Cândido Mendes de Almeida (escritor)

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Cândido Mendes de Almeida
Nome completo Cândido Antônio José Francisco Mendes de Almeida
Nascimento 3 de junho de 1928
Rio de Janeiro, Distrito Federal, Brasil
Morte 17 de fevereiro de 2022 (93 anos)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Emília de Melo Vieira Mendes de Almeida
Pai: Cândido Mendes de Almeida Júnior
Cônjuge Margareth Dalcolmo (c. 2015)

Cândido Antônio José Francisco Mendes de Almeida (Rio de Janeiro, 3 de junho de 1928 — Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 2022)[1] foi um professor, educador, advogado, sociólogo, cientista político e ensaísta brasileiro.

Biografia

Era bacharel em direito e filosofia pela Universidade Católica do Rio de Janeiro, e doutor em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, então Universidade do Brasil. Foi reitor da Universidade Candido Mendes até a data de sua morte.

Durante o Regime Militar relacionava-se com desembaraço com a esquerda e direita, abrigou perseguidos durante o governo de Castelo Branco, ao mesmo tempo que se tornava amigo de Golbery do Couto e Silva, com quem negociava a fundação de um centro de estudos políticos.[2] Foi um dos responsáveis pela CNBB denunciar com mais severidade os casos de tortura no Brasil.[2] Em 19 de fevereiro de 1974, promoveu uma reunião de 3 horas entre Golbery e D. Paulo Evaristo Arns em que se discutiu as torturas realizadas pelos militares.[3]

Sucedeu ao pai no título de conde de Mendes de Almeida, criado pelo Vaticano para seu avô, Cândido Mendes de Almeida (filho).[carece de fontes?]

Genealogia

Era filho do professor e educador Cândido Mendes de Almeida Júnior e de Emília de Melo Vieira Mendes de Almeida, bisneto do jurista e senador do Império Cândido Mendes de Almeida e trineto de Honório Hermeto Carneiro Leão, marquês de Paraná.

Lorbeerkranz.pngAcademia Brasileira de Letras

Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 24 de agosto de 1989 para a cadeira 35, na sucessão de Celso Ferreira da Cunha, e foi recebido em 12 de setembro de 1990, pelo acadêmico Eduardo Portella.[4]

Referências

  1. Morre aos 93 anos o acadêmico Candido Mendes de Almeida no Correio Braziliense
  2. a b Gaspari, Elio (2014). A Ditadura Escancarada 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca. 526 páginas. ISBN 978-85-8057-408-1 
  3. Gaspari, Elio (2014). A Ditadura Derrotada 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca. 544 páginas. ISBN 978-85-8057-432-6 
  4. Watanabe, Phillippe; Klimpel, Wesley Faraó (17 de fevereiro de 2022). «Morre Candido Mendes de Almeida, membro da Academia Brasileira de Letras». Folha de S.Paulo. Consultado em 18 de fevereiro de 2022. (pede subscrição (ajuda)) 

Ligações externas


Precedido por
Celso Ferreira da Cunha
Lorbeerkranz.png ABL - quinto acadêmico da cadeira 35
1989 — 2022
Sucedido por

Em formação

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