O Barcelona Sporting Club, também conhecido como Barcelona de Guayaquil, é um clube equatoriano de futebol da cidade de Guayaquil. É o clube mais popular do Equador com 43% da preferência nacional.[1]
Estádio do Barcelona de Guayaquil em uma partida de 2006
História
O Barcelona foi fundado a 1º de maio de 1925 no bairro de Astillero, na cidade de Guayaquil. Um grupo de jovens espanhóis torcedores do Barcelona da Catalunha, apaixonados por futebol e conhecidos como "La gallada de la Modelo", se reuniram na casa do catalão Eutimio Pérez e escolheram o nome em homenagem ao time do coração e a cidade da maioria dos fundadores.
Participa da Série A do Equador desde 1957, portanto, é o clube equatoriano que disputou mais vezes a Série A em todas as temporadas, alias o time descende a segunda divisão em 1958 após de perder 1x0 frente a seu tradicional rival Emelec, já em 1959 se recusa jogar a segunda divisão e ameaça com jogar na liga colombiana até que misteriosamente se abre uma vaga depois que que diretivos do time Union Deportiva Valdez manifestam ter problemas economicos e assim o Barcelona fica com a vaga e joga a serie A em 1959, a maior torcida com 43% da preferência nacional e é o maior campeão do Equador com 15 títulos, seguido pelo @Emelec com 14 titulos, também é o primeiro clube equatoriano a jogar uma libertadores em 1961 e o segundo clube com mais participações em Libertadores de seu pais, 24 no total, perdendo apenas para o maior rival o Emelec com 26.
Após fazer uma bela campanha e ser campeão nacional pela quarta vez em 1970, e jogar a libertadores do ano seguinte num grupo com Emelec, Atlético Junior e Deportivo Cali, após seis jogos, três vitorias, um empate e duas derrotas, e terminar empatado com Emelec e fazer um jogo de desempate para ver quem avança, após vencer por 3-0 o Clásico del Astillero em Guayaquil, entra na segunda fase no grupo B com Estudiantes e Unión Española, sendo eliminado com duas vitórias e duas derrotas, no mesmo ano conquista seu quinto titulo nacional.
Na década de 70 Passa nove temporadas sem levar o título nacional e vê um rival a altura surgir, o El Nacional, já na década de 80 conquista mais cinco títulos equatorianos, se consolidando como um dos maiores no Equador, na década de 90, começa bem na libertadores e faz sua melhor campanha, caindo no Grupo A ao lado de The Strongest, Oriente Petrolero e mais uma vez o Emelec, com duas vitorias, dois empates e duas derrotas, passa as oitavas de finais, onde enfrentou e passou por (2-0) e (2-2) o Progreso do Uruguai, nas quartas de finais mais um grande "Clásico del Astillero" pela libertadores, com um 0 a 0 no primeiro jogo, a decisão foi para o segundo jogo, no Estadio Isidro Romero Carbo em Guayaquil, num jogo difícil, com um pênalti pegado pelo golero Morales do Barcelona, a os (31') minutos, Manuel Uquillas sobe de cabeça e abre o placar apos um cruzamento da direita, diante de um público de 54 412 pessoas, e levar o colossal amarelo a semi final mais uma vez em sua história, agora estava em seu caminho River Plate para chegar a final, após perder de (1-0) na Argentina, e com gol do uruguaio Luis Alberto Acosta vence por (1-0) em casa, as equipes decidiram nos pênaltis, com Morales pegando um pênalti e outro no travessão indo pra fora o resultado foi de 4 a 3 para o colossal, entrando para a história como o primeiro clube do Equador a jogar uma final da Copa Libertadores da América.
