Bohemian Rhapsody | |
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Pôster promocional | |
Reino Unido • Estados Unidos 2018 • cor • 134 min | |
Direção | Bryan Singer Dexter Fletcher (não creditado) |
Produção | Graham King Jim Beach |
Roteiro | Anthony McCarten |
Elenco | Rami Malek Lucy Boynton Gwilym Lee Ben Hardy Joseph Mazzello Aidan Gillen Tom Hollander Allen Leech Mike Myers |
Género | drama, musical, biográfico |
Música | John Ottman |
Edição | John Ottman |
Companhia(s) produtora(s) | 20th Century Fox New Regency GK Films TriBeCa Productions Queen Films |
Distribuição | 20th Century Fox |
Lançamento | 24 de outubro de 2018 31 de outubro de 2018[1] 1 de novembro de 2018 2 de novembro de 2018 |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 52 milhões[2] |
Receita | US$ 903.655.259[2] |
Bohemian Rhapsody é um filme de drama biográfico britânico-estadunidense de 2018 sobre Freddie Mercury, vocalista da banda de rock britânica Queen. Dirigido por Bryan Singer, escrito por Anthony McCarten e produzido por Graham King e Jim Beach, empresário da banda, o longa-metragem concentra-se em um período de quinze anos, desde a formação original até sua apresentação no Live Aid, em 1985, seis anos antes da morte de Mercury. Brian May e Roger Taylor, membros originais da banda Queen, serviram como consultores. Produzido pela 20th Century Fox, Regency Enterprises, GK Films e pela Queen Films e distribuído pela 20th Century Fox, é estrelado por Rami Malek (como Freddie Mercury), Ben Hardy (como Roger Taylor), Gwilym Lee (como Brian May), Joseph Mazzello (como John Deacon), Allen Leech e Lucy Boynton (como Mary Austin).
Bohemian Rhapsody foi anunciado em 2010, com Sacha Baron Cohen escalado para interpretar Mercury; depois que ele deixou o projeto em 2013, após divergências criativas com os produtores, o projeto definhou por vários anos antes de Rami Malek ser convidado em novembro de 2016. Bryan Singer dirigiu as filmagens, que começaram em Londres em setembro de 2017, mas foi demitido por estar ausente da produção em múltiplas ocasiões e por estar em desarmonia com o elenco e a equipe; pouco depois, Dexter Fletcher foi contratado para terminar a filmagem e pós-produção. Fletcher foi originalmente cotado para dirigir a produção desde o início do desenvolvimento e foi creditado como produtor executivo. As filmagens foram concluídas em janeiro de 2018.
O filme foi lançado no Reino Unido em 24 de outubro de 2018 e nos Estados Unidos em 2 de novembro do mesmo ano, sendo recebido inicialmente com críticas mistas dos críticos; seus retratos da vida e sexualidade de Mercury e dos outros membros da banda foram criticados, mas a performance de Malek e as sequências musicais receberam aclamações;[3][4] o filme também foi criticado por conter uma série de imprecisões históricas e cronológicas.[5] Ainda assim, se tornou um grande sucesso de bilheteria, arrecadando mais de US$ 903 milhões em todo o mundo contra um orçamento de produção de cerca de US$ 50 milhões, tornando-se a sexta maior bilheteria de 2018.
O filme posteriormente recebeu quatro prêmios Óscar durante a nonagésima primeira cerimônia nas categorias de melhor ator (Rami Malek), melhor edição de imagem, melhor edição de som e melhor mixagem de som; também foi indicado para melhor filme. Venceu o Globo de Ouro de melhor filme dramático e melhor ator em filme dramático (também por Malek). Bohemian Rhapsody também foi indicado à categoria de melhor filme no Producers Guild of America e ao BAFTA de melhor filme britânico, enquanto Malek ganhou os prêmios de melhor ator no BAFTA e no Screen Actors Guild.
Em 1970, Farrokh Bulsara, um estudante britânico de ascendência parse e carregador de malas no aeroporto de Heathrow, em Londres, assiste à atuação de uma banda local chamada Smile. Depois do espetáculo, conhece o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor e oferece-se para ser o novo vocalista da banda, após o baixista e vocalista Tim Staffell os ter abandonado para se juntar aos Humpy Bong. Com a entrada do baixista John Deacon, os quatro elementos da banda – agora conhecida como Queen – tocam em bares e pequenos recintos por toda a Inglaterra até que decidem vender a carrinha para produzir o seu álbum de estreia. Pouco depois, assinam um contrato com a EMI Records. Ao mesmo tempo, Farrokh altera o seu nome para Freddie Mercury e pede Mary Austin em casamento. No entanto, durante uma turnê aos Estados Unidos, Freddie começa a questionar a sua orientação sexual.
