Roberto Carlos

 Nota: Para outros significados, veja Roberto Carlos (desambiguação).
Roberto Carlos
Roberto Carlos
Roberto Carlos em 2018
Nome completo Roberto Carlos Braga
Pseudônimo(s) O Rei, O Brasa
Nascimento 19 de abril de 1941 (82 anos)
Cachoeiro de Itapemirim, ES
Residência Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge
  • Cleonice Rossi (c. 1968–79)
  • Myrian Rios (c. 1979–89)
  • Maria Rita Simões (c. 1996; m. 1999)
Ocupação
Período de atividade 1957–presente
Prêmios Lista completa
Carreira musical
Gênero(s)
Instrumento(s)
Gravadora(s) Sony
Religião Católico
Página oficial
robertocarlos.com

Roberto Carlos Braga OMC (Cachoeiro de Itapemirim, 19 de abril de 1941)[1] é um cantor, compositor e empresário brasileiro. Foi considerado pela revista Rolling Stone Brasil como o 6º maior artista da história da música brasileira.[2]

Conhecido no Brasil e na América Latina como "Rei", Roberto Carlos começou a sua carreira no início da década de 1960 sob influência do samba-canção e da bossa nova. Com composições próprias, geralmente feitas em parceria com o amigo Erasmo Carlos, fundou as bases para o primeiro movimento de rock feito no Brasil. Com a fama, estrelou ao lado de Erasmo e Wanderléa um programa na RecordTV chamado Jovem Guarda, que daria nome ao primeiro movimento musical do rock brasileiro, e que os alçou Roberto ao status de ídolos da geração. Além da carreira musical, estrelou filmes inspirados na fórmula lançada pelos Beatles - como Roberto Carlos em Ritmo de Aventura (1968), Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa (1970) e Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora (1971).[3]

Na virada para década de 1970 se tornou um cantor e compositor basicamente romântico, algo que não modificou desde então. Logo também mudava seu público-alvo, que deixou de ser o jovem e passou a ser o adulto. Entre 1961 e 1998, Roberto lançou um disco inédito por ano. Atualmente continua se apresentando com frequência, e estrela anualmente o especial intitulado Roberto Carlos Especial, exibido na semana do Natal pela Rede Globo. Dezenas de artistas já fizeram regravações de suas músicas, entre os quais Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia.

Segundo a Pro-Música Brasil, Roberto Carlos é o artista solo com mais álbuns vendidos na história da música popular brasileira,[4] tendo vendido mais de 140 milhões de cópias,[5] incluindo gravações em espanhol, inglês, italiano e francês, em diversos países.

Primeiros anos

Casa de Roberto Carlos durante a sua infância. Hoje o local abriga um museu em sua homenagem[6]

Nascido na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, sul do Espírito Santo, é o quarto e último filho do relojoeiro Robertino Braga (1896—1980)[7] e da costureira Laura Moreira Braga (1914—2010).[8][9] A família morava numa casa modesta no alto de uma ladeira no bairro do Recanto. Roberto tinha o apelido de Zunga.[10] Aos seis anos de idade, no dia da Festa de São Pedro, padroeiro da cidade de Cachoeiro do Itapemirim, Roberto brincando sobre a linha férrea sofreu fratura em sua perna direita, socorrido por um agente de viagens da Cruzeiro do Sul, levado por esse ao Rio, teve de amputar a perna até pouco abaixo do joelho.[11] Até hoje ele usa uma prótese. Ainda criança aprendeu a tocar violão e piano, a princípio com sua mãe e, posteriormente, no Conservatório Musical de Cachoeiro de Itapemirim.[10]

Apesar de seu sonho de infância de ser arquiteto, caminhoneiro, aviador ou médico, dedicou-se à música. O ídolo na época era Bob Nelson, um artista brasileiro que se vestia de cowboy e cantava música country em português.[12] Incentivado pela mãe, cantou pela primeira vez em um programa infantil na Rádio Cachoeiro, aos nove anos.[13] Apresentou-se cantando o bolero "Amor y más amor".[10] Como prêmio pelo primeiro lugar, recebeu balas. O cantor recordaria anos depois o momento, relatado na obra Roberto Carlos em Detalhes, de Paulo Cesar de Araújo: "Eu estava muito nervoso, mas muito contente de cantar no rádio. Ganhei um punhado de balas, que era como o programa premiava as crianças que lá se apresentavam. Foi um dia lindo".[14] Tornou-se então presença assídua do programa, todos os domingos acreditando no seus sonhos de cantar.

