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1985 ← → 1994 | ||||
15 de novembro de 1989 (Primeiro Turno)
17 de dezembro de 1989 (Segundo Turno) | ||||
---|---|---|---|---|
Candidato | Fernando Collor | Luiz Inácio Lula da Silva | ||
Partido | PRN | PT | ||
Natural de | Rio de Janeiro | Pernambuco | ||
Companheiro de chapa | Itamar Franco (PRN) |
José Paulo Bisol (PSB) | ||
Vencedor em | 23 | 3 + DF | ||
Votos | 35 089 998 | 31 076 364 | ||
Porcentagem | 53,03% | 46,97% | ||
Presidente do Brasil Titular Eleito |
A eleição presidencial de 1989 no Brasil foi realizada em um dois turnos. O primeiro aconteceu em uma quarta-feira, 15 de novembro de 1989, e o segundo em um domingo, 17 de dezembro de 1989. Foi a primeira eleição presidencial do país após a promulgação da Constituição Federal de 1988. No total, 22 candidatos a Presidente e 22 a Vice-presidente do Brasil concorreram na eleição. Os principais candidatos à presidência foram: o liberal Fernando Collor de Mello (PRN, atual PTC), o socialista Luís Inácio Lula da Silva (PT), o trabalhista Leonel Brizola (PDT), o social-democrata Mário Covas (PSDB), e o conservador[1][2] Paulo Salim Maluf (PDS, atual Progressistas[3]).
Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves venceu a eleição para presidente da República do Brasil no Colégio Eleitoral, encerrando a ditadura militar no país. Entretanto, Tancredo morreu, e quem assumiu o cargo foi seu vice, José Sarney, visto com suspeita pela população, pois faz parte de uma dissidência da Aliança Renovadora Nacional (rebatizada de Partido Democrático Social em 1980), o partido dos militares, que mais tarde formaria o Partido da Frente Liberal (atual Democratas). Isso sem contar que havia dúvidas constitucionais sobre se era Sarney ou o então presidente da Câmara dos Deputados, Ulysses Guimarães, quem deveria assumir o cargo; foi decisivo o apoio do general Leônidas Pires Gonçalves, indicado por Tancredo como ministro do Exército, para que a posse de Sarney se concretizasse. Entretanto, conforme prometido, o governo Sarney redemocratizou o país e, em 1986, ocorreram eleições para formar a Assembleia Nacional Constituinte, que promulgou uma nova constituição em 5 de outubro de 1988. A Constituição determinava a realização de eleições diretas para presidente no ano seguinte. Durante o governo Sarney, partidos até então clandestinos, como o PSB, o PCB e o PCdoB, foram legalizados.
A contenção do aumento inflacionário, herança do Regime Militar, foi outro desafio que teve de ser enfrentado pelo governo de José Sarney. Para tal, foram feitos sucessivos programas econômicos que não solucionaram o problema da inflação, pelo contrário, agravando ainda mais a crise inflacionária do país. O primeiro plano foi proposto pelo ministro da Fazenda Dílson Funaro, que consistiu na criação de uma nova moeda por meio do Plano Cruzado, o congelamento dos salários e preços, o incentivo à produção. Apesar dos resultados positivos no início, as taxas de inflação anuais chegaram ao índice de mais de 367%, entre 1986 e 1987. Também se estimulou o consumidor a controlar os preços. Os chamados “fiscais do Sarney” denunciavam ao governo os estabelecimentos que não cumpriam com os preços indicados aos produtos, assim os produtos começaram a sumir dos mercados e a inflação continuou a aumentar.
Em novembro de 1986, foi anunciado o Plano Cruzado II, que congelou os preços muito acima da realidade do mercado. Em maio de 1987 a inflação já ultrapassava a casa dos 20% ao mês. O fracasso do plano provocou a queda do ministro da Fazenda. Dois novos planos econômicos foram implantados no governo Sarney, o Plano Bresser, sob a orientação do novo ministro Luís Carlos Bresser Pereira, e o Plano Verão, anunciado em janeiro de 1989, sob a orientação do último ministro da Fazenda do governo Sarney, Maílson da Nóbrega. Como os demais planos, ambos não conseguiram os resultados pretendidos.
