Bia Haddad em Roland Garros, 2023. | |||||||||||
Alcunha(s) | Bia Haddad Maia | ||||||||||
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País | Brasil | ||||||||||
Residência | São Paulo, Brasil | ||||||||||
Data de nascimento | 30 de maio de 1996 (27 anos) | ||||||||||
Local de nasc. | São Paulo, Brasil | ||||||||||
Altura | 1,85 m | ||||||||||
Treinado por | Rafael Paciaroni (2021–)[1][2] | ||||||||||
Profissionalização | 2010 | ||||||||||
Mão | Canhota (backhand com duas mãos) | ||||||||||
Material Esportivo | Joma | ||||||||||
Prize money | US$ 4.247.275 | ||||||||||
Simples | |||||||||||
Vitórias-Derrotas | 418–208 (66,8%) | ||||||||||
Títulos | 2 WTA, 20 ITF[3] | ||||||||||
Melhor ranking | N° 10 (12 de junho de 2023) | ||||||||||
Ranking atual simples | N° 13 (17 de julho de 2023) | ||||||||||
Open da Austrália | 2R (2018, 2019, 2022) | ||||||||||
Roland Garros | SF (2023) | ||||||||||
Wimbledon | 4R (2023) | ||||||||||
US Open | 2R (2022) | ||||||||||
Duplas | |||||||||||
Vitórias-Derrotas | 152–87 (63,6%) | ||||||||||
Títulos | 5 WTA, 14 ITF[4] | ||||||||||
Melhor ranking | N° 10 (08 de maio de 2023) | ||||||||||
Ranking atual duplas | N° 15 ((17 de julho de 2023) | ||||||||||
Open da Austrália | F (2022) | ||||||||||
Roland Garros | 2R (2022, 2023) | ||||||||||
Wimbledon | 3R (2017, 2022) | ||||||||||
US Open | 3R (2022) | ||||||||||
Torneios principais de duplas | |||||||||||
WTA Championships | RR (2022) | ||||||||||
Duplas Mistas | |||||||||||
Roland-Garros | QF (2022) | ||||||||||
Wimbledon | 2R (2022) | ||||||||||
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Última atualização em: 17 de julho de 2023 (último ranking oficial publicado pela WTA)[5]. |
Beatriz "Bia" Haddad Maia (São Paulo, 30 de maio de 1996) é uma tenista profissional brasileira. Quando juvenil, alcançou a 15ª posição do ranking da ITF[6] e foi, por duas vezes (2012 e 2013), vice-campeã de duplas do Torneio de Roland Garros, além de ter sido semifinalista em Wimbledon (2011).[7] Já como profissional, possui dois títulos de simples (Nottingham e Birmingham em 2022) e cinco títulos de duplas (Bogotá em 2015 e 2017, Sydney e Nottingham em 2022, e Madri em 2023) no circuito WTA, bem como um de simples (Saint Malo em 2022) e um de duplas (Paris em 2022) no circuito 125k, além de mais 24 títulos (15 simples, 9 duplas) no circuito ITF.
Em 2023, entrou entre as dez primeiras do ranking da WTA tanto em simples - a primeira brasileira a alcançar essa posição na Era Aberta - quanto em duplas - igualando o feito de Luisa Stefani. Ao chegar nas semifinais do Aberto da França de 2023, foi a primeira brasileira semifinalista em simples de um Grand Slam desde Maria Esther Bueno no Aberto dos Estados Unidos de 1968.[8] O 10º lugar de Bia só é superada no tênis brasileiro por Gustavo Kuerten, que foi número 1 do mundo da ATP por 43 semanas entre 2000 e 2001.[9] Antes disso, já havia obtido a melhor colocação da história de uma brasileira na classificação na "Era Aberta" após ser vice-campeã do Aberto do Canadá de 2022 (15ª do mundo), onde Haddad foi a primeira brasileira a chegar a uma final de simples em um WTA/Masters 1000 na história.[9]
Em 15 de maio de 2017, um dia depois de ganhar o título do torneio de Cagnes-Sur-Mer, na França, então com 20 anos, apareceu na 100ª colocação do ranking da WTA, repetindo Maria Esther Bueno, Niege Dias, Teliana Pereira, Patrícia Medrado, Andrea Vieira, Cláudia Monteiro e Gisele Miró, que alcançaram em algum momento de suas carreiras o top 100 mundial do tênis feminino. Em 2022, chegou à final de duplas do Aberto da Austrália, sendo apenas a terceira brasileira em uma final de Grand Slam, depois de Bueno e Monteiro,[10] e entrou nas quarenta melhores do ranking de duplas. Em outubro, entrou no top 20 de duplas ao chegar na final do Guadalajara Open. Por chegar nessa final, Bia classificou-se para o WTA Finals de 2022 na chave de duplas, tornando-se a primeira brasileira a ir para esse torneio.[11][12]
De ascendência libanesa, sua mãe e avó foram tenistas profissionais e a influenciaram a iniciar no esporte desde cedo, tendo começado a treinar aos 5 anos.[13] É canhota e usa duas mãos no backhand. Em 7 de maio de 2012 (aos 16 anos) atingiu a 598ª posição na classificação da Associação de Tênis Feminino (WTA) e em 23 de abril de 2012 (aos 15 anos) chegou à 15ª posição no circuito juvenil (até 18 anos) da Federação Internacional de Tênis (ITF).[14] Bia fez parte de sua formação no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo.[15][16][17]
Aos 14 anos, passa a treinar com Larri Passos[19] e jogou seus primeiros torneios na categoria 18 anos, em São Paulo, Mogi das Cruzes e Arujá.[20][21][nota 1]
Consegue a primeira vitória em torneio profissional em cima da equatoriana Mariana Correa [en] (que tinha então 26 anos) no ITF $10 000 de São Paulo.[21][nota 1]
Ganha o primeiro título profissional em setembro, no torneio de Mogi das Cruzes, nas duplas com Flávia Guimarães Bueno.[22][nota 1]
Em outubro, vence, na categoria 18 anos juvenil, a Copa GTC realizada em Guarulhos, um torneio de Grau 5 da ITF, em simples e duplas.[23]
Em julho, participa de um torneio de US$ 25k em Campos do Jordão, onde perde na primeira rodada para a colombiana Karen Castiblanco [en].[21][nota 1]
Em agosto, chega à sua primeira final ITF de US$ 10k em São Paulo, onde perde para Maria Fernanda Alves.[21][nota 1] Nas duplas, em parceria com Carla Forte [en], é campeã sobre a dupla Isabella Robbiani [en] / Kyra Shroff [en].[22][nota 1]
Em outubro, vence as finais de simples e de duplas (com Luísa Rosa) da Copa Guga Kuerten, na categoria 18 anos.[24] E no final do mesmo mês, foi campeã de simples em um outro torneio de US$ 10k em Goiânia sobre a portuguesa Bárbara Luz,[21][nota 1][25] e nas duplas, com Paula Gonçalves, também foi campeã, sobre outra dupla brasileira de Flavia Dechandt Araujo / Karina Venditti. Essa conquista foi a primeira de Bia em um torneio profissional por uma chave de simples.[22][nota 1]