Carreira musical

Primórdios

Roberto Carlos iniciou sua carreira em Cachoeiro no início dos anos 1950, cantando na Rádio Cachoeiro do Itapemirim (ZYL-9).[15] Em 1955 fez uma de suas primeiras excursões como artista contratado da rádio ao se apresentar com o elenco de Cachoeiro na Rádio Industrial de Juiz de Fora (ZYT-9). Naquele tempo era apresentado como "cantor de boleros".[16]

1957 - 1961: The Sputniks e começo da carreira solo

Ver artigo principal: The Sputniks

Na segunda metade dos anos cinquenta, Roberto Carlos mudou-se para o Rio de Janeiro e,[17] seguindo a tendência juvenil da época, entrou em contato com novos ritmos musicais: o rock and roll e o rockabilly, passando a ouvir artistas como Elvis Presley, Bill Haley, Little Richard, Gene Vincent e Chuck Berry.[18] Em 1957, Arlênio Lívio Gomes, um colega de escola, levou Roberto Carlos para conhecer um grupo de amigos que se reunia na Rua do Matoso, no bairro da Tijuca, mais especificamente no Bar Divino que era na Rua Haddock Lobo, conhecida como a Turma do Matoso. Lá conheceu Sebastião Maia, Edson Trindade, José Roberto "China" e Wellington Oliveira.[19] Formou com estes o seu primeiro conjunto musical, The Sputniks. Em 1958, Roberto Carlos, por não encontrar a letra da canção "Hound Dog", de Elvis Presley, conheceu aquele que se tornaria o seu maior parceiro musical, o fã de Elvis daquela turma de amigos, que era Erasmo Carlos.[10][19]

Os Sputniks, conseguiram uma apresentação no programa “Clube do Rock,” apresentado por Carlos Imperial na TV Tupi.[20] Após a apresentação, Roberto procurou Imperial para agendar uma participação solo no programa.[21] Sebastião Maia (posteriormente conhecido como Tim Maia) descobriu a tentativa de apresentação solo de Roberto e, após uma discussão com ele, saiu dos Sputniks e o grupo foi desfeito.[22] Edson Trindade, Arlênio e China formaram o grupo The Snakes, chamando Erasmo para ser vocalista.[23] A carreira solo de Roberto foi iniciada no mesmo ano como cantor da boate do Hotel Plaza, em Copacabana, cantando samba-canção e bossa nova.[17] Os Snakes acompanhavam tanto Roberto Carlos quanto Tim Maia, contudo ambos nunca fizeram parte do grupo.[23] Nessa época, Roberto começou a namorar a atriz Maria Gladys,[24] então uma das dançarinas do "Clube do Rock". Carlos Imperial costumava apresentar Roberto Carlos como o "Elvis Presley brasileiro" e Tim Maia como o "Little Richard brasileiro".[23]

Em 1959, Roberto Carlos lançou "João e Maria/Fora do Tom", um compacto simples, onde imitava João Gilberto.[25] Dois anos depois, em 1961, ele lançava o primeiro álbum, Louco Por Você. Imperial compôs boa parte das canções deste disco. O disco não chegou a ter tanto sucesso e hoje é uma raridade.[26]

1961 - 1969: Jovem Guarda e consolidação do sucesso

Roberto Carlos em sessão de autógrafos, 1966. Arquivo Nacional.

Roberto Carlos insistiu em investir na música jovem da época e em novembro de 1963 lançou seu segundo álbum de estúdio, Splish Splash.[27][28] Com o amigo Erasmo, Roberto compunha versões de hits como "Splish Splash", original de Bobby Darin,[29] e canções próprias, como "Parei na Contramão", que se tornaram grandes sucessos. No ano seguinte, o cantor novamente esteve nas paradas de sucesso com o álbum É Proibido Fumar, em que, além da faixa-título, destacou-se a canção "O Calhambeque", versão de "Road Hog".[30][31][32]

Agora conhecido nacionalmente, em 1965 Roberto Carlos foi convidado a apresentar o programa "Jovem Guarda" aos domingos, na TV Record, ao lado de Erasmo Carlos e Wanderléa.[33] O programa geralmente é apontado, para além da influência dos Beatles, como origem da grande popularidade no Brasil de um movimento musical e cultural inicialmente chamado de "Iê-iê-iê" e depois também de "Jovem Guarda".[34] Ainda em 1965, foram lançados os álbuns Roberto Carlos Canta para a Juventude - com os sucessos "História de Um Homem Mau", "Os Sete Cabeludos", "Eu Sou Fã do Monoquíni" e "Não Quero Ver Você Triste", parcerias com Erasmo Carlos - e Jovem Guarda, com os sucessos "Quero que Vá Tudo pro Inferno", "Lobo Mau", "O Feio" (de Getúlio Côrtes) e "Não é Papo Pra Mim".[35][36]

Em 1966, Roberto Carlos apresentou os programas "Roberto Carlos à Noite", "Opus 7", "Jovem Guarda em Alta Tensão" e "Todos os Jovens do Mundo", todos de vida efêmera na TV Record.[37] Foi ainda nesse mesmo ano que o cantor se apresentou pela primeira vez em Portugal, em um programa da emissora RTP.[18] Mas o que mais marcaria aquele ano seria uma briga por motivos profissionais, que quase colocou fim à parceria entre Roberto e Erasmo Carlos. A razão da separação foi uma falha da produção do programa "Show em Si… Monal" do cantor Wilson Simonal, da TV Record, que homenageava Erasmo. A produção do programa havia preparado um pot-pourri com as composições mais famosas de Erasmo, entre as quais "Parei na Contramão" e "Quero que Vá Tudo pro Inferno". A controvérsia foi criada por conta de que estas canções foram compostas em parceria com Roberto Carlos, mas os créditos foram dados unicamente a Erasmo. Os dois se desentenderam, e a parceria ficou suspensa por mais de um ano. Neste mesmo período, Roberto compôs "Querem Acabar Comigo" e "Namoradinha de um Amigo Meu", que foram lançadas no LP Roberto Carlos daquele ano. O disco ainda tinha os sucessos "Eu Te Darei o Céu", "Esqueça" (versão de Roberto Corte Real), "Negro Gato" (de Getúlio Côrtes) e "Nossa Canção" (de Luiz Ayrão).[38]