Em 1975, os Queen gravam o seu quarto álbum, A Night at the Opera, mas abandonam a EMI quando o seu executivo, Ray Foster, se recusa a ter uma música de seis minutos, "Bohemian Rhapsody", lançada como primeiro single do álbum. Freddie cede a música ao DJ Kenny Everett, da Capital Radio, que a estreia na rádio. Apesar das críticas, "Bohemian Rhapsody" torna-se um grande sucesso. Logo após a turnê mundial, Freddie e Mary separam-se quando ele lhe revela que é bissexual. Freddie inicia uma relação amorosa com o seu manager, Paul Prenter.
O sucesso da banda continua pela década de 1980, mas surgem tensões entre os seus membros sobre a direção que a sua música estava a seguir e sobre as mudanças de comportamento de Freddie. Depois de uma festa extravagante em sua casa, Freddie apaixona-se por Jim Hutton, um dos empregados de serviço à festa. Mas Jim diz a Freddie para o procurar só quando se encontrasse com o seu "eu interior". Na conferência de imprensa da banda de promoção do seu álbum Hot Space, em 1982, Freddie é incessantemente bombardeado com perguntas sobre sua vida pessoal e a sua sexualidade. A relação de Freddie com os seus colegas da banda azeda quando ele anuncia ter assinado um contrato de 5 milhões de dólares com a CBS Records para uma carreira a solo. Em 1984, muda-se para Munique para trabalhar no seu primeiro álbum a solo, Mr. Bad Guy, e envolve-se em consecutivas orgias gays com Paul. Em uma noite, Mary, grávida, faz-lhe uma inesperada visita e pede-lhe que volte para a banda, uma vez que lhes foi dada a possibilidade de poderem participar no Live Aid, um enorme concerto de beneficência no Estádio de Wembley, organizado por Bob Geldof. Ao saber que Paul lhe tinha ocultado informações sobre o Live Aid, Freddie termina a relação. Em resposta, Paul releva à imprensa todos os segredos sobre o comportamento sexual de Freddie. Com a expansão da AIDS por todo o mundo, Freddie faz secretamente um check-up médico e descobre que também tinha contraído a doença.
Freddie regressa a Londres para pedir perdão aos seus companheiros de banda e ao novo manager, Jim Beach. Todos acabam por se reconciliar e, à última hora, é-lhes dada a possibilidade de participarem no Live Aid. Durante um dos ensaios, Freddie revela aos seus colegas de banda que tinha contraído AIDS. No próprio dia do Live Aid, Freddie encontra-se com Hutton e depois com a sua família, conciliando-se com a máxima do zoroastrismo repetida por seu pai: "bons pensamentos, boas palavras, boas ações". A performance do Queen no Live Aid revela-se um estrondoso sucesso, ajudando a aumentar os donativos durante o evento.
Após a morte de Freddie, vítima de AIDS, em 1991, Beach e os restantes membros da banda criam o Mercury Phoenix Trust para ajudar a combater a propagação da doença no mundo.
