Barcelona Sporting Club

Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre Barcelona de Guayaquil. Para Barcelona (Espanha), veja Futbol Club Barcelona.
Barcelona
Barcelona SC escudo.png
Nome Barcelona Sporting Club
Alcunhas Ouro e Grana
Ídolo do Estaleiro
O ídolo do Equador

Toureiros
Principal rival Emelec
LDU Quito
Fundação 1 de maio de 1925 (96 anos)
Estádio Monumental Isidro Romero Carbo
Capacidade 57 267 lugares
Localização Equador Guayaquil, Equador
Presidente Equador José Francisco Cevallos
Treinador Argentina Fabián Bustos
Patrocinador Equador Pilsener
Material (d)esportivo Equador Marathon
Competição Campeonato Equatoriano
Copa Libertadores
Website [1]
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Uniforme
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O Barcelona Sporting Club, também conhecido como Barcelona de Guayaquil, é um clube equatoriano de futebol da cidade de Guayaquil. É o clube mais popular do Equador com 43% da preferência nacional.[1]

Estádio do Barcelona de Guayaquil em uma partida de 2006

História

O Barcelona foi fundado a 1º de maio de 1925 no bairro de Astillero, na cidade de Guayaquil. Um grupo de jovens espanhóis torcedores do Barcelona da Catalunha, apaixonados por futebol e conhecidos como "La gallada de la Modelo", se reuniram na casa do catalão Eutimio Pérez e escolheram o nome em homenagem ao time do coração e a cidade da maioria dos fundadores.

Participa da Série A do Equador desde 1957, portanto, é o clube equatoriano que disputou mais vezes a Série A em todas as temporadas, alias o time descende a segunda divisão em 1958 após de perder 1x0 frente a seu tradicional rival Emelec, já em 1959 se recusa jogar a segunda divisão e ameaça com jogar na liga colombiana até que misteriosamente se abre uma vaga depois que que diretivos do time Union Deportiva Valdez manifestam ter problemas economicos e assim o Barcelona fica com a vaga e joga a serie A em 1959, a maior torcida com 43% da preferência nacional e é o maior campeão do Equador com 15 títulos, seguido pelo @Emelec com 14 titulos, também é o primeiro clube equatoriano a jogar uma libertadores em 1961 e o segundo clube com mais participações em Libertadores de seu pais, 24 no total, perdendo apenas para o maior rival o Emelec com 26.

Após fazer uma bela campanha e ser campeão nacional pela quarta vez em 1970, e jogar a libertadores do ano seguinte num grupo com Emelec, Atlético Junior e Deportivo Cali, após seis jogos, três vitorias, um empate e duas derrotas, e terminar empatado com Emelec e fazer um jogo de desempate para ver quem avança, após vencer por 3-0 o Clásico del Astillero em Guayaquil, entra na segunda fase no grupo B com Estudiantes e Unión Española, sendo eliminado com duas vitórias e duas derrotas, no mesmo ano conquista seu quinto titulo nacional.

Na década de 70 Passa nove temporadas sem levar o título nacional e vê um rival a altura surgir, o El Nacional, já na década de 80 conquista mais cinco títulos equatorianos, se consolidando como um dos maiores no Equador, na década de 90, começa bem na libertadores e faz sua melhor campanha, caindo no Grupo A ao lado de The Strongest, Oriente Petrolero e mais uma vez o Emelec, com duas vitorias, dois empates e duas derrotas, passa as oitavas de finais, onde enfrentou e passou por (2-0) e (2-2) o Progreso do Uruguai, nas quartas de finais mais um grande "Clásico del Astillero" pela libertadores, com um 0 a 0 no primeiro jogo, a decisão foi para o segundo jogo, no Estadio Isidro Romero Carbo em Guayaquil, num jogo difícil, com um pênalti pegado pelo golero Morales do Barcelona, a os (31') minutos, Manuel Uquillas sobe de cabeça e abre o placar apos um cruzamento da direita, diante de um público de 54 412 pessoas, e levar o colossal amarelo a semi final mais uma vez em sua história, agora estava em seu caminho River Plate para chegar a final, após perder de (1-0) na Argentina, e com gol do uruguaio Luis Alberto Acosta vence por (1-0) em casa, as equipes decidiram nos pênaltis, com Morales pegando um pênalti e outro no travessão indo pra fora o resultado foi de 4 a 3 para o colossal, entrando para a história como o primeiro clube do Equador a jogar uma final da Copa Libertadores da América.