Roberto Carlos compôs sozinho sucessos como "Como É Grande o Meu Amor por Você", "Por Isso Corro Demais", "Quando" e "De Que Vale Tudo Isso", que seriam lançados no LP Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, trilha sonora do filme homônimo, lançado no ano seguinte, e que teve produção e direção de Roberto Farias[39] e elenco com José Lewgoy e Reginaldo Faria. O filme tornou-se um grande sucesso de bilheteria do cinema nacional. A relação entre Erasmo e Roberto Carlos voltaria ao normal por causa de Em Ritmo de Aventura. Envolvido com diversos compromissos profissionais, Roberto não conseguia finalizar a letra da canção de "Eu Sou Terrível", que seria a faixa inicial da trilha sonora do longa-metragem. Então, ele pediu auxílio ao seu parceiro Erasmo Carlos, que o ajudou a finalizar a letra.[40] Na mesma época, havia um clima de rivalidade entre Roberto Carlos e o cantor Ronnie Von, apelidado de "Príncipe" e que havia lançado os sucessos "A Praça" (de Carlos Imperial) e "Meu Bem" (versão de "Girl" dos Beatles), além de apresentar o programa "O Pequeno Mundo de Ronnie Von" aos sábados, na mesma TV Record. A disputa cresceu quando correu o boato de que Roberto Carlos teria gravado a canção "Querem Acabar Comigo", com um retrato de Ronnie Von bem à sua frente, fato este sempre negado pelo cantor. Outras rivalidades da Jovem Guarda alimentadas pela imprensa da época foram entre Jerry Adriani,[41] Wanderley Cardoso, Wanderléa, Martinha, Erasmo Carlos, Carlos Imperial, Roberto Carlos e Paulo Sérgio, revelado com o sucesso "Última Canção".[42]

Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa durante a gravação do filme Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa, 1970. Arquivo Nacional.

Ainda naquele ano, Roberto Carlos fez em Cannes os primeiros espetáculos no exterior e participou de alguns festivais de Música Popular Brasileira. No III Festival da Record, em 1967, atingiu o quinto lugar com "Maria, Carnaval e Cinzas" (de Luís Carlos Paraná)[43] Algumas pessoas hostilizaram a presença de um ícone da Jovem Guarda - tido como "alienado" sob a óptica da época.[43] A crítica não foi em vão, anos depois ele estaria no Festival de Viña del Mar, no Chile, concedendo palavras de extrema admiração ao ditador Augusto Pinochet.[44]

Em 1968, foi lançado o LP O Inimitável, numa clara referência ao cantor Paulo Sérgio, que era acusado de ser um "imitador" de Roberto Carlos.[45][46][47] Disco de transição na carreira do cantor, que acabara de deixar o programa Jovem Guarda, o álbum teve influências na black music (soul/funk)[45] e emplacou vários sucessos, como "Se Você Pensa", "Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo", "É Meu, É Meu, É Meu", "As Canções que Você Fez Pra Mim" (todas parcerias com Erasmo Carlos), "Ciúme de Você" (de Luiz Ayrão) e "E Não Vou Deixar Você Tão Só" (de Antônio Marcos). Ainda naquele ano, Roberto Carlos se tornaria o primeiro e único brasileiro a vencer o Festival de Sanremo (na Itália), com a canção "Canzone Per Te", de Sergio Endrigo e Sergio Bardotti.[45][48]

A mudança de estilo do cantor viria definitivamente em 1969. O álbum Roberto Carlos foi marcado por um maior romantismo em lugar dos tradicionais temas juvenis típicos da Jovem Guarda.[35][49][50] Entre os sucessos deste LP estão "As Curvas da Estrada de Santos", "Sua Estupidez" e "As Flores do Jardim da Nossa Casa", todas parcerias com Erasmo Carlos.[35][49][51][52][53] Ainda naquele ano, foi lançado Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa, segundo filme dirigido por Roberto Farias e novo êxito de bilheteria.[54][55]

1970 - 1980: Do

Roberto Carlos no início dos anos 1970

A década de 1970 marcaria o fim da Jovem Guarda e o início da carreira de Roberto Carlos como intérprete romântico, com reconhecimento internacional.[56] O cantor seria o artista brasileiro que mais venderia discos no país. Várias das suas canções foram gravadas por artistas como Julio Iglesias, Caravelli e Ray Conniff. Em 1970, o cantor fez uma bem-sucedida temporada de shows no Canecão,[57] dirigido pela dupla Luís Carlos Miele e Ronaldo Bôscoli (que produziram e dirigiram os shows de Roberto Carlos durante 24 anos).[58] No final daquele ano, foi lançado o álbum Roberto Carlos, que trouxe sucessos como "Ana", "Vista a Roupa Meu Bem" e "Jesus Cristo", canção que também marcava sua aproximação com a religião católica.[carece de fontes?]