Na final histórica para o clube, o Olimpia do Paraguai seria o adversário a ser batido, no primeiro jogo em Assunção, no Defensores del Chaco, com um publico de 35 000, o clube viu Amarilla aos (25') e Samaniego aos (78') fazer 2-0 para o Olimpia, no jogo de volta em Guayaquil, com um publico de 55 000 no Estádio Monumental, Trobbiani abre o placar para o Barcelona aos (62'), mas vê Amarilla fazer e decretar o Bicampeonato da América para o clube paraguaio aos (81'). No mesmo ano é vice campeão nacional, voltando a vencer em 1991 o seu décimo primeiro título nacional, já em 1992 chega a semi final da Taça libertadores, passando por Colo-Colo nas oitavas, perdendo por (1-0) e ganhando por (2-0), o Cerro Porteño com 1-1 nas duas partidas, passando por 4-2 nos pênaltis, mas diante do São Paulo, perdeu de 3-0, foi herói e quase buscou o empate, ganhando por 2-0 o segundo jogo da semi final. Ainda na melhor década do clube, conquista mais dois campeonatos equatorianos em 1995 e 1997. Em 1998 chega mais uma vez em uma final de Libertadores, eliminando mais uma vez o Colo-Colo nas oitavas por (2-1) e (2-2), nas quartas de finais passa pelo Bolivar, após (1-1) e goleada por (4-0), na semifinal, passa por Cerro Porteño após ganhar de 1-0 no primeiro jogo e perder de 2-1 no segundo, nas penalidades ganha por 4-3 e avança para a final, o adversário era o Vasco com um grande time, perdendo de (2-0) em São Januário com um público de 36 273, gols de Donizeti (7') e Luizão a os (35'), no jogo de volta em Guayaquil, com um público de 82 000, viu Luizão (24') e Donizeti (45') marcarem para o Vasco e De Avila (79') descontar para o Barcelona, mas não foi o suficiente para o clube equatoriano e mais uma vez foi vice, frustrando o sonho dos seus torcedores de ser campeão da América pela primeira vez.
Os anos 2000 o clube passa em branco sem ser campeão de nada, e por cima vê seu rival, a LDU ganhar tudo nacionalmente e internacionalmente. No Campeonato Equatoriano de 2012 faz boa campanha ganhando ambas as duas etapas, sendo campeão pela décima quarta vez em sua história, na Copa Libertadores da América de 2013, é eliminado na segunda fase em um grupo com Boca Juniors, Nacional e Toluca, ficando em último no grupo, com apenas uma vitoria, três empates e duas derrotas, na Copa Sul Americana do mesmo ano, dá vexame e é eliminado pelo Mineiros de Guayana, da Venezuela na primeira fase, no nacional, consegue apenas um quinto lugar na tabela agregada. Em 2016, volta a levantar mais uma taça do Equador depois de quatro anos, a décima quinta do maior campeão nacional do país.
Na Copa Libertadores de 2017 surpreende, ganhando do Palmeiras no jogo de ida das oitavas de final por 1-0 em casa, mas perdendo também por 1-0 no jogo de volta em São Paulo, avançaram para as quartas de final, vencendo o time brasileiro nos pênaltis por 4-3. Na sequência, mesmo com a desvantagem de ter empatado o primeiro jogo das quartas de final em 1-1 com o Santos no Equador, conseguiu a façanha de eliminar a equipe brasileira que até então estava invicta na competição, vencendo no jogo da volta por 1-0 na Vila Belmiro. Por outro lado, nas semifinais, o Barcelona enfrentou o Grêmio em casa e perdeu de 3-0, deixando a classificação praticamente encaminhada para a equipe brasileira no jogo de volta, na Arena do Grêmio, onde venceu por 1-0. Mas mesmo com a vitória fora de casa, os equatorianos acabaram sendo eliminados pelo placar agregado de 3-1.
Títulos
Nacionais
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Competição
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Títulos
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Temporadas
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Campeonato Equatoriano
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16
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1960, 1963, 1966, 1970, 1971, 1980, 1981, 1985, 1987, 1989, 1991, 1995, 1997, 2012, 2016, 2020
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Campanhas de destaque
Copa Libertadores da América:
Vice-campeão (2 vezes) - 1990 e 1998
Semifinalista (7 vezes) - 1971, 1972, 1986, 1987, 1992, 2017,e 2021
Copa Sul-Americana:
Oitavas de Final (2 Vezes) - 2002 , 2012
Estádio
O clube manda seus jogos no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, com capacidade para 57.267 torcedores, é o maior e um dos mais importantes estádios do Equador. Foi inaugurado em 27 de dezembro de 1987 em um amistoso entre o Barcelona e o Peñarol do Uruguai, com o placar de 3 a 1 para o clube uruguaio.