Na final histórica para o clube, o Olimpia do Paraguai seria o adversário a ser batido, no primeiro jogo em Assunção, no Defensores del Chaco, com um publico de 35 000, o clube viu Amarilla aos (25') e Samaniego aos (78') fazer 2-0 para o Olimpia, no jogo de volta em Guayaquil, com um publico de 55 000 no Estádio Monumental, Trobbiani abre o placar para o Barcelona aos (62'), mas vê Amarilla fazer e decretar o Bicampeonato da América para o clube paraguaio aos (81'). No mesmo ano é vice campeão nacional, voltando a vencer em 1991 o seu décimo primeiro título nacional, já em 1992 chega a semi final da Taça libertadores, passando por Colo-Colo nas oitavas, perdendo por (1-0) e ganhando por (2-0), o Cerro Porteño com 1-1 nas duas partidas, passando por 4-2 nos pênaltis, mas diante do São Paulo, perdeu de 3-0, foi herói e quase buscou o empate, ganhando por 2-0 o segundo jogo da semi final. Ainda na melhor década do clube, conquista mais dois campeonatos equatorianos em 1995 e 1997. Em 1998 chega mais uma vez em uma final de Libertadores, eliminando mais uma vez o Colo-Colo nas oitavas por (2-1) e (2-2), nas quartas de finais passa pelo Bolivar, após (1-1) e goleada por (4-0), na semifinal, passa por Cerro Porteño após ganhar de 1-0 no primeiro jogo e perder de 2-1 no segundo, nas penalidades ganha por 4-3 e avança para a final, o adversário era o Vasco com um grande time, perdendo de (2-0) em São Januário com um público de 36 273, gols de Donizeti (7') e Luizão a os (35'), no jogo de volta em Guayaquil, com um público de 82 000, viu Luizão (24') e Donizeti (45') marcarem para o Vasco e De Avila (79') descontar para o Barcelona, mas não foi o suficiente para o clube equatoriano e mais uma vez foi vice, frustrando o sonho dos seus torcedores de ser campeão da América pela primeira vez.

Os anos 2000 o clube passa em branco sem ser campeão de nada, e por cima vê seu rival, a LDU ganhar tudo nacionalmente e internacionalmente. No Campeonato Equatoriano de 2012 faz boa campanha ganhando ambas as duas etapas, sendo campeão pela décima quarta vez em sua história, na Copa Libertadores da América de 2013, é eliminado na segunda fase em um grupo com Boca Juniors, Nacional e Toluca, ficando em último no grupo, com apenas uma vitoria, três empates e duas derrotas, na Copa Sul Americana do mesmo ano, dá vexame e é eliminado pelo Mineiros de Guayana, da Venezuela na primeira fase, no nacional, consegue apenas um quinto lugar na tabela agregada. Em 2016, volta a levantar mais uma taça do Equador depois de quatro anos, a décima quinta do maior campeão nacional do país.

Na Copa Libertadores de 2017 surpreende, ganhando do Palmeiras no jogo de ida das oitavas de final por 1-0 em casa, mas perdendo também por 1-0 no jogo de volta em São Paulo, avançaram para as quartas de final, vencendo o time brasileiro nos pênaltis por 4-3. Na sequência, mesmo com a desvantagem de ter empatado o primeiro jogo das quartas de final em 1-1 com o Santos no Equador, conseguiu a façanha de eliminar a equipe brasileira que até então estava invicta na competição, vencendo no jogo da volta por 1-0 na Vila Belmiro. Por outro lado, nas semifinais, o Barcelona enfrentou o Grêmio em casa e perdeu de 3-0, deixando a classificação praticamente encaminhada para a equipe brasileira no jogo de volta, na Arena do Grêmio, onde venceu por 1-0. Mas mesmo com a vitória fora de casa, os equatorianos acabaram sendo eliminados pelo placar agregado de 3-1.