Em 1971, foi lançado Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora, o último filme da trilogia dirigida por Roberto Farias e também um grande sucesso nacional.[59] Ainda neste ano, foi lançado Roberto Carlos, disco que contou com os sucessos "Detalhes", "Amada Amante", "Todos Estão Surdos", "Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos" (homenagem a Caetano Veloso, que estava exilado em Londres)[60] e "Como Dois e Dois" (de Caetano).[61][62] O álbum Roberto Carlos, de 1972, repercutiu com "Como Vai Você" (de Antônio Marcos e Mário Marcos), "A Montanha" e "Quando as Crianças Saírem de Férias", além de ter sido o primeiro LP a atingir a marca de um milhão de cópias vendidas;[63] e Roberto Carlos, de 1973, teve arranjos de Chiquinho de Moraes, Jimmy Wisner e Jimmy Haskel,[64] com "Rotina" e "Proposta" sendo as principais canções.[carece de fontes?]

Em 24 de dezembro de 1974, a Rede Globo exibiu um especial do cantor, que obteve um enorme índice de audiência. A partir daquele ano, o programa seria veiculado anualmente, sempre no final do ano.[65][66][67]

Roberto Carlos, 1972
(Arquivo Nacional)

Em 1975, o grande sucesso seria "Além do Horizonte". No ano seguinte, o cantor gravaria o novo LP nos estúdios da CBS em Nova Iorque. O álbum lançou as canções "Ilegal, Imoral ou Engorda", "Os Seus Botões" e "Minha Tia" (homenagem a Tia Amélia). Em 1977, Roberto Carlos gravou "Muito Romântico", de Caetano Veloso, "Cavalgada" e "Pra Ser Só Minha Mulher", de Ronnie Von, que havia sido seu maior rival na época da Jovem Guarda, lançadas no disco natalino e que alcançaram os primeiros lugares nas paradas musicais.

No ano seguinte, foi lançado Roberto Carlos, de onde se destacaram as famosas "Café da Manhã", "Força Estranha", de Caetano Veloso, e "Lady Laura" - esta última dedicada a sua mãe. O disco vendeu um milhão e quinhentas mil cópias. Além de álbuns que vendiam mais de 1 milhão de cópias por ano, os shows de Roberto Carlos eram também disputados: em 1978, o cantor percorreu o país por seis meses, sempre com casas lotadas. Quando visitou o México em 1979, o Papa João Paulo II foi saudado com a canção "Amigo", cantada por um coro de crianças. O evento foi transmitido ao vivo para centenas de milhões de pessoas no mundo. Roberto também se engajou na ONU em prol do Ano Internacional da Criança. Nesse mesmo ano, seu ex-mordomo Nichollas Mariano publicou o livro de memórias O Rei e Eu, que foi retirado das livrarias por meio de uma ação judicial movida por Roberto Carlos.[68]

Década de 1980

Roberto em 1981

No início da década de 1980, participou de outra campanha, dessa vez para o Ano Internacional da Pessoa Deficiente. Em 1981, o cantor fez excursões internacionais e gravou o primeiro disco em inglês - outros seriam lançados em espanhol, italiano e francês. Também gravou o disco anual, que contou com sucessos como "Emoções", "Cama e Mesa" e "As Baleias". Em 1982, Maria Bethânia participou do álbum anual, no dueto "Amiga". Era a primeira vez que o cantor convidava um outro artista para participar das gravações do disco. Roberto Carlos ainda teve o sucesso "Fera Ferida", outra parceria com Erasmo. Em 1983, Roberto Carlos processou o jornalista Ruy Castro por uma reportagem na revista Status que detalhava seus romances na época da Jovem Guarda.

Em 1984, sua canção "Caminhoneiro" foi executada mais de três mil vezes nas rádios do país em um único dia e, no ano seguinte, "Verde e Amarelo" bateria esta marca ao ser tocada três mil e quinhentas vezes.[69] Em 1985, participou da campanha para ajudar as crianças da América Latina, na canção "Cantaré Cantarás" ao lado de Julio Iglesias, Gloria Estefan, José Feliciano, Plácido Domingo, entre outros. Em 1987, Roberto foi homenageado pela escola de samba Unidos do Cabuçu com o enredo "Roberto Carlos na cidade da fantasia". Ganhou em 1988 o Grammy de Melhor Cantor Latino-americano e, no ano seguinte, atingiu o topo da parada latina da Billboard. Ainda em 1989, teve grande repercussão com a canção "Amazônia". No tradicional especial de fim de ano da Rede Globo cantou sucessos como "Outra Vez" ao lado de Simone.

Década de 1990

O cantor Roberto Carlos cumprimenta o Papa João Paulo II durante a sua visita ao Brasil, em 1997.