Em fevereiro (aos 15 anos), torna-se a mais jovem tenista brasileira a disputar a Fed Cup, em sua primeira experiência em uma competição profissional por equipes, foi derrotada na primeira rodada pela venezuelana Gabriela Paz [en].[26]
Em março, é finalista da 29ª Copa Gerdau, principal competição juvenil do Brasil (única de Grau A da ITF no país).[27][28]
Vence, em abril, o "Future" de Ribeirão Preto, o primeiro título profissional conquistado em quadra dura.[21][nota 1]
Em junho, alcança a final do torneio juvenil de duplas de Roland Garros, ao lado da paraguaia Montserrat González, juntando-se a Maria Esther Bueno e Cláudia Monteiro no seleto grupo de brasileiras que jogaram uma final de Grand Slam.[29]
Participa pela primeira vez de torneio de nível WTA em setembro, conhecido na época como Bell Challenge, caindo na primeira rodada da qualificatória para a canadense Heidi El Tabakh [en].[30]
É eleita pela 4ª vez consecutiva a melhor tenista juvenil do Brasil (2009, 2010, 2011 e 2012).[31]
Em fevereiro, recebe convite para a primeira edição da Brasil Tennis Cup e vence sua primeira partida em nível WTA contra Hsu Chieh-yu [en]. É eliminada na segunda rodada pela experiente húngara Melinda Czink, então nº 100 do mundo, em jogo no qual teve 3 match points no terceiro set, pelo placar de 6-1, 2-6 e 6-7(3-7).[32][21][nota 1]
Vence dois torneios ITF de US$ 10k um em março em Ribeirão Preto e outro em abril em Antalya, Turquia, este último sua primeira conquista profissional em simples fora do Brasil.[21][nota 1]
No circuito juvenil, repete a final em simples da Copa Gerdau (18 anos)[33] e a final de duplas em Roland Garros, dessa vez ao lado da equatoriana Doménica González.[34]
Entra pela primeira vez no top 300 do ranking da WTA profissional de simples (como 265 no final do ano),[35] e alcança finais em torneios ITF de nível US$ 25k em Caserta na Itália e Lenzerheide na Suíça, nos meses de maio e junho, respectivamente.[21][nota 1][36]
Sofre queda em quadra quando vencia a argentina Andrea Benítez [en] no torneio ITF de US$ 25k em Campinas e lesiona o ombro, afastando-se das quadras por 2 meses.[21][nota 1][37]
Em outubro, nos Estados Unidos, sofre nova contusão, dessa vez na coluna, no primeiro torneio em que participa após retornar da lesão no ombro, o que a afasta das quadras até o fim do ano.[21][nota 1][38]
Tendo atingido a maioridade, Bia Haddad volta-se integralmente ao circuito profissional.[39]
Recuperada das lesões que a afastaram da quadra no segundo semestre de 2013, em fevereiro recebe convites ("wild cards") para a primeira edição do Rio Open[40] e para a Brasil Tennis Cup, mas é eliminada na primeira rodada de ambos.[21][nota 1] Em março, também perdeu na primeira rodada em dois torneios ITF de US$ 25k disputados no Brasil.[21][nota 1]
Em abril, joga 4 torneios ITF no Estados Unidos, um de US$ 25k em Jackson onde perde na primeira rodada, em seguida, outro de US$ 25k em Pelham onde perdeu na terceira rodada. Na sequência, um torneio de US$ 50k no qual chegou às quartas de final, obtendo o mesmo resultado em outro torneio de US$ 50k em Charlottesville.[21][nota 1]
Na campanha européia, a partir de maio, volta a vencer no torneio ITF de US$ 10k de Caserta, na Itália, onde chegou à final no ano anterior, dessa vez ganhando duas rodadas e atingindo as quartas-de-final.[21][nota 1]
Em junho, é vice-campeã de simples no ITF de Breda, na Holanda.[21][nota 1] Ainda na Holanda, é vice-campeã de duplas ao lado da argentina Tatiana Búa em Amstelveen e campeã em Alkmaar com a americana Bernarda Pera.[22][nota 1][41]
Não defende os pontos da final do ITF de Lenzerheide do ano anterior e cai bastante no ranking WTA, saindo do top 300 chegando ao final do ano na 335ª posição, seu pior ranking desde janeiro de 2013.[35]
Em julho, participa de 3 torneios ITF de 25k na Europa, alcançando uma semifinal, uma quarta-de-final e uma segunda rodada.[21][nota 1]
Após quatro anos de trabalho com Larri Passos, passa a ser treinada por Marcus Vinícius Barbosa, o Bocão, no segundo semestre.[42][43]
Em setembro faz mais uma série de 3 torneios ITF de US$ 25k na Europa e novamente faz uma semifinal em Sófia, uma segunda rodada em Dobrich e uma quarta-de-final em Podgorica[21][nota 1] e volta ao top 400 do Ranking WTA, alcançando o nº 385 do ranking.[35]
Parte para os Estados Unidos em outubro para uma série de 3 torneios ITF de US$ 50k, mesmo tendo que disputar a qualificatória em todos. Alcança a chave principal no primeiro e no terceiro torneios, atingindo uma segunda rodada e uma quarta-de-final, marcando suas primeiras vitórias em torneios ITF de nível US$ 50k.[21][nota 1][44]
Tendo chegado às quartas-de-final do ITF de US$ 50k de Assunção em novembro,[21][nota 1] volta, ao top 300 do ranking, atingindo o nº 295 do ranking.[35]
Em dezembro, disputa, no México, mais 2 torneios ITF de US$ 25k em Mérida e consegue boas campanhas em simples, sendo finalista no primeiro e semifinalista no segundo,[21][nota 1] obtendo o seu melhor ranking da WTA e tornando-se a tenista nº 2 do Brasil no ranking WTA atrás apenas de Teliana Pereira.[35][45]
O ano começa com Bia sendo convocada para, pela terceira vez, para fazer parte da equipe brasileira da Fed Cup, para disputar o Zonal Americano I em San Luis Potosí, no México.[46] A equipe brasileira bateu as do Chile e da Colômbia mas em seguida perdeu para a equipe do Paraguai, ficando fora do playoff do Grupo Mundial II.[47]
Em fevereiro, Bia tem uma inesperada grande atuação no Rio Open. Com apenas 18 anos e o ranking de 234 do mundo,[35] derrota duas adversárias com ranking superior, inclusive a top 100 Polona Hercog[48] e, nas quartas-de-final, enfrentando a nº 16 do mundo Sara Errani, chega a ter 3 match-points, perdendo posteriormente. Essa participação no Rio Open 2015 levou Bia pela primeira vez em sua carreira até a fase de quartas de final de um torneio de nível WTA em uma chave de simples. [49]