Outras medidas de destaque do governo Sarney foram a criação do Ministério da Cultura, a retomada das relações diplomáticas com Cuba, e o ingresso no Mercosul.
A Internet chega ao Brasil em 1988 por decisão inicial da sociedade de estudantes e professores universitários paulistanos (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, liderada por Oscar Sala) e cariocas (Universidade Federal do Rio de Janeiro e Laboratório Nacional de Computação Científica). No entanto, será somente a partir de 1996, no governo de Fernando Henrique Cardoso, que a Internet brasileira passará a ter seus backbones próprios inaugurados por provedores comerciais, iniciando assim o desenvolvimento dessa rede de telecomunicações.[4]
Assim sendo, chega-se ao ano das eleições presidenciais. As eleições de 1989 foram as primeiras desde 1960 em que os cidadãos brasileiros aptos a votar escolheram seu presidente da república. Por serem relativamente novos, os partidos políticos estavam pouco mobilizados e vinte e duas candidaturas à presidência foram lançadas. Essa quantidade expressiva de candidatos mantém o recorde de eleição presidencial com mais candidatos - número que passaria a 23 caso o ex-presidente Jânio Quadros, cujo nome foi cogitado para a disputa, não abdicasse de sua pré-candidatura em decorrência de seus problemas de saúde. Foi também a primeira eleição na qual uma mulher disputou o posto mais elevado da República — Lívia Maria, do Partido Nacionalista (PN).[5] Como nenhum candidato obteve a maioria absoluta dos votos válidos, isto é, excluídos os brancos e nulos, a eleição foi realizada em dois turnos, conforme a então nova lei previa. O primeiro foi realizado em 15 de novembro de 1989, data que marcava o centésimo aniversário da proclamação da República, e o segundo em 17 de dezembro do mesmo ano. Foram para o segundo turno os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva, da coligação encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores, e Fernando Collor de Mello, da coligação encabeçada pelo PRN.
Diversos veículos de imprensa noticiaram forte favorecimento por parte da Rede Globo (ver Críticas à Rede Globo) no debate presidencial do segundo turno a Collor, em relação a Lula. Em 2009, Collor admitiu que teve vantagem na disputa.[6]
Em novembro de 1989, com a campanha presidencial em andamento, Silvio Santos foi anunciado como candidato à presidência pelo PMB no lugar do pastor evangélico Armando Corrêa, que era o candidato oficial do partido, e para a vice-presidência, foi escolhido o deputado federal paraibano Marcondes Gadelha. Também foi cogitada renúncia do candidato Aureliano Chaves, do PFL, um partido maior e mais poderoso, para que Silvio o substituísse. Silvio chegou a fazer algumas gravações para a propaganda eleitoral, pedindo votos para o número 26, do PMB, com insistência, pois não haveria tempo para mudar o nome impresso nas cédulas de votação.
A alguns dias da eleição, Silvio Santos teve seu registro de candidatura impugnado pelo Tribunal Superior Eleitoral, por irregularidades no registro do PMB (o partido fizera convenções partidárias em apenas 5 estados, em vez de 9). O apresentador e empresário filiou-se em seguida ao PFL e ensaiou participar de outras eleições, mas as brigas entre grupos políticos e os acordos e negociações inerentes à política fizeram Silvio continuar cuidando exclusivamente de seus negócios. O PMB sofreu a punição mais grave: teve seu registro cancelado pelo TSE.
Nota: a tabela a seguir está organizada por ordem alfabética de candidatos.