Durante a década de 1990, o sucesso de Roberto Carlos prosseguiu tanto em nível nacional quanto internacional. Em 1992, gravou seu nome na Calçada da Fama em Miami nos Estados Unidos, para artistas latinos. Em 1993, Roberto Carlos impediu uma série de reportagens sobre sua infância no jornal Notícias Populares. Em 1994, Roberto Carlos conseguiu bater os Beatles em vendagens na América Latina, vendendo mais de 70 milhões de discos. No mesmo ano, grandes artistas do rock nacional da época, como Cássia Eller, Kid Abelha, Skank, entre outros, gravam o disco REI em que eles interpretam grandes sucessos do cantor, e este é lançado no mesmo ano. Em 1995, liderados por Roberto Frejat, grandes nomes do pop-rock brasileiro como Cássia Eller, Chico Science & Nação Zumbi, Barão Vermelho e Skank homenagearam Roberto Carlos com a gravação de canções da época da Jovem Guarda. No ano seguinte, Roberto Carlos emplacou mais um sucesso em parceria com Erasmo Carlos: "Mulher de 40"; e gravou ao lado de Julio Iglesias, Gloria Estefan, Plácido Domingo, Ricky Martin, Jon Secada, entre outros, em espanhol a canção "Puedes Llegar", o tema das Olimpíadas de Atlanta nos Estados Unidos. Já em 1997, foi lançado o álbum em língua espanhola Canciones que Amo.

Em 1998, em decorrência da doença de sua esposa Maria Rita, Roberto Carlos teve de conciliar a gravação do disco anual e o apoio à esposa internada na capital paulista. Seu disco anual, que quase não foi lançado, tinha apenas quatro canções inéditas, entre elas "O Baile da Fazenda", uma parceria com Erasmo Carlos e que contou com a participação especial de Dominguinhos, o restante das músicas foram tiradas de um show realizado pelo cantor no Olympia em São Paulo. Em 1999, o agravamento do estado de saúde de Maria Rita, seguido de sua morte em dezembro daquele ano, fez com que o cantor deixasse de apresentar o tradicional especial de final de ano na Rede Globo e não gravasse o disco anual.[70][71] A gravadora Sony acabou lançando Os 30 Grandes Sucessos Vol. 1 e 2, uma coletânea dupla com os maiores sucessos da carreira de Roberto e uma faixa inédita, a religiosa "Todas as Nossas Senhoras", escrita com Erasmo, e também o álbum Mensagens, reunindo as músicas religiosas gravadas pelo cantor ao longo de sua carreira. Ainda em 99, uma compilação com 20 sucessos em espanhol do cantor foi lançada em países latinos, ganhando disco de ouro no Uruguai.[72]

Década de 2000

Depois de um período de reclusão, Roberto Carlos retomou sua carreira com a turnê Amor Sem Limite, inaugurada em Recife, em novembro de 2000,[73][74] título da canção - feita em homenagem a Maria Rita - de maior destaque no álbum lançado em dezembro daquele mesmo ano.[75][76] Ainda naquele ano, o cantor rompeu o contrato com a gravadora Sony (ex-CBS),[77][78] após 39 anos de parceria.[79] Em 2001, Roberto recebeu inúmeras homenagens pelo 60º aniversário e gravou o álbum Acústico MTV,[80] depois de meses de negociações entre a Rede Globo e a MTV Brasil.[81][82] O álbum trouxe 14 releituras em versão acústica para antigos sucessos, alguns cantados com a participação de artistas como Samuel Rosa, do Skank (em "É Proibido Fumar"), Tony Bellotto, dos Titãs (em "É Preciso Saber Viver"), entre outros.

No ano seguinte, Roberto Carlos foi acusado pelo maestro Sebastião Braga de plagiar a melodia da sua composição "Loucuras de Amor" em "O Careta", de 1987.[83] Também foi lançado o DVD Acústico MTV,[84] que logo seria retirado de circulação devido a problemas contratuais. Em comemoração aos 90 anos do Bondinho do Pão de Açúcar, o cantor fez uma apresentação para 200 mil pessoas no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.[85] Em dezembro de 2002, Roberto Carlos foi condecorado com a Ordem do Mérito Cultural pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso na biblioteca do Palácio da Alvorada.[86] No final de 2003, apresentou-se no Ginásio do Maracanãzinho, onde foram gravadas imagens para o tradicional especial natalino na Rede Globo, e também onde foi divulgado seu novo álbum, Pra Sempre, totalmente dedicado a Maria Rita. Com nove canções inéditas, o disco contou com "O Cadillac" (única faixa escrita com Erasmo), "Acróstico" (cujas primeiras letras dos versos formam a frase "Maria Rita Meu Amor") e "Todo Mundo Me Pergunta", além da faixa título "Pra Sempre".

A polêmica biografia de RC, à venda mesmo depois da apreensão judicial (foto de André Oliveira/flickr).

Em janeiro de 2004, Roberto fez um show no Ibirapuera, em São Paulo, como parte das comemorações dos 450 anos da cidade. Em outubro do mesmo ano, o cantor lotaria o Estádio do Pacaembu, também na capital paulista, na apresentação do show Pra Sempre e que seria lançado em DVD. Após iniciar tratamento terapêutico, ele também reconheceu publicamente sofrer de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo),[87] síndrome que o levou a um comportamento excessivamente supersticioso e o fez abandonar do repertório dos espetáculos canções famosas como "Café da Manhã", "Outra Vez" e "Quero que Vá Tudo pro Inferno". Em entrevista coletiva, admitiu que poderia voltar a cantá-las, demonstrando os resultados do tratamento.[88] Desde fevereiro desse ano, Roberto produz o show Emoções em Alto Mar em seu cruzeiro MSC Preziosa.[89] No final desse ano, comemorou o 30º aniversário do primeiro especial para a Rede Globo e foi lançado o primeiro volume de sua discografia, em uma caixa por década, que reúne seus discos em formato mini-LP e sonoridade remasterizada.

