Daniel Azulay | |
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Nascimento | 30 de maio de 1947 Rio de Janeiro, DF |
Morte | 27 de março de 2020 (72 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | artista de história em quadrinhos, educador de arte, cartunista, pintor e apresentador de televisão |
Empregador(a) | TV Educativa do Rio de Janeiro, Rede Bandeirantes, Canal Futura, TV Rá-Tim-Bum |
Causa da morte | Leucemia agravada por COVID-19 |
Página oficial | |
http://www.danielazulay.com.br/ |
Daniel Azulay (Rio de Janeiro, 30 de maio de 1947 — Rio de Janeiro, 27 de março de 2020)[1] foi um artista plástico, escritor, educador com vasta e diversificada atuação na Imprensa e na TV como desenhista, compositor e autor de livros infantojuvenis e videogames interativos.
Filho do jurista e advogado Fortunato Azulay e de Clara Israel, Daniel nasceu numa família judaica sefardita, sendo o filho mais jovem. Seu irmão mais velho, Jom Tob Azulay, é cineasta e diplomata.[2]
Aos 15 anos, publicou um desenho na sessão de palavras cruzadas do jornal O Globo, aos 18, estreou profissionalmente no Jornal dos Sports.[3]
Em 1967, criou a tira Capitão Sol para o jornal O Sol.[4][5] Em 1968, criou a tira Capitão Cipó, publicada no jornal Correio da Manhã[6] e em 1975, lançou a Turma do Lambe-Lambe.[7] Na Rio Gráfica Editora, colaborou com as revistas Querida e Garotas, com a personagem A Dona Filó, logo em seguida colaborou com as revista O Cruzeiro, Jóia e Manchete. Publicou o livro "Viagem à Jerusalem", contendo 40 ilustrações, viajou aos Estados Unidos, onde conheceu os estúdios da Disney na Flórida e na Califórnia, lá tentou trabalhar como cartunista, conheceu o quadrinhista Bob Kane, cocriador do Batman, que o apresentou à revista Crazy em Nova York,[3] de volta ao Brasil, foi precursor em 1976 apresentando durante dez anos seguidos, programas de TV educativos e inteligentes para o público infantil. Azulay influenciou de forma construtiva a geração dos anos 1980 que aprendeu com ele a desenhar, construir brinquedos com a sucata doméstica,[8] e a importância da reciclagem e sustentabilidade em defesa do meio ambiente, antecedendo programas da TV por assinatura como Art Attack, Mister Maker e Click.[9][10]
Viajava pelo mundo expondo, fazendo palestras e conduzindo workshops de arte, educação e responsabilidade social. Premiado no Brasil e no exterior, suas obras de arte contemporânea fazem parte do acervo de coleções particulares e de grandes empresas. Na década de 1990, desenvolveu CD-Roms educativos, esses CD-ROMs chamaram a atenção de Johnny Saad do Grupo Bandeirantes, em 1996, Azulay passou a apresentar o programa Oficina de Desenho Daniel Azulay na Band Rio, em 2000, o programa passou a ser exibido em rede nacional.[11]
Em 2009, ensinou desenho em vídeos para o site UOL,[12] fez especiais pro Canal Futura ('Azuela do Azulay') e chegou a participar da TV Rá-Tim-Bum.[8][13]
Em 2013, lançou o site Diboo (www.diboo.com.br), um curso de desenho online para crianças.[14]
Em 2018, foi homenageado como Grande-mestre pelo Troféu HQ Mix.[15]
Daniel morreu em 27 de março de 2020 após ficar internado por duas semanas na Clínica São Vicente (no Rio de Janeiro) em tratamento contra a leucemia. Teria contraído o novo coronavírus em ambiente hospitalar e desenvolveu quadro de COVID-19 cujas complicações foram fatais.[1]
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