Arthur do Val

Arthur do Val
Deputado Estadual de São Paulo
Período 15 de março de 2019
até a atualidade
Dados pessoais
Nascimento 21 de agosto de 1986 (35 anos)[1]
São Paulo[1]
Nacionalidade brasileiro
Partido DEM (2018-2019)
Patriota (2020-2022)
PODE (2022)
sem partido (2022-presente)
Religião agnóstico
Ocupação ciberativista, empresário e político

Arthur Moledo do Val (São Paulo, 21 de agosto de 1986) é um youtuber, empresário e político brasileiro,[2][3] ex-ativista do Movimento Brasil Livre[4] e atualmente deputado estadual de São Paulo, tendo sido eleito pelo Democratas (DEM).

Arthur se autodeclara um defensor de ideias liberais e usa de seu canal do YouTube MamãeFalei para difundir tal ideologia entre seus seguidores, ocupando relevante espaço na direita conservadora[5][6] do país. O canal já passa da marca de 2,7 milhões de inscritos.[7]

Foi eleito deputado estadual nas eleições gerais de 2018 como o segundo mais votado, com 478 280 votos, atrás apenas de Janaina Paschoal.[8] Incialmente apoiou o político de direita e então presidente do Brasil Jair Bolsonaro, mas em meados de 2019 retirou seu apoio e adotou posturas mais moderadas.[9][10] Foi candidato à prefeitura da cidade de São Paulo pelo Patriota em 2020.

Em 2022, lançou-se como pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Podemos, mas desistiu da candidatura e se desfiliou do partido após o vazamento de áudios sexistas de sua autoria sobre refugiadas ucranianas durante a invasão russa.

Biografia

Arthur é o mais velho de três filhos homens do casal Manoel Costa Do Val Filho e Elza Moledo de Souza, divorciados desde 2003,[11] seu pai tem uma empresa de sucata de aço em Guarulhos aberta na época em que Arthur nasceu e onde trabalhou antes de se tornar youtuber.[12] Frequentou a faculdade de Engenharia Química no Instituto Mauá de Tecnologia[1] mas não se formou.[13]

No final do ano de 2015, Arthur caminhava pelas ruas da cidade com uma câmera de vídeo para ouvir a população sobre temas políticos e econômicos, foi nesta época que criou um canal no YouTube chamado "Mamãe Falei" para expor suas ideias, o canal alcançou notoriedade rapidamente.[1] Segundo Arthur, o YouTube reúne usuários dispostos a gastar tempo assistindo a vídeos longos — os dele costumam ter até dez minutos —, o que, em tese, favorece a construção de narrativas mais elaboradas sobre a atualidade política.[13] Segundo diz, o seu estilo polêmico o ajudou a projetá-lo, mas hoje o atrapalha, pois prejudica a imagem de seriedade que quer criar, além de comprometer a receita que poderia fazer com seu conteúdo no YouTube.[13]

Entre junho e julho de 2016, Arthur conheceu os coordenadores do MBL, passando a produzir conteúdos e militar como membro.[14]

No mesmo período, aconteciam manifestações a favor da permanência no cargo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como Ministro da Casa Civil.[15] Arthur aproveitou a oportunidade para pôr em pauta um dos principais pontos de seu trabalho no ano seguinte, em 2016, que seria a crítica à militância política cega. O vídeo foi bem recebido pelo público e foi o ponto de partida para sua carreira ativista.[16] O formato de vídeos em que ele ia a manifestações políticas (sobretudo de esquerda) e questionava manifestantes sobre pautas defendidas, na tentativa de expor incoerências, trouxe crescimento ao canal.[17] O canal alcançou notoriedade rapidamente, se associando a grupos como o Movimento Brasil Livre (MBL) e, juntamente com o movimento, recebendo o Prêmio Boletim da Liberdade, do jornal homônimo, em 2017; internautas assinantes do jornal participaram da eleição dos vencedores.[18]

Em 19 de novembro 2019, foi expulso do partido Democratas, de acordo com o diretório estadual da sigla, a decisão foi tomada por unanimidade por uma Comissão Executiva Estadual que considerou os atos do parlamentar incompatíveis com as deliberações do partido.[19] Posteriormente em fevereiro de 2020, filiou-se ao Patriota.[20]

Em setembro de 2020, o The Intercept divulgou áudios onde Arthur teria feito falsas acusações para retirar um desafeto político do programa Pânico, da rádio Jovem Pan, nas mensagens ele afirma que inventou que Felipe Ferreira, ex-militante do Movimento Brasil Livre (MBL),[21] foi o responsável por um ataque à sede do MBL ocorrido em 2016.[22] Nas mensagens, Arthur também pede para que se troque um dos participantes por André Marinho, filho do empresário carioca Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro no Senado e imitador do presidente.[21] Em um vídeo publicado em seu canal Mamãefalei, Arthur diz que Felipe Ferreira "é meu amigo hoje", e afirma que ambos sabem quem ordenou os ataques. Arthur também diz que o fato não foi inventado, mostrando imagens dos ataques no vídeo e declarando que foi feito um boletim de ocorrência.[23]:0:16—0:56