Em 2005, o Jornal do Brasil organizou uma votação sobre discos que emplacaram diversos sucessos ao mesmo tempo na música brasileira. Os primeiro e o segundo lugares ficaram com Roberto Carlos, com Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, de 1967 (com sucessos como "Eu Sou Terrível", "Quando" e "Como É Grande O Meu Amor Por Você") e Roberto Carlos, de 1977 (com sucessos como "Amigo", "Outra Vez", "Cavalgada", "Falando Sério", "Pra Ser Só Minha Mulher" e "Jovens Tardes de Domingo"). Nesse mesmo ano, chegou a um acordo com o maestro Sebastião Braga, que o acusava de plagiar uma canção sua.[90] Apesar do sucesso de vendas, os trabalhos recentes de Roberto Carlos continuam a desagradar à crítica, que o considera repetitivo. Ainda naquele ano, recebeu uma indicação e venceu o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Romântica, pelo álbum Pra Sempre Ao Vivo no Pacaembu.[91]

Em 2006, o GNR lança sua versão de "Quero que Vá Tudo pro Inferno", contando, inclusive, com um clipe em que aparece o vocalista Rui Reininho. Essa nova versão fez parte do disco ContinuAcção - O Melhor de GNR Vol. 3. Em dezembro, foi lançado Duetos, um CD com quatorze canções e DVD com dezesseis faixas, que apresentava momentos tirados dos especiais gravados para a Rede Globo desde a década de 1970. No mesmo período, a Editora Planeta lançou o livro "Roberto Carlos em Detalhes", de Paulo Cesar de Araújo,[92] uma biografia não-autorizada sobre o cantor, resultado de uma pesquisa ao longo de 16 anos e reuniu depoimentos de cerca de 200 pessoas que participaram da trajetória de Roberto.[93] Roberto Carlos repudiou a publicação, alegando haver nela inverdades, e anunciou sua intenção de retirar de circulação a obra. Ainda neste ano Roberto Carlos ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Romântica com Roberto Carlos (2005).

Roberto Carlos em abril de 2009

Em janeiro de 2007, o cantor fez uma viagem à Espanha, onde gravou o primeiro álbum em espanhol em uma década: "En Vivo". A Justiça deu ganho de causa a Roberto Carlos e o livro "Roberto Carlos em Detalhes" foi retirado das lojas ao final de fevereiro de 2007.[94] Em 27 de abril de 2007, após longa audiência no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, foi determinado o recolhimento de todos os exemplares do livro.[95] Em junho, fez apresentações no Canecão. Além de participações especiais dos cantores Gilberto Gil e Zeca Pagodinho, dos jornalistas Nelson Motta e Leda Nagle e atores e atrizes consagrados, o repertório do show contou com a íntegra de "É Preciso Saber Viver", canção cujo verso "se o bem e o mal existem" o cantor se recusava a cantar fazia muito tempo, em função do TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), de que falou descontraído e apontando melhoras.

Em 2008, Roberto e Caetano Veloso fizeram juntos um show em tributo a Antônio Carlos Jobim que foi registrado no CD e DVD Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim. Nesse show participaram com eles Jaques Morelenbaum, Daniel Jobim e Wanderléa. Na ocasião em que completou 50 anos de carreira, em 2009, iniciou a turnê Roberto Carlos - 50 Anos de Música, cuja primeira apresentação foi em Cachoeiro de Itapemirim, sua cidade natal, no dia em que o Rei completou 68 anos. O show foi no Estádio Sumaré, em 19 de abril daquele ano. Em abril, aconteceu o show Elas Cantam Roberto Carlos, no Theatro Municipal de São Paulo, que contou com a participação de grandes cantoras nacionais como Adriana Calcanhoto, Alcione, Ana Carolina, Claudia Leitte, Daniela Mercury, Fafá de Belém, Fernanda Abreu, Ivete Sangalo, Luiza Possi, Marina Lima, Mart'nália, Nana Caymmi, Paula Toller, Rosemary, Sandy, Wanderléa, Zizi Possi, a apresentadora Hebe Camargo[96] e a atriz Marília Pêra. O show foi exibido pela Rede Globo em 31 de maio de 2009, e lançado em CD e DVD, com o mesmo nome de Elas Cantam Roberto Carlos, em 15 de outubro de 2009. Roberto Carlos hoi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.[97]

Década de 2010

Roberto em seu especial de 2012

Em 17 de março de 2010, gravou o CD e DVD Emoções Sertanejas ao lado de artistas da música sertaneja, como Paula Fernandes, Victor & Leo, Bruno & Marrone, César Menotti & Fabiano, Gian & Giovani, Tinoco, Sérgio Reis, Dominguinhos, Milionário & José Rico, Chitãozinho & Xororó, Almir Sater, Daniel, Leonardo, Nalva Aguiar, Roberta Miranda, Martinha, Elba Ramalho, entre outros. O especial foi exibido pela Rede Globo no dia 1º de abril do mesmo ano e lançado em CD e DVD meses depois. Pela primeira vez desde 1974 Roberto Carlos fez um show gratuito ao vivo na Praia de Copacabana no dia 25 de dezembro de 2010 para um público de 700 000 pessoas e transmitido ao vivo pela Rede Globo. O show contou com participações especiais do grupo de pagode Exaltasamba, dos sertanejos Bruno & Marrone e da cantora Paula Fernandes, do sambista Neguinho da Beija Flor e a bateria da escola de Nilópolis (que levou em seu desfile a vida do Rei Roberto Carlos para o sambódromo no carnaval de 2011), além de um coral de 200 crianças da comunidade da Rocinha.