Candidato(a) | Último cargo político | Partido e número | Candidato(a) a vice | Coligação | Tempo no Horário Eleitoral[7] | ||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Affonso Camargo Neto |
Senador da República pelo Paraná (1987–1995) |
PTB — 14 | Paiva Muniz (PTB) |
— | 10 minutos | ||
Afif Domingos | Deputado Federal por São Paulo (1987–1991) |
PL — 22 | Aluísio Pimenta (PDC) |
Aliança Liberal Cristã (PL, PDC) |
10 minutos | ||
Antônio dos Santos Pedreira |
— | PPB — 16 | José Fortunato da França (PPB) |
— | 30 segundos | ||
Armando Corrêa | — | PMB — 26 | Agostinho Linhares de Souza (PMB) |
— | 5 minutos | ||
Aureliano Chaves | Ministro de Minas e Energia do Brasil (1985–1988) |
PFL — 25 | Cláudio Lembo (PFL) |
— | 18 minutos | ||
Celso Brant | Deputado Federal por Minas Gerais (1985–1988) |
PMN — 33 | José Natan Emídio Neto[nota 1] (PMN) |
— | 5 minutos | ||
Enéas Carneiro | — | PRONA — 56 | Lenine Madeira (PRONA) |
— | 15 segundos | ||
Eudes Oliveira Mattar |
— | PLP — 55 | Daniel Lazzeroni Jr. (PLP) |
— | 30 segundos | ||
Fernando Collor | Governador de Alagoas (1987–1989) |
PRN — 20 | Itamar Franco (PRN) |
Movimento Brasil Novo (PRN, PSC, PST, PTR) |
10 minutos | ||
Fernando Gabeira | — | PV — 43 | Maurício Lobo Abreu (PV) |
— | 30 segundos | ||
Leonel Brizola | Governador do Rio de Janeiro (1983–1987) |
PDT — 12 | Fernando Lyra (PDT) |
— | 10 minutos | ||
Lívia Maria Pio | — | PN — 27 | Ardwin Retto Grunewald (PN) |
— | 30 segundos | ||
Luiz Inácio Lula da Silva |
Deputado Federal por São Paulo (1987–1991) |
PT — 13 | José Paulo Bisol (PSB) |
Frente Brasil Popular (PT, PSB, PCdoB) |
10 minutos | ||
Manoel de Oliveira Horta | — | PDCdoB — 57 | Jorge Coelho de Sá (PDCdoB) |
— | 30 segundos | ||
Mário Covas | Senador por São Paulo (1987–1995) |
PSDB — 45 | Almir Gabriel (PSDB) |
— | 13 minutos | ||
Marronzinho | — | PSP — 42 | Reinau Valim (PSP) |
— | 30 segundos | ||
Paulo Gontijo | — | PP — 54 | Luís Paulino (PP) |
— | 30 segundos | ||
Paulo Maluf | Deputado Federal por São Paulo (1983–1987) |
PDS — 11 | Bonifácio Andrada (PP) |
— | 10 minutos | ||
Roberto Freire | Deputado Federal por Pernambuco (1979–1995) |
PCB — 23 | Sérgio Arouca (PCB) |
— | 5 minutos | ||
Ronaldo Caiado | — | PSD — 41 | Camilo Calazans (PDN) |
União Cidade Campo (PSD, PDN) |
5 minutos | ||
Ulysses Guimarães | Deputado Federal por São Paulo (1951–1992) |
PMDB — 15 | Waldir Pires (PMDB) |
— | 22 minutos | ||
Zamir José Teixeira |
— | PCN — 31 | William Pereira da Silva (PCN) |
— | 30 segundos |
A campanha eleitoral de Lula da Silva em 1989 foi suportada pela Frente Brasil Popular (FBP), que foi uma coligação partidária composta por 3 partidos: Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Socialista Brasileiro (PSB). Até julho de 1989, o Partido Verde (PV) era o quarto partido da frente. Este, por sua vez, lançara o escritor e atualmente ex-deputado federal Fernando Gabeira como pré-candidato a vice-presidente na chapa de Lula. Todavia, a vaga também era disputada por Bisol, que teve seu nome confirmado em julho do ano em curso, forçando assim a saída dos verdes da coligação, bem como o lançamento forçado da candidatura própria de Gabeira ao Palácio do Planalto. O PV era contra a indicação de Bisol para vice na chapa do petista.