Em abril, disputando a Copa Colsanitas, conquista seu primeiro título de WTA nas duplas, ao lado da compatriota Paula Gonçalves.[50] Além disso, atinge seu melhor ranking de simples na carreira, o posto de 168ª do mundo.[35]
Convocada para o Pan de Toronto como principal jogadora da equipe feminina brasileira, sente a volta da contusão no ombro que sofrera em Campinas em 2013 e, por decisão da chefia da delegação, não pode disputar a medalha de bronze em duplas ao lado de Paula Gonçalves.[51] Como consequência da contusão, sofre intervenção cirúrgica que a afasta das quadras pelo resto da temporada, além de ter terminado a parceria com o técnico Marcus Vinícius Barbosa, o Bocão.[52] Finalizou 2015 como nº 198 no ranking da WTA.[35]
A temporada teve início para Bia no torneio ITF de US$ 25k do Guarujá, onde conquistou o título de duplas, novamente ao lado de Paula Gonçalves.[53] Nas simples, é derrotada pela romena Sorana Cîrstea nas semifinais.[54] Atinge também as semifinais do ITF de US$ 25k de Bertioga.[55]
É convocada novamente para a Fed Cup, em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, onde apesar de alguns bons resultados iniciais a equipe não consegue a classificação.[56] Recebe convite ("wild card") para o Rio Open[57] mas é derrotada novamente por Sorana Cîrstea na primeira rodada em dois sets diretos.[58]
Em março, recebe outro "wild card" para a chave principal do Miami Open,[59] no qual é derrotada pela compatriota Teliana Pereira, então 50 do mundo, na primeira rodada.[60]
Compete na temporada de saibro européia a partir de abril. Entra no ITF de US$ 100k de Cagnes-sur-Mer como "lucky loser"[61] e é derrotada por Kateryna Kozlova na primeira rodada em dois sets.[62] Na qualificatória de Roland Garros, atinge a segunda rodada onde é eliminada.[63] Bia permanece na Europa para participar dos torneios ITFs de Grado (US$ 25k), Brescia (US$ 50k), Padova (US$ 25k) e Brauschweig (US$ 25k).[64] nos quais chega à segunda rodada.Sofre derrota na primeira rodada da qualificatória do US Open para Shuko Aoyama em dois sets.[65] Fura o quali do ITF de US$ 100k de Biarritz, mas tomba novamente face a Sorana Cîrstea na primeira rodada.[66] Chega à segunda rodada no ITF de Saint-Malo,[67] às quartas em Clermont-Ferrand[68] e alcança a final do ITF de US$ 25k de Santa Margherita di Pula na qual foi superada por Martina Trevisan em dois sets.[69]
Em novembro, nos Estados Unidos, conquista o título do ITF de US$ 50k de Scottsdale[70] e, na semana seguinte, repete a façanha ao vencer o ITF 50 000 de Waco,[71] seus maiores feitos até então.
Bia termina a temporada como 170 do mundo, após ter subido quase 200 posições em relação ao ranking de 18 de julho de 2016, no qual se encontrava na 367ª posição.[35]
Recuperada de lesão sofrida em acidente doméstico em dezembro,[72] inicia, em fevereiro, a temporada na Austrália.[73] Conquista um torneio ITF de US$ 25k, o "Clare Valley Tennis International" tanto em simples quanto em duplas.[74]
Na sequência, entra novamente na chave do Miami Open como "wild card". Passa pela primeira rodada contra Lesia Tsurenko (3-2, desistência)[75] e cai na rodada seguinte face a Venus Williams em jogo relativamente equilibrado (6-4, 6-3).[76]
Joga os WTAs de Monterrey e Bogotá. No primeiro, cai na última rodada do qualifying.[77] Na capital colombiana, fura o quali em simples e cai na primeira rodada para Verónica Cepede Royg.[21][nota 1] Já nas duplas, repete o feito de 2015 e conquista seu segundo título em nível WTA, agora ao lado da argentina Nadia Podoroska.[22][nota 1]
Volta à Europa para nova temporada no saibro, agora competindo em torneios de nível superior. Inicia a campanha em Stuttgart (primeira rodada do quali),[78] seguindo para o Aberto de Praga, torneio no qual consegue passar pelo qualifying derrotando duas top 100 (Ekaterina Alexandrova[79] e Donna Vekić).[80] Na chave principal de Praga, faz ótima campanha, derrotando a n° 45 Christina McHale (6-3, 6-4)[81] e a n° 19 Samantha Stosur (6-3, 6-2),[82] esta última a primeira vitória de uma tenista brasileira sobre uma top 20 desde 1989.[83] Cai nas quartas frente a Kristýna Plíšková em jogo duro (6-7[5], 6-4,6-2)[84] no qual o desgaste pela sequência das cinco partidas anteriores foi determinante. Com a campanha em Praga, alcança o n°115 do ranking da WTA.[35]
Na semana seguinte, tem o melhor desempenho da carreira no Open de Cagnes-sur-Mer, um torneio ITF de US$ 100k. Alcança o título com 5 vitórias sem perder nenhum set (e com apenas 24 games contra).[85] Em 15 de maio, atinge o n°100 no ranking da WTA, galgando 150 postos em quatro meses.[86]
Como cabeça de chave n°3 na qualificatória de Roland Garros, Bia confirma o favoritismo e entra pela primeira vez na chave principal de um Grand Slam.[87] Na primeira rodada, enfrenta a russa Elena Vesnina, então n°15 do mundo, no último jogo da quadra 6, e é derrotada em partida equilibrada (2-6, 6-3, 4-6) na qual prevalece a experiência da veterana russa campeã olímpica.[88]
Ainda no saibro, faz mais uma boa campanha no Bol Ladies Open, um torneio WTA 125, na Croácia, atingindo as semifinais onde perdeu para Aleksandra Krunic em três sets.[89] Como resultado, obtém o melhor ranking da carreira, n°94, em 12 de junho.[35]
Inicia a temporada na grama no Mallorca Open, onde passa pela qualificatória mas cai na primeira rodada para Shelby Rogers.[90] Na sequência, cai na primeira rodada da fortíssima qualificatória do International Eastbourne, para Mona Barthel, 49ª do mundo, em jogo no qual chegou a liderar por 6-3 e 5-1 e sacar para vitória três vezes, com placar final de 6-3, 6-7(8) e 5-7.[91]