Roberto na ultima alegoria do desfile da Beija-Flor de 2011, em sua homenagem

Em 2011, a Beija-Flor foi a grande campeã do Carnaval carioca, com o enredo "A simplicidade de um rei", sobre a vida de Roberto Carlos. Com um desfile tecnicamente perfeito, marca registrada da agremiação, a azul e branco contou com todo o carisma do Rei, que veio no último carro alegórico e levou a Marquês de Sapucaí ao delírio. Ao final do desfile, Roberto Carlos disse que chorou e sorriu na avenida. No segundo semestre o cantor realizou um show para mais de cinco mil pessoas na cidade de Jerusalém. O evento na cidade santa foi cantado em várias línguas e gravado CD e DVD com tecnologia 3D.

Em novembro de 2012, foi lançado o álbum Esse Cara Sou Eu. O álbum chegou à liderança do ranking de vendas do iTunes Brasil apenas com compras antecipadas, faltando ainda uma semana para o lançamento.[98]

Em abril de 2013, Roberto Carlos tentou impedir a venda do livro Jovem Guarda: Moda, Música e Juventude, de Maíra Zimmermann, resultado de uma dissertação de mestrado em moda, cultura e arte nos anos 1960. O livro foi publicado com apoio da FAPESP pela Estação Letras e Cores.[99] Em 4 de maio de 2013, Roberto Carlos entrou com um processo de indenização contra o presidente da Venezuela Nicolás Maduro pelo uso indevido da música Detalhes em sua campanha eleitoral.[100] Em novembro de 2013, Roberto Carlos deixou o grupo Procure Saber, formado por cantores como Caetano Veloso, Chico Buarque, Djavan, Erasmo Carlos, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Marisa Monte, que defendia a autorização prévia para biografias não autorizadas.[101] Em dezembro do mesmo ano, Roberto Carlos lançou Remixed, um EP com 5 faixas remixadas de antigos sucessos, feitas pelo grupo de Junior Lima e outros DJs.[102]

Em maio de 2014, a Companhia das Letras lançou o livro O Réu e o Rei de Paulo Cesar de Araújo, que conta os bastidores da proibição da biografia não autorizada Roberto Carlos em Detalhes.[103][104] Em novembro de 2014, a Friboi rompeu um contrato de 45 milhões com Roberto Carlos, então garoto-propaganda das carnes Friboi e dos produtos Swift. O motivo para a polêmica se deu pelas dúvidas e piadas que surgiram nas redes sociais se o Rei tinha realmente voltado a comer carne depois de 30 anos.[105][106][107] Nesse mesmo mês, Roberto Carlos lançou uma fotobiografia com quase 400 páginas que reúne mais de 4 mil fotos de toda a sua trajetória artística e pessoal.[108] No segundo semestre, o cantor realizou um show para mais de 7 mil pessoas na cidade de Las Vegas. O evento na cidade dos cassinos foi cantado em várias línguas e ocorreu no hotel MGM Grand Las Vegas e gravado em CD e DVD também com tecnologia 3D. Em dezembro de 2014, foi lançado Duetos 2, CD e DVD com doze faixas, que apresenta momentos tirados dos especiais gravados para a Rede Globo nos últimos anos. Nesse período, Roberto Carlos processou um homônimo empresário paraibano por causa do nome de uma empresa. A Justiça de São Paulo julgou improcedente a ação.[109]

Em março de 2015, o deputado federal Tiririca foi condenado a pagar uma indenização a Roberto e Erasmo Carlos por parodiar a música "O Portão"' nas eleições de 2014.[110] Pouco tempo antes, em fevereiro de 2015, Roberto Carlos pediu a retirada de suas músicas dos sites de cifras na internet.[111] Em outubro, o advogado Selmo Machado Pereira lançou o livro STF, Paulo Coelho e a biografia de Roberto Carlos pela Editora Saraiva. Nesse mesmo mês, Roberto Carlos lançou o CD e DVD Primera Fila, onde regravou seus grandes sucessos em português e espanhol com arranjos modernos. O registro ocorreu no lendário Abbey Road Studios, em comemoração aos 50 anos da primeira gravação do cantor em espanhol.[112]

Em 19 de abril de 2016, Roberto Carlos em comemoração aos seus 75 anos, realiza no Estádio Sumaré, na sua cidade natal de Cachoeiro de Itapemirim, um show para 12 mil pessoas.[113] Também em 2016, Roberto Carlos voltou a cantar a canção "Quero que Vá Tudo pro Inferno" depois de 30 anos no especial daquele fim de ano e afirmou que melhorou do TOC (transtorno obsessivo-compulsivo).[114][115]

