CONMEBOL Libertadores Feminina | |||||||||
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Copa Libertadores da América de Futebol Feminino | |||||||||
Logotipo oficial | |||||||||
Dados gerais | |||||||||
Organização | CONMEBOL | ||||||||
Edições | 15 | ||||||||
Outros nomes | Libertadores Feminina | ||||||||
Local de disputa | América do Sul | ||||||||
Número de equipes | 16 | ||||||||
Sistema | Grupos e eliminatórias | ||||||||
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Edição atual | |||||||||
A Copa Libertadores da América de Futebol Feminino ou Libertadores Feminina (em espanhol: Copa Libertadores de América Femenina), oficialmente CONMEBOL Libertadores Feminina, é a principal competição de futebol feminino entre clubes profissionais da América do Sul, organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) desde 2009.
A competição foi anunciada oficialmente pela entidade máxima do futebol sul-americano com apoio da FIFA em março de 2009,[1] sendo aprovada pelo comitê executivo da CONMEBOL no dia 3 de julho do mesmo ano. A primeira edição do campeonato sul-americano feminino teve a participação de dez equipes campeãs das associações nacionais da CONMEBOL,[2] sendo realizado no Brasil nas cidades de Santos, Guarujá e São Paulo, tendo como organizadores o Santos FC, a Federação Paulista de Futebol (FPF), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a CONMEBOL.[3]
Em 2016 visando impulsionar a modalidade feminina no continente a entidade máxima do futebol sul-americano anunciou que todos os clubes participantes da Libertadores e Sudamericana masculina a partir da temporada de 2019 deverá manter um elenco profissional e um juvenil de futebol feminino em atividade, disputando competições oficiais e proporcionando à ambas as equipes suporte técnico, equipamento e infraestrutura necessária para o desenvolvimento.[4][5]
O atual detentor do troféu é o Sport Club Corinthians Paulista, que conquistou a sua 4.ª CONMEBOL Libertadores Feminina na edição de 2023 ao vencer o SE Palmeiras por 1–0.[6]
A forma de classificação para a competição é geralmente baseada nos resultados dos campeonatos nacionais dos países do continente, assim como a Liga dos Campeões da UEFA, na Europa. Mas há confederações que se utilizam de torneios próprios, independentes dos campeonatos nacionais propriamente ditos.
As duas primeiras edições da Libertadores Feminina contaram com apenas 10 equipes participantes, uma de cada país membro da CONMEBOL. O número foi ampliado para 12 em 2011 com a adição de vagas adicionais para o atual campeão da Libertadores Feminina e para o país-sede.[7] Na edição de 2019 no Equador, houve nova expansão para 16 equipes participantes, disponibilizando vagas adicionais de acordo com o ranking histórico da CONMEBOL.[8]
O número de equipes que cada associação tem para a competição baseia-se no ranking histórico da CONMEBOL das associações membros. Essas pontuações são gerados pelos resultados dos clubes que representam cada associação durante as últimas temporadas da Libertadores Feminina. Quanto maior a pontuação de uma associação, mais equipes representam a associação na competição.[9]
Atualizado em 21 de Outubro de 2023[10]
Pos. | Associação | Pont. | Dif. |
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1 | Brasil | 260 | |
2 | Chile | 148 | |
3 | Colombia | 145 | |
4 | Paraguai | 115 | |
5 | Argentina | 105 | |
6 | Venezuela | 79 | |
7 | Equador | 66 | |
8 | Uruguai | 53 | |
9 | Bolívia | 40 | |
10 | Peru | 38 |
As associações que ocupam da 1.º a 4.º colocação tem direito a duas vagas, já as demais associações tem direito a apenas uma. Ademais, o campeão vigente da Libertadores classifica-se automaticamente e, o país sede da competição internacional tem direito a uma vaga adicional.