Entra direto na chave principal em Wimbledon e conquista a primeira vitória em Grand Slam ao bater, na primeira rodada, Laura Robson por 6-4, 6-2,[92] interrompendo sequência de 28 anos sem vitórias do tênis feminino brasileiro na chave principal do Grand Slam britânico, repetindo o feito de Gisele Miró, que conseguira passar para a segunda rodada em 1989.[93] No confronto seguinte, chega a liderar o primeiro set por 5-3 contra Simona Halep, n°2 do mundo, mas não resiste ao jogo consistente da favorita romena e se despede da chave de simples com parciais de 5-7 e 3-6.[94] Inscrita na chave de duplas ao lado da croata Ana Konjuh, vence a primeira partida contra as favoritas Katarina Srebotnik e Abigail Spears por 7-6, 6-7 e 6-4[95] e classifica-se para as oitavas de final após vitória contra Lara Arruabarrena e Arantxa Parra Santonja por 6-4, 4-6 e 6-0,[96] fase em que a dupla brasileiro-croata cai frente às cabeças de chave n°9 e eventuais finalistas Chan Hao-ching e Monica Niculescu por 7-6, 3-6 e 4-6.[97] Como consequência da campanha em Wimbledon, alcança o melhor ranking da carreira em simples, 81ª, em 17/07/2017.[35]
Após semanas no Brasil dedicadas ao treino, período em que subiu à 77ª posição sem ter jogado, inicia a temporada nas quadras duras da América do Norte no Cincinnati Open, onde passa pela qualificatória e vence na primeira rodada da chave principal a americana Lauren Davis, 34ª do mundo, por 6-3 e 6-2,[98] sendo em sequência eliminada por Garbiñe Muguruza, 6ª do mundo e eventual campeã do torneio em sets diretos.[99] Com os pontos acumulados em Cincinatti, sobe à 71ª posição do ranking da WTA em 21 de agosto.[35] Na semana seguinte, cai para Christina McHale na primeira rodada da qualificatória do Connecticut Open.[100]
Entra direto na chave principal do US Open e é eliminada na primeira rodada de simples pela croata Donna Vekić, 52ª do mundo, por 6-2 e 6-1.[101] Inscrita também na chave de duplas com a croata Ana Konjuh, é derrotada pelas cabeças de chave nº13 Kristina Mladenovic e Anastasia Pavlyuchenkova pelo placar de 5-7, 6-3 e 6-0.[102] Após semanas de treino na Flórida, entra direto na chave principal do Korea Open e, pela primeira vez na carreira, chega à final de simples de um torneio WTA, sendo derrotada na disputa do título pela top 10 e campeã de Roland Garros Jeļena Ostapenko por 5-7, 6-4 e 6-1. É também a primeira vez desde 1983 que uma brasileira alcança uma final de torneio WTA fora do saibro. Com esse resultado a tenista chega entre as 60 melhores tenistas do mundo, 58ª em 25/09/2017.[103]
O ano começou com inédita vitória na primeira rodada de simples do Australian Open sendo a primeira vitória desde 1965 de uma brasileira em um inicio de aberto profissional, vencendo a australiana Lizette Cabrera [en] por 7-6(3) e 6-4.[104] Foi derrotada na segunda rodada de simples por Karolína Plíšková por duplo 6/1.[105] Nas duplas Bia e a romena Sorana Cîrstea derrotaram na estreia a dupla russa Veronika Kudermetova e bielorrussa Aryna Sabalenka vencem por duplo 6/2.[106] Na segunda rodada derrotaram a dupla polonesa-americana Alicja Rosolska e Abigail Spears por 2 sets a 1, parciais de 4-6 e duplo 6-3.[107] Na terceira rodada foram eliminadas pela dupla tcheca formada por Lucie Šafářová e Barbora Strýcová.[108]
Em fevereiro de 2019, jogando em Acapulco, venceu a nº 4 do mundo Sloane Stephens, tornando-se a primeira brasileira a vencer uma top 4 desde a profissionalização do tênis, em 1969 - a maior vitória de uma brasileira na Era Aberta.[109]
Teve outra grande vitória na estréia em Wimbledon, ao derrotar a ex-campeã do torneio em 2017, e cabeça de chave 26, Garbiñe Muguruza, em sets diretos.[110]
No final de julho, foi suspensa provisoriamente pela ITF por testar positivo no controle de antidoping para dois anabolizantes sintéticos - o SARM S-22 e o SARM LGD-4033. O exame foi feito no começo de junho, enquanto ela disputava o Bol Ladies Open.[111]
Em fevereiro, a ITF lançou o veredicto, compreendendo que o suplemento ingerido foi contaminado. Definiu a suspensão por dez meses, já considerando o tempo que estava afastada.[112] O relatório da federação não a eximiu de responsabilidades, citando o caso de outros três tenistas brasileiros que já se encontraram em situação semelhante: Marcelo Demoliner, Thomaz Bellucci e Igor Marcondes. Livrou-se de uma pena maior, que poderia ir de dois a quatro anos.[113] Bia estaria livre para voltar em 22 de maio de 2020, véspera do Torneio de Roland Garros. Contudo, sem ranking - despencou para o 1342° lugar na inatividade - ela não pôde disputar o Grand Slam francês, tendo que recomeçar em torneios pequenos.[114][115]
Devido à pandemia de COVID-19, que paralisou atividades esportivas no mundo por meses, ela retornou aos jogos em setembro de 2020, no ITF de Montemor-O-Novo, em Portugal, no qual venceu Jodie Burrage na final por dois sets diretos.[116][117] Depois de vencer esse e mais três torneios portugueses, em Figueira da Foz, Santarém e Funchal, todos em quadra dura,[21][nota 1] Haddad descobriu um encondroma ao diagnosticar uma lesão na mão, passando por uma cirurgia que encerrou sua temporada.[118]
Ao longo de 2021, Haddad venceu cinco torneios da ITF: os W25 de Villa María e Córdova na Argentina em abril, o W25 de Montemor-o-Novo em Portugal em junho e os W60 de Collonge-Bellerive e de Montreux na Suíça em setembro.[21][nota 1][119]
Bia também voltou às top 100 do ranking da WTA após uma surpreendente campanha em Indian Wells em outubro,[120] onde apesar de perder na qualificatória para Usue Maitane Arconada [en],[121] recebeu um lugar na chave principal após a desistência de Nadia Podoroska.[122] Após derrotar Mayar Sherif na segunda rodada em dois sets diretos,[123] venceu a primeira cabeça de chave e terceira do mundo Karolína Plíšková[124] e avançou para a quarta rodada, onde perdeu para Anett Kontaveit.[125][126]