Candidato a prefeito de São Paulo

A candidatura à prefeitura da cidade de São Paulo de Arthur foi oficializada em 7 de setembro de 2020.[24] Participou de protestos[25][26] e focou em suas redes sociais.[27] No dia 15 de novembro, data da votação do 1° turno, Arthur terminou na quinta colocação entre os candidatos, com 522 210 votos. O resultado, entretanto, não fez com que conseguisse ir ao segundo turno, encerrando assim sua campanha.[28]

Pré-candidatura ao governo de SP

Em janeiro de 2022, Arthur do Val se filiou ao Podemos, que pretendia lançar sua candidatura ao governo de São Paulo.[29] Contudo, após o vazamento de seus áudios sexistas sobre ucranianas, retirou a candidatura no dia 5 de março de 2022.[30] Pediu a desfiliação do Podemos no dia 8 de março de 2022.[31]

Viagem à fronteira da Ucrânia

Fila de refugiados ucranianos a caminho da Russia (2022), em aúdio vazado, Arthur comenta que "Elas são fáceis, porque elas são pobres" e que "são gold diggers(…)" uma gíria do inglês para "mulheres interesseiras"[32]

Arthur do Val e Renan Santos gravaram um vídeo no aeroporto de Frankfurt viajando para a fronteira da Eslováquia com a Ucrânia para cobrir a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022. Também criticaram a neutralidade de Jair Bolsonaro e Lula perante a guerra.[33][34] A dupla foi criticada na internet, incluindo pelo Senador da República, Flávio Bolsonaro. Eles afirmam ter pago a viagem de ida com o próprio dinheiro.[35] Em live, Arthur aparece com dois voluntários de um movimento civil que oferece ajuda humanitária para os ucranianos e afirma que já arrecadou R$ 115 mil para ajudar na guerra. De acordo com ele, parte do dinheiro será usado para comprar suprimentos que serão doados aos voluntários, e outra parte irá para o Exército da Ucrânia. Arthur afirma já ter feito contato com o embaixador ucraniano na Eslováquia.[36]

Áudios sexistas sobre ucranianas

Em um furo jornalístico de Gustavo Zucchi, publicado no dia 4 de março pelo colunista do Metrópoles Igor Gadelha,[37] foram vazados áudios de Arthur, onde ele faz diversos comentários misóginos, dizendo, por exemplo, que ucranianas "são fáceis porque são pobres", e que a fila de refugiados teria mais mulheres bonitas do que a "melhor balada do Brasil". Arthur alega ainda que Renan Santos viajava pelos países europeus "só pra pegar loira".[38]

O fato foi amplamente noticiado em diversos jornais[39][40][41][42] e teve repercussão internacional.[43] Diversos políticos pediram a cassação do mandato de Arthur e repudiaram o ocorrido.[44][45][46][47] Deputados da Alesp disseram que acionariam o Conselho de Ética.[48][49] No dia seguinte, Arthur do Val confirmou a autoria dos áudios, dizendo que estava errado, que aquele não era seu pensamento e que sua fala "foi um erro, em momento de empolgação".[50][51] Logo depois, publicou em seu canal um pedido de desculpas,[52][53] e anunciou que estaria retirando sua candidatura ao governo de São Paulo.[30] Seu partido, o Podemos, abriu procedimento disciplinar interno para apurar as falas.[54] Em entrevista para a Folha de São Paulo, Arthur disse que decidiu se afastar do MBL.[55] No dia 8 de março de 2022, desfiliou-se do Podemos[56] e declarou, em carta dirigida à Assembleia Legislativa de São Paulo, que não se candidataria à reeleição para deputado estadual.[57]

Violação de direito internacional

Arthur pode ter de responder por produzir armas incendiárias e interferir num conflito fora do Brasil, os deputados Emídio de Souza e Paulo Fiorilo acionaram o MP para investigar se Arthur do Val violou direito internacional ao dizer que fabricou coquetel molotov na Ucrânia, os deputados afirmam que há indícios de violação de convenções diplomáticas internacionais ratificadas pelo Brasil.[58] Para o advogado Tarciso Dal Maso, consultor legislativo do Senado para Relações Internacionais e Defesa, a fabricação de coquetéis molotov por parte de um parlamentar brasileiro configura uma violação do Protocolo 3 da Convenção de 1980 sobre Armas Convencionais da qual o Brasil é signatário. O advogado Leonardo Magalhaes Avelar menciona ainda um quarto tipo de questionamento jurídico: “trata-se da situação de um parlamentar brasileiro, um representante do Estado brasileiro, portanto, tomando posição ativa numa guerra contra a posição nacional já manifestada pelo país na Organização das Nações Unidas e eventuais outras instâncias diplomáticas”.[59]