País | Classificação | Equipes |
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CONMEBOL | Campeão vigente da Copa Libertadores Feminina
Vaga adicional ao país-sede |
2 |
Brasil | Campeão e vice-campeão do Campeonato Brasileiro Feminino | 2 |
Chile | Campeão e vice-campeão do Campeonato Chileno Feminino | 2 |
Colômbia | Campeão e vice-campeão do Campeonato Colombiano Feminino | 2 |
Paraguai | Campeão e vice-campeão do Campeonato Paraguaio Feminino | 2 |
Argentina | Campeão do Campeonato Argentino Feminino | 1 |
Bolívia | Campeão do Campeonato Boliviano de Futebol Feminino | 1 |
Equador | Campeão do Campeonato Equatoriano Feminino | 1 |
Peru | Campeão do Campeonato Peruano Feminino | 1 |
Uruguai | Campeão do Campeonato Uruguaio Feminino | 1 |
Venezuela | Campeão do Campeonato Venezuelano Feminino | 1 |
O torneio começa com uma fase de grupos de 16 equipes, divididas em quatro grupos. Os grupos são definidos através de sorteio, sendo que equipes do mesmo país não podem cair em grupos iguais. É definido diretamente aos grupos A e B respectivamente, o atual campeão vigente da Libertadores Feminina e o campeão da federação anfitriã.[11] Cada equipe se encontra com os outros em um jogo único, onde será realizado no país-sede. As equipes que ficarem em primeiro e segundo lugar de cada grupo passam para a próxima rodada. Na fase final da competição, a equipe vencedora de um grupo joga contra os vice-campeões de outro grupo, também no sistema de jogo único eliminatório. Caso ocorra empate no tempo normal, não haverá prorrogação e uma disputa por pênaltis irá definir a equipe vencedora.[12]
Para a edição de 2023 a CONMEBOL distribuirá em premiação em dinheiro um total de 3,35 milhões dólares estadunidenses, sendo um ajuste de 68% comparado a edição de 2022.[13] Dessa forma, o valor do prêmio em dinheiro pago aos clubes participantes será:
Os patrocinadores e marcas anunciantes atuais do torneio são:[14]
Clube | País | Títulos | Vices | Semifinais | Aproveitamento em finais |
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Corinthians | Brasil | 4 (2017[a], 2019, 2021 e 2023) | 0 | 1 (2020) | 100% |
São José-SP | Brasil | 3 (2011, 2013 e 2014) | 0 | 2 (2012 e 2015) | 100% |
Santos | Brasil | 2 (2009 e 2010) | 1 (2018) | 1 (2011) | 66% |
Ferroviária | Brasil | 2 (2015 e 2020) | 1 (2019) | 1 (2021) | 66% |
Colo-Colo | Chile | 1 (2012) | 3 (2011,2015 e 2017) | 2 (2013 e 2018) | 25% |
Palmeiras | Brasil | 1 (2022) | 1 (2023) | 0 | 50% |
CS Limpeño | Paraguai | 1 (2016) | 0 | 0 | 100% |
Audax | Brasil | 1 (2017[a]) | 0 | 0 | 100% |
Atlético Huila | Colômbia | 1 (2018) | 0 | 0 | 100% |
Formas Íntimas | Colômbia | 0 | 1 (2013) | 2 (2009 e 2014) | 0% |
Everton | Chile | 0 | 1 (2010) | 1 (2009) | 0% |
Foz Cataratas | Brasil | 0 | 1 (2012) | 1 (2016) | 0% |
Caracas | Venezuela | 0 | 1 (2014) | 1 (2011) | 0% |
América de Cali | Colômbia | 0 | 1 (2020) | 1 (2019, 2022) | 0% |
Santa Fe | Colômbia | 0 | 1 (2021) | 0 | 0% |
Universidad Autónoma | Paraguai | 0 | 1 (2009) | 0 | 0% |
Estudiantes de Guárico | Venezuela | 0 | 1 (2016) | 0 | 0% |