Haddad planejava jogar o Australian Open de 2022 com Nadia Podoroska, até a argentina desistir com uma lesão abdominal. Precisando de uma parceira entre as 70 melhores do mundo, primeiro tentou contatar a antiga parceira Ana Konjuh, que não respondeu, e então buscou alguém no ranking de duplas. A cazaque Anna Danilina, que Haddad conhecera na final da Copa Gerdau dez anos antes, aceitou apesar de estar jogando um torneio na Tunísia no momento do convite.[127] Tão logo a dupla se formou na Austrália, venceu o Torneio de Sydney que precedeu o Grand Slam.[128][129] Apesar de perder na segunda rodada em simples de forma contundente,[130] Haddad chegou junto de Danilina à final em duplas, tornando-se a melhor brasileira no torneio desde Maria Esther Bueno em 1965, bem como a terceira brasileira finalista de Grand Slam depois de Bueno e Cláudia Monteiro.[10][131] Em uma final acirrada contra a dupla número um do mundo Barbora Krejcíková e Katerina Siniaková, Haddad e Danilina venceram o primeiro set mas perderam de virada.[132] Os pontos dos dois torneios fizeram Haddad disparar no ranking de duplas, subindo de 483ª para 40ª.[133] O retorno planejado no Dubai Tennis Championships foi cancelado após Haddad testar positivo para COVID-19.[134] O melhor torneio de Bia após a Austrália foi o Monterrey Open, chegando até a semifinal antes de perder para a eventual campeã Leylah Fernandez.[135]
Em abril, Bia foi para sua sexta Billie Jean King Cup, dessa vez realizada em Salinas no Equador. Integrando o time Brasil, ganhou dois jogos contra a Guatemala, em simples contra Kirsten-Andrea Weedon sem perder nenhum game, e em duplas, ao lado de Laura Pigossi, diante de Weedon e Maria Gabriela Corada,[136][137][138] e outros dois contra a Argentina no segundo dia, simples contra Maria Lourdes Carlé em uma partida disputadíssima com duração de 3 horas e 17 minutos,[139][140] e junto a Carolina Meligeni Alves bateu as tenistas Jazmin Ortenzi e Julia Riera após jogo de 3 horas.[141][142] No quarto e último dia, após ter ficado o terceiro dia do campeonato sem jogar em nenhuma das partidas, jogando pela final do torneio e disputando vaga nos playoffs, Bia enfrentou a tenista chilena Daniela Seguel, número 252 do ranking, e venceu o confronto pelo placar de 6/2 e 6/3 em 1 hora e 12 minutos, assim ajudando o Time Brasil a ser campeão do Zonal Americano I e se classificar para os playoffs da Billie Jean King Cup.[143][144]
Em maio Beatriz Haddad Maia conquistou seu primeiro no circuito de challengers da WTA, o L'Open 35 de Saint-Malo, vencendo a russa Anna Blinkova na final - parciais de 7/6(3) e 6/3.[145] No torneio seguinte do circuito em Paris, foi campeã de duplas ao lado da francesa Kristina Mladenovic, e vice-campeã de simples ao perder a final para a americana Claire Liu [en].[146] Os resultados a fizeram subir para o 49º lugar de simples, a primeira brasileira nas 50 melhores desde Teliana Pereira em 2015.[147] Em Roland-Garros, Bia venceu pelo menos um jogo em três modalidades, chegando à segunda rodada nas simples e duplas - junto de Danilina - e as quartas-de-final nas duplas mistas, junto de Bruno Soares.[148]
Em 12 de Junho conquistou seu maior título de simples, o Nottingham Open superando a americana Alison Riske na final. Também foi a primeira brasileira a vencer um torneio em quadras de grama desde Maria Esther Bueno.[149] No mesmo dia, venceu a final de duplas ao lado da chinesa Zhang Shuai alcançando o melhor ranking da carreira em duplas, número 26. Shuai foi a adversária na final do torneio seguinte, o Birmingham Classic, onde a chinesa desistiu por lesão, dando a Bia o segundo título de simples da WTA e garantindo o a ela o melhor ranking da carreira: número 29 do mundo, igualando o recorde de Bueno na era aberta.[150] Quando venceu na segunda rodada do Eastbourne International, Bia alcançou 12 vitórias na grama, a sequência mais longa desde que Serena Williams teve 20 seguidas entre os torneios de 2015 e 2018 de Wimbledon.[151] Ao alcançar a semifinal de Eastbourne, onde foi derrotada por Petra Kvitova, garantiu o melhor ranking da carreira (25º) superando Maria Esther Bueno como a tenista de melhor ranking na história do Brasil da era aberta.[152] Apesar do bom precedente na temporada de grama, em Wimbledon caiu na primeira rodada, enquanto chegou na terceira nas duplas ao lado de Magdalena Fręch.[153]
Em agosto de 2022, sendo 24ª do ranking da WTA, chegou à final de seu primeiro WTA 1000 no Aberto do Canadá, com uma sequência de vitórias que incluiu a primeira de uma brasileira sobre a líder do ranking contra a polonesa Iga Swiatek,[154] além de também bater a finalista do US Open Leylah Fernandez, a campeã olímpica Belinda Bencic e pela segunda vez Karolína Plíšková antes da decisão com Simona Halep. Em tal final, no dia 14 de agosto, foi superada por Halep pelo placar de 2 sets a 1 (parciais de 6/3, 2/6 e 6/3), assim terminando com o vice-campeonato. A série levou a entrar no top 20 do ranking em simples, chegando na 15ª posição, a melhor de sua carreira até então.[155] No Cincinnati Open, caiu na primeira rodada em simples enquanto ao lado de Danilina chegou à terceira de duplas.[156] No US Open, após vitória expressiva de duplo 6-0 contra Ana Konjuh, caiu na segunda rodada para Bianca Andreescu.[157] Em duplas, Haddad e Danilina alcançaram a terceira rodada.[158]
No Guadalajara Open que encerrava a temporada de WTA 1000 em outubro, Haddad caiu já na estreia em simples,[159] mas junto de Danilina alcançou a decisão de duplas após bater Krejcikova e Siniakova na semifinal. A vitória também garantiu à dupla a última vaga do WTA Finals no mês seguinte, fazendo de Haddad a primeira brasileira a se classificar na história do torneio.[12] Apesar de perder uma final acirrada (6-7, 7-6, 8-10) para Luisa Stefani e Storm Sanders,[160] o resultado impulsionou Haddad entre as 15 melhores no ranking de duplas da WTA.[161] Após o WTA Finals, onde caiu na primeira fase com apenas uma vitória sobre Gabriela Dabrowski e Giuliana Olmos, Haddad fechou o ano com o 12° lugar no ranking de duplas.[162] Em seguida para encerrar a temporada, jogou os playoffs da Copa Billie Jean King contra a Argentina, onde suas vitórias contra Nadia Podoroska e María Carlé ajudaram a por o Brasil no qualificatório das finais de 2023.[163]