[carece de fontes] Disputaram o sindicalista e então deputado federal Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cabeça-de-chapa e o senador José Paulo Bisol (PSB) como candidato a vice-presidente.[carece de fontes]
Lula fora para o segundo turno e acabou derrotado pelo ex-governador alagoano Fernando Collor de Mello, do Movimento Brasil Novo (PRN/PSC/PTR/PST), obtendo 46,96% dos votos válidos.[carece de fontes]
Em setembro de 2015, diversos partidos políticos, movimentos sociais, sindicatos e personalidades lançaram uma coalizão homônima, também de viés de esquerda.[8]
Data | Organizadores | Mediadores | Candidatos | |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Afif (PL) |
Brizola (PDT) |
Caiado (PSD) |
Camargo (PTB) |
Chaves (PFL) |
Collor (PRN) |
Covas (PSDB) |
Freire (PCB) |
Maluf (PDS) |
Lula (PT) |
Corrêa (PMB) |
Ulysses (PMDB) | |||
17 de julho | Bandeirantes | Marília Gabriela | Presente | Presente | Presente | Presente | Presente | Ausente | Presente | Presente | Presente | Presente | Não convidado | Ausente |
14 de agosto (primeira rodada) |
Presente | Presente | Ausente | Ausente | Presente | Não convidado | Ausente | Presente | Presente | Ausente | Não convidado | Ausente | ||
15 de agosto (segunda rodada) |
Ausente | Ausente | Presente | Presente | Ausente | Ausente | Presente | Ausente | Ausente | Presente | Não convidado | Presente | ||
16 de outubro | Presente | Presente | Presente | Não convidado | Ausente | Ausente | Presente | Presente | Presente | Presente | Impedido | Ausente | ||
5 de novembro | Presente | Presente | Presente | Não convidado | Ausente | Ausente | Presente | Presente | Presente | Presente | Impedido | Ausente | ||
12 de novembro | SBT | Boris Casoy | Presente | Presente | Presente | Não convidado | Ausente | Ausente | Presente | Presente | Presente | Presente | Não convidado | Ausente |
Houve dois debates presidenciais. Um realizado pela TV Manchete, e o outro, pela Rede Bandeirantes; um pool foi formado entre as emissoras Globo, SBT, Manchete e Bandeirantes, transmitindo ambos os debates das 21h30 às 00h00.
Data | Organizadores | Mediadores (por ordem de aparição) |
Candidatos | |
---|---|---|---|---|
Collor (PRN) |
Lula (PT) | |||
3 de dezembro | Manchete | Marília Gabriela (Bandeirantes) Boris Casoy (SBT) Alexandre Garcia (Globo) Eliakim Araújo (Manchete) |
Presente | Presente |
14 de dezembro | Bandeirantes | Boris Casoy (SBT) Marília Gabriela (Bandeirantes) Eliakim Araújo (Manchete) Alexandre Garcia (Globo) |
Presente | Presente |
Candidato(a) | Vice | 1.º turno 15 de novembro de 1989 |
2.º turno 17 de dezembro de 1989 | ||
---|---|---|---|---|---|
Votação[9] | |||||
Total | Percentagem | Total | Percentagem | ||
Fernando Collor (PRN) | Itamar Franco (PRN) | 20 611 011 | 30,47% | 35 089 998 | 53,03% |