Boca Juniors | Argentina | 0 | 1 (2022) | 1 (2010) | – |
Cerro Porteño | Paraguai | 0 | 0 | 3 (2014, 2017 e 2019) | – |
Deportivo Quito | Equador | 0 | 0 | 1 (2010) | – |
Vitória das Tabocas | Brasil | 0 | 0 | 1 (2012) | – |
Mundo Futuro | Bolívia | 0 | 0 | 1 (2013) | – |
UAI Urquiza | Argentina | 0 | 0 | 1 (2015) | – |
Colón | Uruguai | 0 | 0 | 1 (2016) | – |
River Plate | Argentina | 0 | 0 | 1 (2017) | – |
Iranduba | Brasil | 0 | 0 | 1 (2018) | – |
Universidad de Chile | Chile | 0 | 0 | 1 (2020) | – |
Nacional | Uruguai | 0 | 0 | 1 (2021) | – |
Atlético Nacional | Colômbia | 0 | 0 | 1 (2023) | – |
Internacional | Brasil | 0 | 0 | 1 (2023) | – |
País | Títulos | Vices | Semifinais | Aproveitamento em finais |
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Brasil | 12 | 4 | 10 | 78,57% |
Chile | 1 | 4 | 4 | 20% |
Colômbia | 3 | 6 | 25% | |
Paraguai | 1 | 3 | 50% | |
Venezuela | 0 | 2 | 1 | 0% |
Argentina | 1 | 3 | 0% | |
Uruguai | 0 | 2 | – | |
Bolívia | 1 | |||
Equador | ||||
Peru | 0 |
Participações | Clube | ||||
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9 | Colo-Colo | ||||
8 | Boca Juniors | ||||
7 | Formas Íntimas | ||||
6 | Ferroviária, Corinthians, Caracas e Nacional | ||||
5 | São José-SP, Cerro Porteño e Universitario | ||||
4 | Santos, Universidad Autónoma, Colón e Estudiantes de Guárico, Santa Fe, América de Cali, Libertad Limpeno e Universidad de Chile |
País | Clube | Participações |
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Argentina | Boca Juniors | 8 |
Bolívia | Mundo Futuro e San Martín de Porres | 2 |
Brasil | Ferroviária e Corinthians | 6 |
Chile | Colo-Colo | 9 |
Colômbia | Formas Íntimas | 7 |
Equador | Unión Española | 3 |
Paraguai | Cerro Porteño | 5 |
Peru | Universitario | 5 |
Uruguai | Nacional | 6 |
Venezuela | Caracas | 6 |
Ano | Jogador | Clube | Gols |
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2009 | Cristiane | Santos | 15 |
2010 | Noelia Cuevas | Universidad Autónoma | 8 |
2011 | Ysaura Viso | Caracas | 9 |
2012 | Cristiane | São José-SP | 8 |
2013 | Maitte Zamorano | Mundo Futuro | 7 |
2014 | Andressa Alves | São José-SP | 6 |
Diana Ospina | Formas Íntimas | ||
Ysaura Viso | Caracas | ||
2015 | Catalina Usme | Formas Íntimas | 8 |
2016 | Oriana Altuve | Colón | 4 |
Manuela González | Generaciones Palmiranas | ||
2017 | Amanda Brunner | Audax | 4 |
Gloria Villamayor | Colo-Colo | ||
Maitte Zamorano | Deportivo ITA | ||
Catalina Usme | Santa Fe | ||
Oriana Altuve | Santa Fe | ||
Carolina Birizamberri | River Plate | ||
2018 | Brena | Santos | 4 |
2019 | Nathane | Ferroviária | 9 |
2020 | Gabi Nunes | Corinthians | 7 |
Grazi | |||
Vic Albuquerque | |||
2021 | Tatiana Ariza | Deportivo Cali | 4 |
Linda Caicedo | |||
Jheniffer | Corinthians | ||
Vic Albuquerque | |||
Esperanza Pizzaro | Nacional | ||
2022 | Rebeca Fernandez | Universidad de Chile | 5 |
2023 | Priscila | Internacional | 8 |
O conteúdo apresentado do artigo da Wikipedia foi extraído em 2023-10-28 com base em https://pt.wikipedia.org/?curid=2307259