Em janeiro, a posição de 14ª no ranking foi alcançada depois de Bia chegar as quartas de final do Adelaide International 2, onde perdeu para Paula Badosa em dois sets muito equilibrados 6-7(5), 5-7.[164][165] Haddad não repetiu seu sucesso do ano anterior no Australian Open, caindo na primeira rodada de simples para Nuria Párrizas Díaz [en] por (11)6-7, 2-6, apesar de ser cabeça de chave.[166] Nas duplas, depois de uma estreia impressionante, com a chinesa Zhang Shuai quando venceram um jogo de virada contra a canadense Leylah Fernandez e a americana Bethanie Mattek-Sands por 6-7(5), 6-4 e 6-3, depois de estarem perdendo no segundo set pot 4-0,[167] perderam na rodada seguinte para a dupla tcheca formada por Marketa Vondrousova e Miriam Kolodziejová [en] por 6-3, (9)6-7 e (12)6-7, perdendo nove match points no game decisivo.[168]
Em fevereiro, no Abu Dhabi Open, ela chegou às quartas de final após mais de 3 horas de batalha com Yulia Putintseva, em uma partida de três sets com dois desempates.[169] Em seguida, ela chegou às semifinais, derrotando a terceira cabeça de chave e jogadora do top 10 Elena Rybakina registrando uma sequência de seis vitórias consecutivas contra as 10 melhores jogadoras do ranking.[170] Na semifinal Bia sentiu o desgaste dos jogos anteriores e perdeu para o jogo sólido da campeã olímpica e n° 9 do mundo Belinda Bencic em dois sets diretos.[171] Com isso, em 13 de fevereiro de 2023 Bia Haddad foi apresentada como a 12ª no ranking da WTA.[5][172]
Em março, ao lado de Laura Siegemund, chegou à sua segunda final de WTA 1000 de duplas em Indian Wells, perdendo para Barbora Krejčíková e Kateřina Siniaková.[173]
Em abril, Bia teve um desempenho irregular em Stuttgart, sendo derrota nas quartas de final por Ons Jabeur de forma contundente por 6-3, 6-0.[174] E fez uma autocrítica afirmando que não havia sido competitiva o suficiente.[175] Em seguida ainda em abril, na Billie Jean King Cup contra a equipe da Alemanha, venceu o primeiro jogo[176] e perdeu o segundo num desempenho apenas discreto.[177]
Já no início de maio, no Madrid Open, Bia chega à sua terceira final de WTA 1000 em duplas ao lado de Victoria Azarenka.[178] Lá, obteve seu primeiro título de WTA 1000 ao derrotar na final a dupla americana Coco Gauff e Jessica Pegula por 2 sets a 0.[179] A dupla deu tão certo que foi criado o match "BIARENKA".[180] Com este resultado, Bia entrou pela primeira vez no top 10 mundial de duplas, sendo a 3ª brasileira na história a entrar no top 10 do ranking da WTA, após Maria Esther Bueno e Luisa Stefani.[181] Apesar do sucesso, por motivos ainda não esclarecidos, as duas duplas finalistas foram impedidas de fazer a costumeira entrevista pós jogo final, o que gerou grande impacto na mídia.[182]
No WTA 1000 seguinte, o Internacional da Itália,[183] ambas começaram bem e chegaram à terceira rodada em duplas depois de ficarem de "bye" na primeira, quando Azarenka sofreu uma contusão na perna direita e foi forçada a se retirar do torneio.[184] O principal resultado, porém, foi obtido em simples: Bia derrotou Elena-Gabriela Ruse, a cabeça de chave 17 Magda Linette e Camila Osorio para chegar às quartas de final, obtendo seu melhor resultado no ano até o momento.[185] O jogo das quartas contra Anhelina Kalinina foi épico, durou 3h e 41min, com direito a muitas viradas de ambas as partes, no final, Kalinina prevaleceu com o placar de 6-7(2-7), 7-6(8-6) e 6-3.[186] Ainda no primeiro set desse jogo, Bia Haddad sentiu uma lesão na perna esquerda, o que acabou limitando sua movimentação em momentos decisivos do jogo.[187]
Em Roland Garros ela chegou à terceira rodada pela primeira vez em um Grand Slam, derrotando Tatjana Maria em sets diretos na primeira rodada e Diana Shnaider [en] num jogo de três sets na segunda.[188] Bia continuou sua campanha vencendo Ekaterina Alexandrova na terceira rodada também em três sets[189] e Sara Sorribes Tormo na oitava de final, mais uma vez em três sets, no terceiro jogo mais longo do feminino na história de Roland Garros.[190] Já na quarta de final, surpreendeu a número sete do mundo Ons Jabeur vencendo de virada em mais um jogo de três sets, entrando para a história, tornando-se primeira brasileira na semifinal de um torneio do Grand Slam na "Era Aberta", e a primeira no geral desde Maria Esther Bueno no US Open de 1968.[191]. Na semifinal, depois de ter perdido o primeiro set, Bia sustentou um bom jogo no segundo, levando-o para o "tiebreak", porém a número um do mundo Iga Świątek confirmou seu favoritismo com o placar final de 6–2, 7–6(9–7).[192][193] Com isso, chegou ao posto de nº 10 do mundo, entrando pela primeira vez no top 10 mundial em simples.[194] Essa semifinal foi, na época, a maior audiência de um jogo feminino de tênis da história da TV paga brasileira e o melhor resultado de audiência do tênis em geral desde 2012. Mais de 1,4 milhão de pessoas passaram pelo SporTV 3 que, com a transmissão dessa partida, bateu sua melhor audiência desde os jogos olímpicos de Tóquio 2020.[195]