Abordagens e importunações

Arthur é notório por abordar personalidades e fazer comentários críticos em seu canal do YouTube, algumas dessas abordagens geraram críticas e processos:

Importunação de menores de idade

Em outubro de 2016, Arthur foi ao “programa de entrevistas” Pânico no Rádio para justificar suas recentes ações em viagens pelo Paraná, estado que então protagonizava uma onda de ocupações nacional dos estudantes mobilizados contra a MP 746, PEC 55 (anteriormente 241) e também contra a lei da mordaça. Arthur e Renan Santos, um dos líderes do MBL, tentaram entrar no Colégio Estadual do Paraná, esta tentativa acabou expondo adolescentes a situações vexatórias e degradantes e Arthur passou a ser investigado por atentado violento ao pudor pela delegacia da mulher. Na escada do colégio, Arthur tentou gravar um vídeo com uma estudante de 17 anos. Ela apresentou queixa na delegacia da Mulher alegando ter "sido violentada sexualmente".[60][61][62] Em 17 de junho de 2017, o MP arquivou o inquérito sob o argumento de falta de provas porque uma testemunha não foi localizada e outra disse que Arthur havia passado a mão na nádega, e não na cintura da vítima, configurando divergência entre os depoimentos; após o arquivamento, Arthur do Val protocolou em 15 de maio de 2018, quando a vítima já era maior de idade, uma ação com pedido de indenização, cobrando da jovem o valor de 15 mil reais por falsa acusação de crime de estupro. O caso, no entanto, foi arquivado.[63]

Ciro Gomes

Em junho de 2018, durante a gravação de um de seus vídeos no Fórum da Liberdade, Arthur abordou o então pré-candidato à presidência Ciro Gomes,[64][65][66] indagando-lhe sobre uma declaração em que o político teria dito que iria "receber a turma do Moro na bala"[67] (em referência ao ex-ministro da justiça Sergio Moro). Após isso ele foi agredido na cabeça com um tapa de Ciro; Arthur ironizou o ex-governador perguntando “Você acha que eu sou a Patrícia Pillar pra você bater?", Arthur continuou: “é um frouxo mesmo. Frouxo! Aí, o Ciro Gomes, me bateu na cabeça. Tá achando que cê tá no Nordeste ô Ciro, que cê é coronelzão lá?”. Thais Bilenky, escrevendo para o jornal Folha de S.Paulo, considerou que, no ato, Ciro teria "encostado" no pescoço do ativista, alegando não ser possível medir a intensidade do suposto tapa; Ciro comentou o acontecido à Folha dizendo "'Tu acha' que se eu tivesse batido não tinha uma marquinha não? Do jeito que eu sou? Eu falei 'deixa de ser um merda, rapaz' e saí de perto".[68]

Comentários sobre Padre Júlio Lancelloti

Em 1º de outubro de 2020, Arthur foi condenado pela Justiça Eleitoral por ataques ao padre Júlio Lancellotti após solicitação do Ministério Público Eleitoral. Foi constatado que Arthur "passou a produzir propaganda eleitoral antecipada e vedada em que, seguidamente, calunia, difama e injuria o Padre Júlio Renato Lancellotti, objetivando tornar-se mais conhecido do eleitorado, ao criar polêmica em relação à figura publica do referido padre". Arthur respondeu dizendo que "Ele [Júlio Lancelotti] é nocivo e minha proposta é totalmente diferente em relação à dele. Eles atacam minha pessoa, tentam me desqualificar mas, se você não pode fazer uma crítica política, aí é uma ditadura. Em nenhum momento da minha vida fiz ameaça ou incitação à violência e não incentivei outra pessoa a fazer contra o padre ou contra qualquer outra pessoa".[69]

Posições políticas

Arthur se considera liberal e apoiou durante um tempo o aborto apenas em gestações que põem em risco a vida da mãe ou são o resultado de um estupro, casos em que a legislação brasileira atual permite às mulheres interromperem a gravidez. Mas posteriormente assumiu que cometeu erros de julgamento e informação, esclarecendo em um vídeo e desde então, não voltando a se posicionar sobre o assunto. Atualmente, seus pontos de vista têm sido criticados por setores da esquerda política devido ao seu posicionamento pró-capitalismo.[70] Ele também é a favor de privatizações e criticou o sistemas de cotas raciais, defendendo cotas sociais. Em 2015, ele assumiu abertamente ser a favor da pena de morte e da redução da maioridade penal com certas restrições.[71]