Vista panorâmica do estádio.
Uniformes
Uniformes atuais
Uniformes anteriores
Rivalidades
É o maior clássico do futebol equatoriano, disputado entre os times com as maiores torcidas do equador, o Barcelona e o Emelec, sempre quando jogam costumam fazer grandes jogos. É um dos clássicos mais tradicionais do continente Sul Americano.
Dados históricos
O Barcelona foi duas vezes vice-campeão da Copa Libertadores da América, em 1990 1998 , sendo superado, respectivamente, pelo Club Olimpia, do Paraguai e pelo Club de Regatas Vasco da Gama, do Brasil.
Muitas estrelas do futebol já pisaram no Monumental, por exemplo: os brasileiros Kaká, Pelé e Ronaldinho Gaúcho e o argentino Maradona.
Depois que a Conmebol instituiu em 2017 três fases eliminatórias antes dos grupos ("Pré-Libertadores"), o Barcelona tornou-se em 2020 o primeiro time a conseguir superar as três fases e chegar aos grupos - o feito foi igualado pelo Club Guarani do Paraguai no dia seguinte: o time equatoriano eliminou o Club Atlético Progreso, do Uruguai, na primeira, o Club Sporting Cristal, do Peru, na segunda, e o Club Cerro Porteño, do Paraguai, na terceira; no entanto, não teve vida fácil e foi eliminado já na fase de grupos, completando a tabela de Flamengo, Independiente Del Valle e Junior Barranquilla.
Elenco atual
- Atualizado em 16 de julho de 2020.
Goleiros
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N.º
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Jogador
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1 |
Javier Burrai
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12 |
Victor Mendoza
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22 |
Manuel Tandazo
|
Defensores
|
N.º
|
Jogador
|
Pos.
|
3 |
Williams Riveros |
Z
|
4 |
Bryan Caicedo |
Z
|
14 |
Darío Aimar |
Z
|
29 |
Anthony Bedoya |
Z
|
' |
Erick Castillo |
LD
|
31 |
Pedro Velasco |
LD
|
26 |
Byron Castillo |
LD
|
2 |
Mario Pineida |
LE
|
6 |
Lionel Quiñónez |
LE
|
Meio-campistas
|
N.º
|
Jogador
|
Pos.
|
5 |
Gabriel Marques |
V
|
16 |
Sergio Quintero |
V
|
30 |
Fernando León |
V
|
38 |
Éder Cetré |
V
|
98 |
Freddy Mina |
V
|
10 |
Damián Díaz |
M
|
18 |
Matías Oyola |
M
|
19 |
Nixon Molina |
M
|
20 |
Bruno Piñatares |
M
|
23 |
Christián Alemán |
M
|
28 |
Carlos Montaño |
M
|
Atacantes
|
N.º
|
Jogador
|
9 |
Cristian Colmán
|
8 |
Emmanuel Martínez
|
11 |
Fidel Martínez
|
17 |
Alexander Bolaños
|
21 |
Ángel Quiñónez
|
27 |
Stalin Caicedo
|
' |
Washington Vera
|
' |
Christian Suárez
|
' |
José Angulo
|
' |
Michael Arroyo
|
Comissão técnica
|
Nome
|
Pos.
|
Fabián Bustos |
T
|
- Legenda
- : Capitão
- : Jogador lesionado/contundido
- +: Jogador em fase final de recuperação
- +: Jogador que volta de lesão/contusão
- : Jogador suspenso
Futebolistas famosos
Nota: A cruz (†) ao lado do nome do jogador indica que ele já faleceu.
Treinadores famosos
Ver também
Referências
Ligações externas