Bia viajou para a Inglaterra em junho para começar a temporada de grama.[196] Em Nottingham, de forma surpreendente, com a desistência de Lesia Tsurenko que seria sua adversária, Bia, que defendia o título do ano anterior, enfrentou outra ucraniana, a "lucky loser" da qualificatória e número 157 do ranking Daria Snigur, para quem perdeu em sets diretos por 6–4, 6–3, sendo eliminada do torneio na primeira rodada.[197] Com esse resultado, Bia corre o risco de sair do Top 10 já na semana de 19 de junho, dependendo da campanha de outras tenistas.[198] Bia anunciou que sofreu uma contusão no joelho durante partida que jogou em Nottingham, e optou por não participar do torneio de Birmingham para tentar estar apta para o WTA 500 de Eastbourne, e em forma para Wimbledon.[199] Em Eastbourne, Bia passou pela primeira rodada num jogo equilibrado de três sets contra Marie Bouzková,[200] e na segunda rodada, diante de Petra Martic, voltou a sentir a lesão e abandonou a partida.[201][202] Em Wimbledon, Bia passou por Yulia Putintseva na primeira rodada em um jogo de três sets de virada,[203] e na segunda, novamente em um jogo de três sets de virada, venceu Jaqueline Cristian [en], chegando à terceira rodada, sua melhor campanha nesse torneio até então.[204][205] Na terceira rodada, venceu Sorana Cirstea em sets diretos (6–2, 6–2), passando às oitavas de final, algo que apenas Maria Esther Bueno conseguiu fazer no tênis feminino brasileiro.[206][207] No jogo das oitavas de final contra Elena Rybakina, Bia sentiu uma lesão na região lombar logo no início do jogo e teve que desistir.[208] Em entrevista pós torneio, Bia confirmou que só deve voltar em agosto no WTA 1000 de Montreal do qual foi finalista no ano anterior.[209]
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Status | V–D | Data | Torneio | País/cidade | Categoria | Piso | Adversária | Resultado |
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Perdeu | 0–1 | Set 2017 | Hana Bank Korea Open | Seul | International | duro | Jeļena Ostapenko | 7–67–5, 1–6, 4–6 |
Venceu | 1–1 | Jun 2022 | Nottingham Open | Nottingham | WTA 250 | grama | Alison Riske | 6–4, 1–6, 6–3 |
Venceu | 2–1 | Jun 2022 | Birmingham Classic | Birmingham | WTA 250 | grama | Zhang Shuai | 5–4 ret. |
Perdeu | 2–2 | Ago 2022 | WTA de Montreal/Toronto | Toronto | WTA 1000 | duro | Simona Halep | 3–6, 6–2, 3–6 |
Status | V–D | Data | Torneio | País/cidade | Nível | Piso | Parceira | Adversárias | Resultado |
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Venceu | 1–0 | Abr 2015 | Copa Colsanitas | Bogotá | International | saibro | Paula Gonçalves | Irina Falconi Shelby Rogers |
6–3, 3–6, [10–6] |
Venceu | 2–0 | Abr 2017 | Copa Colsanitas | Bogotá | International | saibro | Nadia Podoroska | Verónica C. Royg Magda Linette |
6–3, 7–67–4 |
Venceu | 3–0 | Jan 2022 | Sydney International | Sydney | WTA 500 | duro | Anna Danilina | Vivian Heisen Panna Udvardy |
4–6, 7–5, [10–8] |
Perdeu | 3–1 | Jan 2022 | Australian Open | Melbourne | Grand Slam | duro | Anna Danilina | Barbora Krejčíková Kateřina Siniaková |
7–67-3, 4–6, 4–6 |
Venceu | 4–1 | Jun 2022 | Nottingham Open | Nottingham | WTA 250 | grama | Zhang Shuai | Caroline Dolehide Monica Niculescu |
7–6(7–2), 6–3 |
Perdeu | 4-2 | Out 2022 | GDL Open | Guadalajara | WTA 1000 | duro | Anna Danilina | Storm Sanders Luisa Stefani |
6–7(4–7), 7–6(7–2), [8–10] |
Perdeu | 4-3 | Mar 2023 | BNP Paribas Open | Indian Wells | WTA 1000 | duro | Laura Siegemund | Barbora Krejčíková Kateřina Siniaková |
1–6, 7–6(7–3), [7–10] |
Venceu | 5-3 | Mai 2023 | Mutua Madrid Open | Madri | WTA 1000 | Saibro | Victoria Azarenka | Coco Gauff Jessica Pegula |
6-1, 6-4 |
Status | V–D | Data | Torneio | País/cidade | Piso | Adversária | Resultado |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Venceu | 1–0 | Mai 2022 | L'Open 35 de Saint-Malo | Saint-Malo | saibro | Anna Blinkova | 7–63, 6–3 |
Perdeu | 1–1 | Mai 2022 | Trophee Lagardère | Paris | saibro | Claire Liu | 3–6, 4–6 |
Status | V–D | Data | Torneio | País/cidade | Piso | Parceira | Adversárias | Resultado |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Venceu | 1–0 | Mai 2022 | Trophee Lagardère | Paris | saibro | Kristina Mladenovic | Oksana Kalashnikova Miyu Kato |
5–7, 6–4, [10–4] |
Status | V–D | Data | País/cidade | Nível | Piso | Adversária | Resultado |
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Venceu | 15-8 | Jun 2021 | Montemor-o-Novo | 25 000 | duro | Mariam Bolkvadze | 6–4, 6–4 |
Venceu | 14–8 | Abr 2021 | Córdoba | 25 000 | saibro | Panna Udvardy | 6–2, 6–2 |
Venceu | 13–8 | Abr 2021 | Villa Maria | 25 000 | saibro | Francesca Jones | 5–7, 6–4, 6–2 |
Venceu | 12–8 | Out 2020 | Funchal | 15 000 | duro | Francisca Jorge | 6–3, 6–3 |
Venceu | 11–8 | Set 2020 | Porto | 15 000 | duro | Ingrid G. Martins | 6–3, 6–2 |
Venceu | 10–8 | Set 2020 | Santarém | 15 000 | duro | Martyna Kubka | 6–0, 6–0 |
Perdeu | 9–8 | Set 2020 | Figueira da Foz | 25 000 | duro | Georgina García Pérez | 7–612-10, 5–7, 4–6 |
Venceu | 9–7 | Set 2020 | Montemor-o-Novo | 25 000 | duro | Jodie Anna Burrage | 6–1, 6–4 |
Perdeu | 8–7 | Nov 2018 | Tyler | 80 000 | saibro | Whitney Osuigwe | 3–6, 4–6 |
Venceu | 8–6 | Mai 2017 | Cagnes-sur-Mer | 100 000 | saibro | Jil Teichmann | 6–3, 6–3 |
Venceu | 7–6 | Fev 2017 | Clare [en] | 25 000 | duro | Markéta Vondroušová | 6–2, 6–2 |
Venceu | 6–6 | Nov 2016 | Waco | 50 000 | duro | Grace Min | 6–2, 3–6, 6–1 |
Venceu | 5–6 | Out 2016 | Scottsdale | 50 000 | duro | Kristie Ahn | 7–67-4, 7–67-2 |
Perdeu | 4–6 | Out 2016 | Pula | 25 000 | saibro | Martina Trevisan | 3–6, 4–6 |
Perdeu | 4–5 | Dez 2014 | Mérida | 25 000 | duro | Patricia Maria Țig | 6–3, 3–6, 1–6 |
Perdeu | 4–4 | Jun 2014 | Breda | 15 000 | saibro | Bernarda Pera | 1–6, 6–78-10 |
Perdeu | 4–3 | Jun 2013 | Lenzerheide | 25 000 | saibro | Laura Siegemund | 2–6, 3–6 |
Perdeu | 4–2 | Mai 2013 | Caserta | 25 000 | saibro | Renata Voráčová | 4–6, 1–6 |
Venceu | 4–1 | Abr 2013 | Antália | 10 000 | duro | Tereza Martincová | 6–4, 6–3 |
Venceu | 3–1 | Mar 2013 | Ribeirão Preto | 10 000 | saibro | Andrea Benítez | 7–67–2, 6–2 |
Venceu | 2–1 | Abr 2012 | Ribeirão Preto | 10 000 | duro | Natasha Fourouclas | 6–0, 6–1 |
Venceu | 1–1 | Out 2011 | Goiânia | 10 000 | saibro | Bárbara Luz | 6–2, 6–0 |
Perdeu | 0–1 | Ago 2011 | São Paulo | 10 000 | saibro | Maria F. Alves | 6–4, 5–7, 3–6 |
Status | V–D | Data | País/cidade | Nível | Piso | Parceira | Adversárias | Resultado |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Perdeu | 9–6 | Out 2020 | Funchal | 15 000 | duro | Ingrid G. Martins | Arianne Hartono Eva Vedder |