Títulos

Nacionais
Competição Títulos Temporadas
Equador Campeonato Equatoriano 16 1960, 1963, 1966, 1970, 1971, 1980, 1981, 1985, 1987, 1989, 1991, 1995, 1997, 2012, 2016, 2020

Campanhas de destaque

Copa Libertadores da América:

Vice-campeão (2 vezes) - 1990 e 1998

Semifinalista (7 vezes) - 1971, 1972, 1986, 1987, 1992, 2017,e 2021

Copa Sul-Americana:

Oitavas de Final (2 Vezes) - 2002 , 2012

Estádio

O clube manda seus jogos no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, com capacidade para 57.267 torcedores, é o maior e um dos mais importantes estádios do Equador. Foi inaugurado em 27 de dezembro de 1987 em um amistoso entre o Barcelona e o Peñarol do Uruguai, com o placar de 3 a 1 para o clube uruguaio.

Vista panorâmica do estádio.

Uniformes

Uniformes atuais

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1º Uniforme
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2º Uniforme
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3º Uniforme

Uniformes anteriores

  • 2019
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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94 anos
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484 anos Guayaquil


  • 2018
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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93 anos
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Retrô 1985
  • 2017
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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92 anos
  • 2016
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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91 anos
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Copa Sul-Americana
  • 2015
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1º Uniforme
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2º Uniforme
  • 2014
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1º Uniforme
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2º Uniforme

Rivalidades

É o maior clássico do futebol equatoriano, disputado entre os times com as maiores torcidas do equador, o Barcelona e o Emelec, sempre quando jogam costumam fazer grandes jogos. É um dos clássicos mais tradicionais do continente Sul Americano.

Dados históricos

O Barcelona foi duas vezes vice-campeão da Copa Libertadores da América, em 1990 1998 , sendo superado, respectivamente, pelo Club Olimpia, do Paraguai e pelo Club de Regatas Vasco da Gama, do Brasil.

Muitas estrelas do futebol já pisaram no Monumental, por exemplo: os brasileiros Kaká, Pelé e Ronaldinho Gaúcho e o argentino Maradona.

Depois que a Conmebol instituiu em 2017 três fases eliminatórias antes dos grupos ("Pré-Libertadores"), o Barcelona tornou-se em 2020 o primeiro time a conseguir superar as três fases e chegar aos grupos - o feito foi igualado pelo Club Guarani do Paraguai no dia seguinte: o time equatoriano eliminou o Club Atlético Progreso, do Uruguai, na primeira, o Club Sporting Cristal, do Peru, na segunda, e o Club Cerro Porteño, do Paraguai, na terceira; no entanto, não teve vida fácil e foi eliminado já na fase de grupos, completando a tabela de Flamengo, Independiente Del Valle e Junior Barranquilla.

Elenco atual

  • Atualizado em 16 de julho de 2020.


Goleiros
N.º Jogador
1 Argentina Javier Burrai
12 Equador Victor Mendoza
22 Equador Manuel Tandazo
Defensores
N.º Jogador Pos.
3 Paraguai Williams Riveros Z
4 Equador Bryan Caicedo Z
14 Equador Darío Aimar Z
29 Equador Anthony Bedoya Z
' Equador Erick Castillo LD
31 Equador Pedro Velasco LD
26 Equador Byron Castillo LD
2 Equador Mario Pineida LE
6 Equador Lionel Quiñónez LE
Meio-campistas
N.º Jogador Pos.
5 Brasil Gabriel Marques V
16 Equador Sergio Quintero V
30 Equador Fernando León V
38 Equador Éder Cetré V
98 Equador Freddy Mina V
10 Argentina Damián Díaz M
18 Argentina Matías Oyola Capitão M
19 Equador Nixon Molina M
20 Uruguai Bruno Piñatares M
23 Equador Christián Alemán M
28 Equador Carlos Montaño M
Atacantes
N.º Jogador
9 Paraguai Cristian Colmán
8 Argentina Emmanuel Martínez
11 Equador Fidel Martínez
17 Equador Alexander Bolaños
21 Equador Ángel Quiñónez
27 Equador Stalin Caicedo
' Equador Washington Vera
' Equador Christian Suárez
' Equador José Angulo
' Equador Michael Arroyo
Comissão técnica
Nome Pos.
Argentina Fabián Bustos T
Legenda
  • Capitão: Capitão
  • Lesionado: Jogador lesionado/contundido
  • +: Jogador em fase final de recuperação
  • +: Jogador que volta de lesão/contusão
  • Suspenso.: Jogador suspenso

Futebolistas famosos

Nota: A cruz (†) ao lado do nome do jogador indica que ele já faleceu.

Treinadores famosos

Ver também

Referências

Ligações externas

Em formação

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