Carlos Moedas | |
---|---|
Carlos Manuel Félix Moedas | |
Carlos Moedas | |
Presidente-Eleito da Câmara Municipal de Lisboa | |
Período | Tomará posse a 18 de outubro de 2021[1] |
Antecessor(a) | Fernando Medina |
Comissário Europeu para a Investigação, Inovação e Ciência | |
Período | Comissão Juncker
|
Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro de Portugal | |
Período | XIX Governo Constitucional 21 de junho de 2011 a 10 de setembro de 2014 |
Deputado à Assembleia da República | |
Período | na XII Legislatura
|
Dados pessoais | |
Nascimento | 10 de agosto de 1970 (51 anos) Beja, Alentejo |
Partido | PSD |
Profissão | Engenheiro civil |
Carlos Manuel Félix Moedas (Beja, 10 de agosto de 1970) é um engenheiro civil, economista e político português. Foi secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro no XIX Governo Constitucional entre 2011 e 2014 e comissário europeu de 2014 até 2019. Em 26 de setembro de 2021 foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Em setembro de 2014, o Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, atribuiu a Carlos Moedas a pasta da Investigação, Ciência e Inovação, ficando assim o comissário português responsável pelo maior programa-quadro de sempre de investigação e inovação da UE, o Horizonte 2020. O orçamento deste programa tem um valor de 80 mil milhões de euros (2014-2020).
Filho mais novo de José "Zé" Moedas, um comunista convicto e bem respeitado na terra, cofundador do jornal Diário do Alentejo, e de uma educadora de infância, nunca partilhou da ideologia política do seu pai. Passou a infância e adolescência em Beja.[3]
Aos 18 anos foi estudar para Lisboa, matriculando-se em Engenharia Civil, obtendo assim a sua licenciatura pelo Instituto Superior Técnico (Universidade Técnica de Lisboa), em 1993.
Durante o curso candidatou-se ao Programa Erasmus e foi fazer o último ano na École Nationale des Ponts et Chaussées em Paris.
Posteriormente realizou um MBA na Harvard Business School, em 2000.
Moedas casou-se em 2000 com Céline Dora Judith Abecassis,[4] Francesa e Judia Sefardita, docente universitária e mãe dos seus três filhos.
Depois dos estudos foi gestor de projetos para o grupo Suez Lyonnaise des Eaux entre 1993 e 1998. Tem um MBA feito em 2000 na Harvard Business School. Trabalhou em Londres no banco de investimento Goldman Sachs, na área de fusões e aquisições, e esteve na Deutsche Bank para montar a Eurohypo Investment Bank.
De regresso a Portugal, em Agosto de 2004, dirigiu a consultora imobiliária Aguirre Newman Cosmopolita, foi administrador delegado até Novembro de 2008, altura em que cria a empresa de gestão de investimentos « Crimson Investment Management ».[5]
De 7 de janeiro de 2020 a 1 de março de 2021, foi membro do conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, presidido por Isabel Mota.[6]
Foi coordenador do setor económico do Gabinete de Estudos do PSD. Carlos Moedas fez parte da equipa social-democrata que negociou com o PS a aprovação do Orçamento do Estado para 2011 juntamente com Eduardo Catroga. Candidato e cabeça de lista por Beja nas legislativas de 5 de junho de 2011, foi eleito deputado à Assembleia da República, passando o PSD a ter um deputado por aquele distrito pela primeira vez desde 1995.[7]
A 21 de junho de 2011 foi-lhe conferida a posse como Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro do XIX Governo Constitucional. Tem assento no Conselho de Ministros.
Foi representante do governo no âmbito da negociação e coordenação do programa de ajustamento económico e financeiro.[8]
A 1 de agosto de 2014, o primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, escolheu Carlos Moedas como representante de Portugal na Comissão Europeia.[9] Foi exonerado do cargo de Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro a 10 de setembro de 2014.[10]
Em 1 de novembro de 2014 tomou posse na Comissão Juncker como comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação.[11]
A 25 de fevereiro de 2021 foi anunciada a sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Lisboa nas eleições autárquicas desse ano, encabeçando uma coligação entre o PSD e o CDS-PP, com o apoio do PPM, do MPT e da Aliança.
A 26 de setembro de 2021, foi eleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa com 34,3% dos votos, superando todas as expectativas ao vencer o presidente recandidato, Fernando Medina.
O conteúdo apresentado do artigo da Wikipedia foi extraído em 2021-10-09 com base em https://pt.wikipedia.org/?curid=3299684