Posições políticas de Arthur Moledo do Val
Sim Revogação do Estatuto do Desarmamento[72] Sim Privatização[73] Sim Imprensa livre[74] Sim Fortalecimento Militar[74] Não Black blocs[75] Não Subsídios ao transporte público[carece de fontes?]
Sim Escola Sem Partido[74] Sim Reforma tributária[76] Sim Revogação das leis inúteis[74] Sim Liberdade religiosa[7] Não Reforma agrária[7] Não Ocupação de locais públicos e privados[77]
Sim Regularização da terceirização[78] Sim Reforma política[7] Sim Democracia[79] Não Intervenção militar[7] Não Cotas raciais[80] Não Regulamentação estatal[81]
Sim Projeto de cotas sociais[80] Sim Legalização da maconha[82] Sim PEC 241[7] Não CLT e FGTS[81] Não Aumento salarial de parlamentares[83]

Atuação política

Projetos de lei

Entre seus projetos de lei, estão:

Membro de comissões

  • CPI - Fake News - Eleições 2018, comissão Parlamentar de Inquérito criada pelo Ato 06/2020, do Presidente da Assembleia, mediante Requerimento nº 290/2019, com a finalidade de "investigar os casos das Fake News (Notícias Falsas) que surgiram durante as eleições de 2018, no Estado de São Paulo";
  • CPI - Violência Sexual Contra Estudantes de Ensino Superior, comissão Parlamentar de Inquérito criada pelo Ato 03/2020, do Presidente da Assembleia, mediante Requerimento nº 287/2019, com a finalidade de "apurar denúncias de violência sexual praticada contra estudantes de instituições de ensino superior no Estado de São Paulo, no último ano".

Desempenho eleitoral

Ano Eleição Partido Candidato a Votos Resultado
2018 Eleições Gerais no Brasil Democratas Deputado estadual 478 280 Eleito
2020 Eleição Municipal de São Paulo Patriota Prefeito 522 210 Não Eleito

Ver também

Referências

  1. a b c d «Assembleia Legislativa de São Paulo - Arthur do Val» 
  2. «Kataguiri e Arthur do Val começam pré-campanha com partido quase definido». Boletim da Liberdade. 16 de março de 2018 
  3. «Arthur Mamãe Falei é eleito deputado estadual em São Paulo». HuffPost Brasil. 7 de outubro de 2018 
  4. «Arthur do Val anuncia saída do MBL: 'Não é justo que paguem por um erro meu'». O Globo. 8 de março de 2022. Consultado em 8 de março de 2022 
  5. Matheus Lara (15 de novembro de 2020). Estadão, ed. «Com 'lacração' à direita, Arthur do Val incendeia redes nas eleições». Consultado em 13 de outubro de 2021 
  6. Carolina Freitas - Valor (5 de outubro de 2020). O Globo, ed. «Arthur do Val aposta no digital para atrair bolsonaristas». Consultado em 13 de outubro de 2021 
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  9. Guilherme Caetano (7 de junho de 2021). O Globo, ed. «MBL deve puxar debandada do 'Patriotas' com chegada de Bolsonaro». Consultado em 13 de outubro de 2021 
  10. Redação CL (26 de outubro de 2020). Catraca Livre, ed. «Eleições 2020: o que você precisa saber sobre Arthur do Val». Consultado em 13 de outubro de 2021 
  11. «1ª Instância - Capital do Diário de Justiça do Estado de São Paulo (DJSP)». Diário de Justiça do Estado de São Paulo. 13 de fevereiro de 2019. Consultado em 14 de abril de 2020 
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  15. «Nomeação de Lula como ministro da Casa Civil gera protestos pelo país». Hora 1. 17 de março de 2016 
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  17. Galbier, Francine (13 de novembro de 2017). «Em entrevista exclusiva, Arthur do Val anuncia candidatura a deputado estadual em 2018». O Diário Nacional. Consultado em 8 de outubro de 2018 
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  24. Lara, Walace (7 de setembro de 2020). «Patriota oficializa candidatura de Arthur do Val à Prefeitura de São Paulo». G1. Consultado em 14 de novembro de 2020 
  25. «Arthur do Val faz protesto contra 'indústria da multa' ao lado de radar na Zona Sul de SP». G1. Consultado em 14 de novembro de 2020 
  26. Guedes, Phillipe (13 de novembro de 2020). «Arthur do Val diz que não pretende ampliar o programa 'Ruas Abertas' em SP para não tornar a cidade 'menos carrocrata'». G1. Consultado em 14 de novembro de 2020 
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  28. «Eleições municipais 2020: siga a apuração com os resultados em tempo real». BBC News Brasil. Consultado em 16 de novembro de 2020 . No campo "Cidade ou município", digitar "São Paulo, SP" e confirmar.
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