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) | José Paulo Bisol (PSB) | 11 622 673 | 17,18% | 31 076 364 | 46,97% |
Leonel Brizola (PDT) | Fernando Lyra (PDT) | 11 168 228 | 16,51% | ||
Mário Covas (PSDB) | Almir Gabriel (PSDB) | 7 790 392 | 11,51% | ||
Paulo Maluf (PDS) | Bonifácio Andrada (PDS) | 5 986 575 | 8,85% | ||
Guilherme Afif Domingos (PL) | Aluísio Pimenta (PDC) | 3 272 462 | 4,83% | ||
Ulysses Guimarães (PMDB) | Waldir Pires (PMDB) | 3 204 932 | 4,73% | ||
Roberto Freire (PCB) | Sérgio Arouca (PCB) | 769 123 | 1,13% | ||
Aureliano Chaves (PFL) | Cláudio Lembo (PFL) | 600 838 | 0,88% | ||
Ronaldo Caiado (PSD) | Camilo Calazans (PDN) | 488 846 | 0,72% | ||
Affonso Camargo Neto (PTB) | Paiva Muniz (PTB) | 379 286 | 0,56% | ||
Enéas Carneiro (PRONA) | Lenine Madeira (PRONA) | 360 561 | 0,53% | ||
José Marronzinho (PSP) | Reinau Valim (PSP) | 238 425 | 0,33% | ||
Paulo Gontijo (PP) | Luís Paulino (PP) | 198 719 | 0,29% | ||
Zamir José Teixeira (PCN) | William Pereira da Silva (PCN) | 187 155 | 0,27% | ||
Lívia Maria Pio (PN) | Ardwin Retto Grunewald (PN) | 179 922 | 0,26% | ||
Eudes Oliveira Mattar (PLP) | Daniel Lazzeroni Jr (PLP) | 162 350 | 0,24% | ||
Fernando Gabeira (PV) | Maurício Lobo Abreu (PV) | 125 842 | 0,18% | ||
Celso Brant (PMN) | José Natan Emídio Neto (PMN) | 109 909 | 0,16% | ||
Antônio dos Santos Pedreira (PPB) | José Fortunato da França (PPB) | 86 114 | 0,12% | ||
Manoel de Oliveira Horta (PDCdoB) | Jorge Coelho de Sá (PDCdoB) | 83 286 | 0,12% | ||
Armando Corrêa (PMB) | Agostinho Linhares de Souza (PMB) | 4 363 | 0,01% | ||
Silvio Santos (PMB) | Marcondes Gadelha (PMB) | 0 | 0,00% | Candidatura Indeferida | |
Total de votos válidos | 67 631 012 | 93,57% | 66 166 362 | 94,17% | |
Votos em branco | 1 176 413 | 1,63% | 986 446 | 1,40% | |
Votos nulos | 3 473 484 | 4,81% | 3 107 893 | 4,42% | |
Total | 72 280 909 | 88,07% | 70 260 701 | 85,61% | |
Abstenções | 9 793 809 | 11,93% | 11 814 017 | 14,39% | |
Eleitores aptos a votar | 82 074 718 | 55,53% | 82 074 718 | 55,53% | |
População nacional estimada | 147 801 816 | 100% | 147 801 816 | 100% |
Partido | Candidato | Votos | Votos (%) | |
---|---|---|---|---|
PRN | Collor | 20 611 011 | ||
PT | Lula | 11 622 673 | ||
PDT | Brizola | 11 168 228 | ||
PSDB | Covas | 7 790 392 | ||
PDS | Maluf | 5 986 575 | ||
PL | Afif | 3 272 462 | ||
PMDB | Ulysses | 3 204 932 | ||
PCB | Freire | 769 123 | ||
PFL | Aureliano | 600 838 | ||
PSD | Caiado | 488 846 | ||
PTB | Affonso | 379 286 | ||
PRONA | Enéas | 360 561 | ||
PSP | Marronzinho | 238 425 | ||
PP | Gontijo | 198 719 | ||
PCN | Zamir | 187 155 | ||
PN | Lívia | 179 922 | ||
PLP | Mattar | 162 350 | ||
PV | Gabeira | 125 842 | ||
PMN | Brant | 109 909 | ||
PPB | Pedreira | 86 114 | ||
PDCdoB | Horta | 83 286 | ||
PMB | Corrêa | 4 363 | ||
Totais | 67 631 012 |
Partido | Candidato | Votos | Votos (%) | |
---|---|---|---|---|
PRN | Collor | 35 089 998 | ||
PT | Lula | 31 076 364 | ||
Totais | 66 166 362 |
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