aq ar as at au av aw ax ay az ba bb bc bd be bf bg bh bi bj bk bl bm bn bo bp bq br bs bt bu bv bw bx by Viver e morrer em nome das FP-25, António José Vilela, Casa das Letras, Abril de 2005, pag 321 a 327.
  8. a b c d e f g h i j k l m n O Terrorismo e as FP25 anos depois, José Barra da Costa, Edições Colibri, 2004"
  9. https://www.cmjornal.pt/mais-cm/memoria-cm/detalhe/quando-lisboa-era-palco-do-terrorismo?ref=Mais%20Sobre_BlocoMaisSobre
  10. a b c d «Julgamento do processo FP-25 recomeça hoje». TSF. Consultado em 25 de novembro de 2012 
  11. * Presos por um Fio, Portugal e as FP-25 de Abril, de Nuno Gonçalo Poças, Casa das Letras, 4-2021, ISBN: 9789896610333
  12. Viver e morrer em nome das FP-25, António José Vilela, Casa das Letras, Abril de 2005, pag 321 a 327.
  13. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome O Terrorismo e s FP 25 anos depois
  14. * Presos por um Fio, Portugal e as FP-25 de Abril, de Nuno Gonçalo Poças, Casa das Letras, 4-2021, ISBN: 9789896610333
  15. «Terrorismo en Portugal.». EL País. Consultado em 24 de abril de 2020 
  16. * Presos por um Fio, Portugal e as FP-25 de Abril, de Nuno Gonçalo Poças, Casa das Letras, 4-2021, ISBN: 9789896610333
  17. * Presos por um Fio, Portugal e as FP-25 de Abril, de Nuno Gonçalo Poças, Casa das Letras, 4-2021, ISBN: 9789896610333
  18. * Presos por um Fio, Portugal e as FP-25 de Abril, de Nuno Gonçalo Poças, Casa das Letras, 4-2021, ISBN: 9789896610333
  19. * Presos por um Fio, Portugal e as FP-25 de Abril, de Nuno Gonçalo Poças, Casa das Letras, 4-2021, ISBN: 9789896610333
  20. * Presos por um Fio, Portugal e as FP-25 de Abril, de Nuno Gonçalo Poças, Casa das Letras, 4-2021, ISBN: 9789896610333
  21. * Presos por um Fio, Portugal e as FP-25 de Abril, de Nuno Gonçalo Poças, Casa das Letras, 4-2021, ISBN: 9789896610333
  22. * Presos por um Fio, Portugal e as FP-25 de Abril, de Nuno Gonçalo Poças, Casa das Letras, 4-2021, ISBN: 9789896610333
  23. * Presos por um Fio, Portugal e as FP-25 de Abril, de Nuno Gonçalo Poças, Casa das Letras, 4-2021, ISBN: 9789896610333
  24. O Terrorismo e as FP 25 anos depois, José Barra da Costa, Edições Colibri, Junho de 2004
  25. https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2529/html/primeiro-caderno/sociedade/fp-25-foram-mais-mortiferas-do-que-as-brigadas-vermelhas-ou-os-grapo
  26. À lei da bala. Os 25 anos sobre a amnistia às Forças Populares-25 de Abril, por Manuel Castelo-Branco, 28 de fevereiro de 2021

Bibliografia

  • Presos por um Fio, Portugal e as FP-25 de Abril, de Nuno Gonçalo Poças, Casa das Letras, 4-2021, ISBN: 9789896610333

Ligações externas

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