Desde que Bohemian Rhapsody foi anunciado pela primeira vez em 2010, o filme passou por uma série de mudanças no elenco e equipe de produção, alimentando rumores e especulações sobre se o filme alguma vez chegaria a ser realizado. Em uma entrevista da BBC, publicada 17 de setembro de 2010, o guitarrista do Queen, Brian May falou sobre um próximo projeto de filme sobre a história da banda. De acordo com a entrevista, Sacha Baron Cohen, havia sido escolhido para interpretar Freddie Mercury com Graham King como co-produtor. King, foi produtor executivo do filme biográfico de Muhammad Ali, Ali. Peter Morgan, roteirista de The Queen e Frost/Nixon, iria escrever o roteiro.[7]
Em uma entrevista com o Daily Record publicada em 27 de abril de 2011, May confirmou que a produção seguia em frente. Aprovava o elenco de Cohen, mas tinha algumas dúvidas sobre a possível direção que o projeto podia tomar. A banda estava preocupada em evitar qualquer dano ao legado de Mercury.[8] Em julho de 2013, Cohen deixou o projeto devido a divergências criativas. Supostamente, ele tinha a intenção de produzir um filme mais adulto, enquanto que a banda queria uma abordagem mais familiar.[9] May confirmou mais tarde, em 2013, que Cohen tinha deixado o projeto sem problemas de maior. Comentários feitos por May e Roger Taylor sugeriram que Cohen, que era muito conhecido como comediante e piadista (em grande parte devido aos seus personagens, Ali G e Borat), e que sua presença no filme seria uma distração.[10]
Como convidado no The Howard Stern Show, em março de 2016, Cohen falou sobre os desentendimentos com os membros da banda sobre o assunto e eventos do filme, em especial, se a história devia continuar após a morte de Mercury em 1991. Ele também mencionou desentendimentos artísticos com a banda sobre a composição da equipe de produção, referindo-se especificamente a Morgan, David Fincher e Tom Hooper.[11]
Após a saída de Cohen, em dezembro de 2013, Ben Whishaw foi mencionado como um possível substituto para interpretar Freddie Mercury. Também neste momento, Dexter Fletcher foi escolhido como o diretor do filme.[12] Fletcher se afastou do projeto no início do ano seguinte, em meio a relatos de diferenças criativas com King.[13] Em uma entrevista à revista Time Out, no verão de 2014, Whishaw sugeriu que o filme não estava progredindo bem e que tinha problemas de script.[14] Logo depois, Whishaw, saiu do projeto.[15] Em 2015, circularam rumores que Cohen tinha voltado ao projeto e que Whishaw também poderia regressar.[16]
Em novembro de 2015, Mike Fleming de Deadline.com informou que Anthony McCarten (roteirista de A Teoria de Tudo) se tinha juntado ao projeto. Fleming também confirmou os rumores que diziam que o filme teria o título de Bohemian Rhapsody, a música mais famosa da banda. Um ano mais tarde, a 4 de novembro de 2016, Fleming informou que Bryan Singer (diretor de X-men e Os Suspeitos) estava em negociações para assumir a direção de Bohemian Rhapsody. Fleming também revelou que Rami Malek tinha sido escolhido para interpretar Mercury e que Bohemian Rhapsody seria controlado pela 20th Century Fox e pela New Regency.[17] foi relatado em outros lugares, em 2015 que Johnny Flynn teria sido escolhido para interpretar Roger Taylor, e que Gemma Arterton iria interpretar a parceira de Mercury, Mary Austin.[18]
Aparecendo no The Late Show with Stephen Colbert, em 8 de Maio de 2017, Malek confirmou que ele tinha realizado gravações em Abbey Road Studios e tinha consultado diretamente com Taylor e May no apartamento de Taylor.[19] Em Maio de 2017, a revista Entertainment Weekly informou que Taylor e May eram os produtores musicais do filme.
Rami Malek foi anunciado como Freddie Mercury, em novembro de 2016.[20] Outros membros do elenco foram anunciadas em agosto de 2017, incluindo Ben Hardy como o baterista Roger Taylor, Gwilym Lee como o guitarrista Brian May, Joseph Mazzello como o baixista John Deacon,[21] e Allen Leech como Paul Prenter, manager pessoal de Mercury.[22]
No mês seguinte, Lucy Boynton se juntou ao elenco do filme para interpretar Mary Austin, o grande amor da vida de Mercury[23] e Aaron McCusker, foi contratado para interpretar Jim Hutton, o mais prolífico namorado de Mercury.[24] Naquele mês, Mike Myers se juntou ao elenco[25] e Aidan Gillen e Tom Hollander foram contratados como John Reid e Jim Beach, respectivamente, primeiro e segundo managers do Queen.[26]
A pré-produção começou em julho de 2017, no Reino Unido, com as filmagens começando em Londres, em setembro de 2017.[27] Uma réplica exata do Live Aid, festival feito no Estádio de Wembley, foi recriado no Aeroporto Bovingdon perto de Hemel Hempstead, onde foi criado para ensaios em 7 de setembro de 2017.[28]
Em 1 de dezembro de 2017, O Hollywood Reporter informou que a 20th Century Fox havia interrompido temporariamente a produção, devido à inesperada "indisponibilidade" do diretor Bryan Singer, com fontes dizendo que Singer não tinha retornado ao set após a semana do Dia de Ação de Graças, deixando os produtores nervosos sobre o estado da produção e começou discussões sobre a possibilidade de o substituir, no ponto em que o diretor de fotografia Newton Thomas Sigel tinha intervindo e dirigido durante a não-apresentação de Singer.[29] a ausência de Singer, supostamente, devido a "problemas de saúde, questão relativa a Bryan e sua família"[30] no entanto, outras fontes afirmaram que a estrela Rami Malek e a equipe tinha se cansado do comportamento de Singer, supostamente chegando tarde no set e repetidamente confrontando com Malek.[31] Em 4 de dezembro de 2017, o Singer foi demitido como diretor, com cerca de duas semanas restantes nas filmagens principais.[32] a 20th Century Fox rescindido com o Bad Hat Harry Productions, acordo com o estúdio.