6–4, 1–6, [7–10] |
Venceu | 9–5 | Set 2020 | Figueira da Foz | 25 000 | duro | Ingrid G. Martins | Jacqueline Cabaj Awad Inês Murta |
7–5, 6–1 |
Venceu | 8–5 | Jun 2019 | Ilkley | 100 000 | grama | Luisa Stefani | Ellen Perez Arina Rodionova |
6–4, 6–75-7, [10–4] |
Perdeu | 7–5 | Mai 2019 | Cagnes-sur-Mer | 80 000 | saibro | Luisa Stefani | Xenia Knoll Anna Blinkova |
6–4, 2–6, [12–14] |
Venceu | 7–4 | Fev 2017 | Clare [en] | 25 000 | duro | Genevieve Lorbergs | Alison Bai Erika Sema |
6–4, 6–3 |
Venceu | 6–4 | Jan 2016 | Guarujá | 25 000 | duro | Paula C. Gonçalves | Laura Pigossi Jil Teichmann |
6–73-7, 7–5, [10–7] |
Venceu | 5–4 | Mai 2015 | Grado | 25 000 | saibro | Viktorija Golubic | Sharon Fichman Katarzyna Piter |
6–3, 6–2 |
Perdeu | 4–4 | Mai 2015 | Saint-Gaudens | 50 000+H | saibro | Nicole Melichar | Mariana Duque Mariño Julia Glushko |
6–1, 6–75-7, [4–10] |
Perdeu | 4–3 | Jan 2015 | Sunrise | 25 000 | saibro | Paula C. Gonçalves | Anna Kalinskaya Katerina Stewart |
6–76-8, 7–5, [6–10] |
Venceu | 4–2 | Jun 2014 | Alkmaar | 10 000 | saibro | Bernarda Pera | Charlotte van der Meij Mandy Wagemaker |
6–1, 1–6, [10–5] |
Perdeu | 3–2 | Jun 2014 | Amstelveen | 10 000 | saibro | Tatiana Búa | Bernarda Pera Viktoriya Tomova |
0–6, 1–2, ab. |
Perdeu | 3–1 | Abr 2013 | Antália | 10 000 | duro | Bárbara Luz | Irina Bara Diana Buzean |
5–7, 1–6 |
Venceu | 3–0 | Out 2011 | Goiânia | 10 000 | saibro | Paula C. Gonçalves | Flávia D. Araújo Karina Venditti |
6–4, 5–7, [12–10] |
Venceu | 2–0 | Ago 2011 | São Paulo | 10 000 | saibro | Carla Forte | Isabella Robbiani Kyra Shroff |
6–75-7, 6–3, [10–7] |
Venceu | 1–0 | Set 2010 | Mogi das Cruzes | 10 000 | saibro | Flávia G. Bueno | Maria F. Alves Natasha Lotuffo |
6–1, 6–3 |
Status | V–D | Data | Torneio | País/cidade | Piso | Parceira | Adversárias | Resultado |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Perdeu | 0–2 | Jun 2013 | Roland Garros | Paris | saibro | Doménica González | Barbora Krejčíková Kateřina Siniaková |
5–7, 2–6 |
Perdeu | 0–1 | Jun 2012 | Roland Garros | Paris | saibro | Montserrat González | Daria Gavrilova Irina Khromacheva |
6–4, 4–6, [8–10] |
Temporada | 2019 | 2021 | 2022 | 2023 | Total |
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Vitórias | 1 | 1 | 3 | 1 | 6 |
# | Jogador | Rnk | Torneio | Piso | Rodada | Placar | RHM |
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2019 | |||||||
1. | Sloane Stephens | 4 | Mexican Open, México | duro | segunda | 6–3, 6–3 | 172 |
2021 | |||||||
2. | Karolína Plíšková | 3 | Indian Wells Open, Estados Unidos | duro | terceira | 6–3, 7–5 | 115 |
2022 | |||||||
3. | Maria Sakkari | 3 | Miami Open, Estados Unidos | duro | segunda | 4–6, 6–1, 6–2 | 62 |
4. | Maria Sakkari | 5 | Nottingham Open, Inglaterra, UK | grama | quartas | 6–4, 4–6, 6–3 | 48 |
5. | Iga Swiatek | 1 | WTA 1000 de Toronto, Canadá | duro | oitavas | 6–4, 3–6, 7–5 | 24 |
2023 | |||||||
6. | Ons Jabeur | 7 | Roland Garros, França | saibro | quartas | 3–6, 7–6 (7–5), 6–1 | 14 |
Edição | Etapa | Data | Local | Adversário | Piso | Oponente | (V/P) | Placar |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2012 | ZA R1 | 1 Fev | Curitiba (BRA) | VEN | Saibro | Gabriela Paz | P | 6–7(3–7), 2–6[210] |
2 Fev | BOL | Nabila Farah | V | 6–1, 6–1[210] | ||||
2015 | ZA R1 | 5 Fev | Potosí (MEX) | CHI | Duro | Andrea Koch-Benvenuto | V | 6–1, RET[211] |
6 Fev | COL | Mariana Duque Marino | V | 7-6(8-6), 7-5[212] | ||||
7 Fev | PAR | Veronica Cepede Royg | P | 4-6, 6-7(4-7)[213] | ||||
2018 | R1 final | 7 Fev | Assunção (PAR) | VEN | Saibro | Andrea Gámiz | V | 7/6(7-4), 6/4[214] |
8 Fev | GUA | Kirsten-Andrea Weedon | V | 6/1, 6/1[215] | ||||
9 Fev | ARG | Catalina Pella | V | 6-2, 4-6, 6-4[216] | ||||
10 Fev | PAR | Veronica Cepede Royg | P | 7-6(7-2), 5-7, 6-7(9-11)[217] | ||||
2019 | R1 final | 7 Fev | Medellín (COL) | PUR | Saibro | Mónica Puig | V | 6/1, 6/1[218] |
8 Fev | CHI | Daniela Seguel | V | 2-6, 6-4, 6-4[219] | ||||
8 Fev | ARG | Victoria Bosio | P | 7-6(7-3), 5-7, 6-7(4-7)[220] | ||||
09 Fev | PAR | Veronica Cepede Royg | V | 6-2, 6-3[221] | ||||
GM II RP | 20 Abr | Bratislava (SLO) | SLO | Saibro | Viktória Kužmová | P | 3-6, 3-6[222] | |
21 Abr | SLO | Dominika Cibulková | P | 6-7(3-7), 0-6[223] | ||||
2022 | ZA G1 | 12 Abr | Salinas (EQU) | GUA | Duro | Kirsten-Andrea Weedon | V | 6–0, 6-0[224] |
16 Abr | CHI | Daniela Seguel | V | 6–2, 6–3[225] | ||||
11 Nov 12 Nov |
Tucumã (ARG) | ARG | Saibro | Nadia Podoroska | V | 6-1, 6-3[226] | ||
ARG | María Carlé | V | 6-3, 6-3[227] | |||||
2023 | GM II | 14 Abr | Stuttgart (GER) | GER | Saibro | Anna-Lena Friedsam | V | 3-6, 6-4, 6-3[228] |
15 Abr | GER | Jule Niemeier | P | 6–7(3-7), 6–3, 2-6[229] |
Os dados sobre duplas na Billie Jean King Cup foram obtidos no site da ITF. [230]
Edição | Etapa | Data | Local | Adversário | Piso | Parceira | Oponentes | (V/P) | Placar |
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2015 | ZA R1 | 6 Fev | Potosí (MEX) | CHI | Duro | Gabriela Cé | Fernanda Brito Barbara Gatica |
V | 6–0, 6–2 |
7 Fev | COL | Maria F. H. Gonzalez Maria P. Perez-Garcia |
P | 6-3, 4-5, RET | |||||
2018 | R1 final | 10 Fev | Assunção (PAR) | VEN | Saibro | Luisa Stefani | Andrea Gamiz Adriana Perez |
V | 6–1, 7–5 |
11 Fev | ARG | Maria Irigoyen Catalina Pella |
V | 6-1, 3-6, 6-2 | |||||
2019 | ZA G I | 07 Fev | Medellín (COL) | CHI | Saibro | Luisa Stefani | Barbara Gatica Alexa Guarachi |
V | 6-4, 5-7, 6-3 |
08 Fev | PUR | Maria C. Aguiar Erika Barquero |
V | 6-2, 6-0 | |||||
09 Fev | ARG | Jazmin Ortenzi Catalina Pella |
V | 7-5, 6-3 | |||||
2022 | ZA G I | 14 Abr[231] | Salinas (EQU) | GUA | Duro | Carolina Alves | Maria G.R. Corado Kirsten-Andrea Weedon |
V | 6-3, 6-1 |
15 Abr[231] | ARG | Jazmin Ortenzi Julia Riera |
V | 6-3, 3-6, 6-1 |
, vídeo (em inglês)
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