Em abril de 2017, Roberto Carlos lançou mais um EP com as canções "Sereia",[116] "Chegaste" (em parceria com Jennifer Lopez),[117] "Vou Chegar Mais Cedo em Casa", e "Sua Estupidez". O formato de Extended Play vem sendo mantido na carreira do cantor desde o grande sucesso de vendas alcançado com o EP Esse Cara Sou Eu em 2012.[118]

Em setembro de 2018, Roberto Carlos lançou o CD Amor sín Limite,[119] com dez canções inéditas em espanhol, quatro delas recém compostas e seis versões em espanhol de músicas anteriormente gravadas em português.[120] Entre as canções do disco estão "Que Yo Te Vea",[121] "Esa Mujer" (em parceria com Alejandro Sanz)[122][123] e "Regreso".[124][125][126] O álbum também ganhou uma versão em LP, a primeira que o cantor lançou depois de 22 anos.[127][128][129][130]

Em 2022, retornou com suas habituais turnês pelo Brasil e exterior após um período de dois anos em hiato, decorrente das medidas sanitárias da pandemia de COVID-19.

Vida pessoal

Ao longo dos anos, o cantor teve casos efêmeros com várias celebridades brasileiras.[131][132]

Em 1968, casou-se em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), com Cleonice Rossi, filha do publicitário Edmundo Rossi[133] que morreu de câncer de mama em 1990.[134] Cleonice é mãe de seus dois filhos: Roberto Carlos Segundo, chamado de Segundinho ou Dudu Braga,[135] nascido em Belo Horizonte, em 14 de dezembro de 1968 e morto em 8 de setembro de 2021, em São Paulo,[136] e Luciana, nascida em 1971. Segundinho nasceu com glaucoma de difícil tratamento, com menos da metade da capacidade visual e sempre andou de bengala e acompanhado.[137] Roberto Carlos ainda assumiu a paternidade de Ana Paula Rossi Braga, filha de um namoro prévio de Cleonice em que o pai do bebê não quis assumir. Roberto, então, por amor à esposa, se apegou à filha dela e a registrou como sua filha. Em 1979, o casamento com Cleonice se desfez, iniciando um romance com a atriz Myrian Rios, com quem teve um casamento que duraria onze anos, sem filhos.

Na década de 1990, o cantor descobriu que o seu breve relacionamento com a modelo e comerciante Maria Lucila Torres gerou um filho, Rafael Carlos Torres Braga, que ele assumiu como seu filho legítimo através de teste de paternidade. À época, Maria Lucila não quis revelar a Roberto que ele a tinha engravidado por vergonha, pois foi um caso passageiro que tiveram. Ela sempre falava ao filho que Roberto era seu pai e Rafael fez o teste para realizar o desejo da mãe. Após alguns meses de ter descoberto que Roberto era seu pai, Rafael perdeu a mãe: Maria Lucila morreu de câncer de mama.[138]

Em 1996, o cantor casou-se com sua antiga namorada, a pedagoga Maria Rita Simões e não quiseram ter filhos. Eles se conheceram em 1977, quando a enteada de Roberto Carlos apresentou a amiga ao padrasto em um show no interior de São Paulo, já que Ana Paula e Maria Rita estudaram juntas, mas o pai de Maria Rita não aceitou a aproximação dos dois por Roberto ser bem mais velho. Eles se separaram e só voltaram a se reencontrar quatorze anos depois, em 1991, quando começaram a namorar.[137] Em 1998, Maria Rita foi diagnosticada com câncer em todos os órgãos e morreu em dezembro de 1999, fato que abalou profundamente Roberto Carlos.[139]

Em 17 de abril de 2010, morreu aos 96 anos Laura Moreira Braga, mãe de Roberto, vítima de infecção respiratória. A notícia da morte de sua mãe foi dada durante uma apresentação que Roberto Carlos fez no Radio City Music Hall, em Nova Iorque.[13][140] Em 16 de abril de 2011, Ana Paula, sua filha adotiva, morreu aos 47 anos nos braços do marido, o guitarrista Paulo Coelho Soares, que toca na banda de Roberto. Ana Paula, filha de Nice com Antônio Carlos Martinelli, morreu repentinamente de parada cardíaca, no seu apartamento em Moema, SP.[141] Em 8 de setembro de 2021, morre Dudu Braga (Roberto Carlos II), seu filho, devido a um câncer no peritônio.[142]

Discografia

Ver artigo principal: Discografia de Roberto Carlos

Apenas os álbuns em português do cantor

Filmografia

Ver artigo principal: Filmografia de Roberto Carlos

Principais filmes de Roberto Carlos:

Prêmios e indicações

Ao lado do cantor italiano Sergio Endrigo na entrega do prêmio do Festival de Sanremo de 1968

Ao longo de sua carreira, Roberto Carlos foi indicado e venceu diversos prêmios. Ele ganhou dois Melhores do Ano,[143][144] dois Troféu Internet,[145][146] um Prêmio da Música Brasileira,[147] um Prêmio Multishow de Música Brasileira,[148] oito Grammy Latino,[149][150][151][152][153] um Grammy Award[154] e 27 Troféu Imprensa.[carece de fontes?]

Ver também

Referências

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