Em 6 de dezembro de 2017, Dexter Fletcher foi anunciado como substituto de Singer. Em 15 de dezembro de 2017, as gravações do filme foram retomadas em Londres, depois de substituir Bryan Singer com Dexter Fletcher como diretor.
Em 16 de janeiro de 2018, Brian May postou uma foto na sua conta no Instagram. Em 26 de janeiro de 2018, Joseph Mazzello postou duas fotos na sua conta no Instagram com Rami Malek e disse: "Não posso acreditar que está quase acabando. Foi tão incrível, amizades forjadas no Bohemian Rhapsody e, claro, essa que foi forjada há 11 anos e só foi solidificada por esta experiência incrível. Até à próxima, Rami Malek".
Em 29 de janeiro de 2018, as filmagens terminaram como vários membros do elenco publicaram nas redes sociais. Mazzello escreveu no Twitter o seguinte: "Eu estou envolvido com Bohemian Rhapsody. Estou triste. Cada momento foi um prazer. Cada dia era uma bênção. Uma das grandes experiências da minha vida. Obrigado a todos que fizeram parte dela". Gwilym Lee também escreveu o seguinte em sua conta no Twitter: "Estou envolvido com #BohemianRhapsody! Que viagem! A mais incrível equipe e elenco extremamente talentoso - esse foi um projeto muito especial. Espero que fizemos justiça com @QueenWillRock e com o legado de Freddie. Não consigo esperar para que todos vejam!".
John Ottman, um colaborador frequente de Singer, compôs a partitura do filme. Um álbum oficial da trilha sonora, contendo vários sucessos do Queen e 11 gravações inéditas, incluindo cinco faixas de seu show no Live Aid de 21 minutos em julho de 1985, nunca antes lançado em formato de áudio, foi lançado pela gravadora hollywoodiana e pela gravadora Virgin EMI Records. , foi lançado cassete e formatos digitais em 19 de outubro de 2018, e com lançamento em vinil previsto para fevereiro ou março de 2019
O filme foi lançado nos Estados Unidos pela 20th Century Fox a 2 de novembro de 2018 e no Reino Unido no dia 24 de outubro de 2018. No dia 1 de novembro de 2018 foi lançado no Brasil e no dia 31 de outubro de 2018 em Portugal.
Data da Cerimônia | Categoria | Recipiente | Resultado |
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24 de fevereiro de 2019 | Melhor Filme | Graham King | Indicado |
Melhor Ator | Rami Malek | Venceu | |
Melhor Edição | John Ottman | Venceu | |
Melhor Edição de Som | Nina Hartstone e John Warhurst | Venceu | |
Melhor Mixagem de Som | Paul Massey, Tim Cavagin e John Casali | Venceu |
Data da Cerimônia | Categoria | Recipiente | Resultado |
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6 de janeiro de 2019 | Melhor Filme - Drama | Graham King | Venceu |
Melhor Ator em Filme - Drama | Rami Malek | Venceu |
Data da Cerimônia | Categoria | Recipiente | Resultado |
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10 de fevereiro de 2019 | Melhor Filme Britânico | Graham King e Anthony McCarten | Indicado |
Melhor Ator | Rami Malek | Venceu | |
Melhor Fotografia | Newton Thomas Sigel | Indicado | |
Melhor Figurino | Julian Day | Indicado | |
Melhor Maquiagem e Caracterização | Mark Coulier e Jan Sewell | Indicado | |
Melhor Edição | John Ottman | Indicado | |
Melhor Som | Nina Hartstone e John Warhust & Paul Massey, Tim Cavagin e John Casali | Venceu |
Data da Cerimônia | Categoria | Recipiente | Resultado |
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13 de janeiro de 2019 | Melhor Ator | Rami Malek | Indicado |
Melhor Figurino | Julian Day | Indicado | |
Melhor Maquiagem | Mark Coulier e Jan Sewell | Indicado |
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